Com o meu abraço
fraterno a todo o povo
da Região de Trás-os-Montes.
Sinto rasgar-me a carne a tua voz,
O teu clamor, a tua solidão;
Esta mágoa, esta dor de estarmos sós,
O teu grito de revolta é meu irmão!
Trás-os-Montes, das fragas colossais,
No teu ventre nasceram meus avós.
Herdei de ti o sangue de meus pais,
Sinto rasgar-me a carne a tua voz!
Minha terra esquecida,
Terra mártir,
Terra que não é terra, é coração
Dum povo, que a sangrar, por si reparte
O teu clamor, a tua solidão!
Fazer das fragas pão é mal eterno,
É verdade que dói, destino atroz...
Tão perto estás do céu, e é o nosso inferno
Esta mágoa, esta dor de estarmos sós!
Trás-os-Montes, de raivas e mil pragas
Está marcado o teu sagrado chão...
Bendito sejas tu povo das fragas,
Teu grito de revolta é meu irmão!
Porto, Dezembro de 1977
in O GRITO DAS FRAGAS (1983)
www.bibliothequeduvalais.com tem 1 exemplar disponivel da obra O GRITO DAS FRAGAS (1983)
(25 €). Para o adquirir ou saber mais sobre o mesmo contacte voarnapoesiablog@gmail.com
CASTRO REIS, Poeta, Escritor e Jornalista,
De seu nome completo, José de Castro Reis, nasceu na cidade do Porto a 28 de Março de 1918 na típica Freguesia de Miragaia tendo falecido a 9 de Fevereiro de 2007.
A sua dedicação e interesse pelas coisas do espirito e da cultura e em particular a sua profunda paixão pelas Musas, nasceram-lhe na alma e no coração desde muito novo, sendo relevante a sua acção no campo das actividades literárias como colaborador de diversos jornais e revistas do País e estrangeiro, tendo exercido em alguns deles, as funções de coordenador e director de "Suplementos Literários".
Sócio efectivo da Associação dos Jornalstas e Homens de Letras do Porto, bem como de diversas associações recreativas e culturais, onde, além de elemento directivo, em algumas delas, a sua actividade se evidenciou como devotado inpulsinoador da cultura, tendo sido um dos directores do Grupo de Estudos Brasileiros do Porto, e apaixonado dedicado ao estudo e intercâmbio da cultura luso-brasileira.
Poeta muito galardoado em certames literários, foi alvo em 1963 de uma expressiva homenagem no Brasil pela sua obra poética, possuindo varios louvores e condecorações, concedidas por diversas associações de recreio e cultura assim como Academias nacionais e estrangeiras.
Foi membro da Academia Internacional de "PONTZEN", de Letras, Ciências e Artes com sede em Nápoles-Italia, que, em 1980; lhe concede o grau de Académico de Mérito, e Diploma, pela sua obra poética, distinguindo-o ao mesmo tempo, com o Prémio de Poesia "Laurel de Ouro", atribuido ao seu livro de poemas "Cântico Liberto", editado em 1978 no XIV Concurso Internacional de Literatura e Arte incluindo alguns dos seus poemas, na sua Antologia Internacional Plurilingue Ilustrada -1980.
Em 1981 - é galardoado pela mesma Academia, com o prémio de poesia, "Grande Medalha Cetro de Ouro", com o qual é dstinguido no XV Concurso Internacional de Selecção e de Literatura e Arte, e que, em 1982, lhe confere também o Prémio de Poesia "Coroa de Ouro", com a inclusão das produções premiadas, nas Antologias Internacionais, publicadas por aquela Academia.
Foi também membro activo da Academia de "Artes Ciências e Letras", de Paris, que, em Abril de 1983 o distingue com o alto galardão "Medalha de Prata e Diploma Honorifico".
Pertenceu como membro directivo, à antiga Sociedade Portuguesa das Ciências, Artes e Letras, (Academia Portuense), que o louvou algumas vezes pelos altos serviços prestados àquela instituição, e fundou e dirigiu com outros elementos, o Grupo de Acção Recreativa e Cultural Semente Nova (GARS).
Algumas das suas obras publicadas : “Amor e Cruz” (poemas – 1960); “Cântico Liberto” (poemas – 1978); “O Grito das Fragas (Poemas – 1983); “Esta Cidade que Eu Amo” (Poemas – 1985); “Bodas da Primavera par a Paz” (Poemas – 1989) e “Etéreas Sinfonias de Natal” (Poemas – 1997).
fraterno a todo o povo
da Região de Trás-os-Montes.
Sinto rasgar-me a carne a tua voz,
O teu clamor, a tua solidão;
Esta mágoa, esta dor de estarmos sós,
O teu grito de revolta é meu irmão!
Trás-os-Montes, das fragas colossais,
No teu ventre nasceram meus avós.
Herdei de ti o sangue de meus pais,
Sinto rasgar-me a carne a tua voz!
Minha terra esquecida,
Terra mártir,
Terra que não é terra, é coração
Dum povo, que a sangrar, por si reparte
O teu clamor, a tua solidão!
Fazer das fragas pão é mal eterno,
É verdade que dói, destino atroz...
Tão perto estás do céu, e é o nosso inferno
Esta mágoa, esta dor de estarmos sós!
Trás-os-Montes, de raivas e mil pragas
Está marcado o teu sagrado chão...
Bendito sejas tu povo das fragas,
Teu grito de revolta é meu irmão!
Porto, Dezembro de 1977
in O GRITO DAS FRAGAS (1983)
www.bibliothequeduvalais.com tem 1 exemplar disponivel da obra O GRITO DAS FRAGAS (1983)
(25 €). Para o adquirir ou saber mais sobre o mesmo contacte voarnapoesiablog@gmail.com
CASTRO REIS, Poeta, Escritor e Jornalista,
De seu nome completo, José de Castro Reis, nasceu na cidade do Porto a 28 de Março de 1918 na típica Freguesia de Miragaia tendo falecido a 9 de Fevereiro de 2007.
A sua dedicação e interesse pelas coisas do espirito e da cultura e em particular a sua profunda paixão pelas Musas, nasceram-lhe na alma e no coração desde muito novo, sendo relevante a sua acção no campo das actividades literárias como colaborador de diversos jornais e revistas do País e estrangeiro, tendo exercido em alguns deles, as funções de coordenador e director de "Suplementos Literários".
Sócio efectivo da Associação dos Jornalstas e Homens de Letras do Porto, bem como de diversas associações recreativas e culturais, onde, além de elemento directivo, em algumas delas, a sua actividade se evidenciou como devotado inpulsinoador da cultura, tendo sido um dos directores do Grupo de Estudos Brasileiros do Porto, e apaixonado dedicado ao estudo e intercâmbio da cultura luso-brasileira.
Poeta muito galardoado em certames literários, foi alvo em 1963 de uma expressiva homenagem no Brasil pela sua obra poética, possuindo varios louvores e condecorações, concedidas por diversas associações de recreio e cultura assim como Academias nacionais e estrangeiras.
Foi membro da Academia Internacional de "PONTZEN", de Letras, Ciências e Artes com sede em Nápoles-Italia, que, em 1980; lhe concede o grau de Académico de Mérito, e Diploma, pela sua obra poética, distinguindo-o ao mesmo tempo, com o Prémio de Poesia "Laurel de Ouro", atribuido ao seu livro de poemas "Cântico Liberto", editado em 1978 no XIV Concurso Internacional de Literatura e Arte incluindo alguns dos seus poemas, na sua Antologia Internacional Plurilingue Ilustrada -1980.
Em 1981 - é galardoado pela mesma Academia, com o prémio de poesia, "Grande Medalha Cetro de Ouro", com o qual é dstinguido no XV Concurso Internacional de Selecção e de Literatura e Arte, e que, em 1982, lhe confere também o Prémio de Poesia "Coroa de Ouro", com a inclusão das produções premiadas, nas Antologias Internacionais, publicadas por aquela Academia.
Foi também membro activo da Academia de "Artes Ciências e Letras", de Paris, que, em Abril de 1983 o distingue com o alto galardão "Medalha de Prata e Diploma Honorifico".
Pertenceu como membro directivo, à antiga Sociedade Portuguesa das Ciências, Artes e Letras, (Academia Portuense), que o louvou algumas vezes pelos altos serviços prestados àquela instituição, e fundou e dirigiu com outros elementos, o Grupo de Acção Recreativa e Cultural Semente Nova (GARS).
Algumas das suas obras publicadas : “Amor e Cruz” (poemas – 1960); “Cântico Liberto” (poemas – 1978); “O Grito das Fragas (Poemas – 1983); “Esta Cidade que Eu Amo” (Poemas – 1985); “Bodas da Primavera par a Paz” (Poemas – 1989) e “Etéreas Sinfonias de Natal” (Poemas – 1997).
Sem comentários:
Enviar um comentário