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Desde 17 de Agosto 2012

domingo, 29 de setembro de 2013

DESPERTAR - Gilberto Wallace Battilana


Gilberto Wallace Battilana
DESPERTAR



Desperta, o dia já nos espia,
a manhã, doce tecelã,...
abre a janela
e, na luz da sua tela,
te vejo: jamais estiveste tão bela.
Não desmanches o nosso abraço,
o amor vence o cansaço.
Envolto nos teus cabelos revoltos,
não me importa que o tempo siga,
faço de repouso a minha fadiga.
O sentimento que eu não conhecia,
em ti descobri,
além das tuas ardentes coxas.
Tua beleza me faz invulnerável.
Esquece em outro lado o passado,
só a paixão me interessa.
 
 

sábado, 28 de setembro de 2013

POESIA PARA CRIANÇAS Um Grupo onde as crianças são o mote III


Desenho animado

Adoro desenho animado,
vejo sempre na televisão.
O Pateta é muito engraçado
e o Pluto ajuda na diversão.

Pato Donald é enrolado
se mete sempre em confusão.
Com Magali ao seu lado,
fica mais tonto ainda de paixão.

O Mikey parece descontrolado
fica sem controle da situação,
parece até que está enfeitiçado.

Mais para ele é muito complicado
encontrar a Minie nessa ação,
pois ela mexe com seu coração.

De Julia Travassos e Veronica de Mello 25/09/2013


Desenho animado

No meu mundo encantado
Tudo pode acontecer
Tenho desenhos para todos os lados
Ajudando-me a crescer

É uma festa sem igual
Tem o pateta
E também o pica pau

Super heróis
Super vilões
Mas eu gosto mesmo
É de emoções!

Enide santos 24/09/13





A FANTASIA

No mundo da fantasia
que amarraram o voar
na tela branca da vida
passa por lá o brincar
desenho feite de tinta
lindos de olhar e amar.

Super man, mulher maravilha
estão ali juntos a lutar
Flintstone e thundercats
com espada a levantar.

Teletubbies, homem aranha
Na teia do pok mon
tio patinhas e pica-pau
pateta sempre azarão.

Os Simpson e Batman
tone e Jerry que apronta
super poderosa escapa
junto ao capitão America.

formiga atômica super chock
liga da justiça ninguém atente
dragon Ball em seu enfoque
  naruto nunquinha aprende.

Dinossauro e dona Monica
com Popeye e super heróis
The smurfs são mesmo bronca
e assim o mundo constrói.

Sonhos não acabam mais
meu senhor homem de ferro
um o coração igual ao teu
é tudo que eu quero ter
para ampliar a minha vida
e ficar bem no meu viver.

Antonio Montes 23/09/13

POESIA PARA CRIANÇAS Um Grupo onde as crianças são o mote II


Prof.ª Fatuca Silva

ELE É ALEGRIA

Hoje vou ao circo
Vê o palhacinho Pimpão
Ele é divertido
Ele traz emoção!
Encanta a todos
É pura magia
Às vezes declama
Belas poesias!
Faz de tudo um pouco
Ele é diferente
Às vezes bailarina
Ele dança pra gente!
Já no picadeiro
Faz gracinhas no ar
Dar cambalhotas
Pra lá e pra cá!
Como malabarista
Ele é exemplar
Objetos no ar
Ele faz flutuar!
Também é mágico
Engana os olhos da gente
Faz sumir e desaparecer coisas
De um jeito diferente!
Traços bonitos
No rosto ele tem
Só traz alegria
Esse artista do bem!


Bosco da Cruz

No circo...

Eu queria viver.
Aprender a brincar
E brincar de aprender.
Sentir a alegria verdadeira...
Entre palhaços,bailarinas,trapezistas,
Maravilhosos artistas...
E muitas crianças arteiras.





Julia Travassos.

Circo encantado

Circo encantado
que encanta todo mundo
lá tem palhaço enfeitado
que eu como toda criança
tenho um amor profundo.

No circo também tem
lindos animais
que não esquecerei jamais.

Vi leões, macaquinhos e elefantes
e mágicas impressionantes.




Oswaldo Genofre .

Lá vem o equilibrista,
em cima da corda bamba.
O coitado leva um tombo,
bem na hora de dar o passo!
Pudera, ele viu o palhaço,
dando uma de trapezista...



Eladir Souza

Vida na Terra

Eu moro aqui mesmo
com vocês!
Penso que estranho vocês
na verdade, eu que sou
Um bicho esquisito!

Corto árvores
Arranco flores
Mato vários de vocês pra comer ...

Um dia, vou morrer
Só porque,
eu não soube viver!

Vou tentar mudar
Esse meu jeito
doido de viver!
Pra estar pra sempre
Com vocês!!!
Amo a vida na Terra!
Salve a Terra!







Prf.ª Fatuca Silva

DIA DO ZOOLÓGICO

Chegou final de semana
A menina fica contente
Vai visitar o zoológico
E vê bichos diferentes!
Vai vê a girafa botar
No pescoço um colar
E o maravilhoso leão
Mostrar que é valentão!
Vai vê o bicho preguiça
Com garras afiadíssimas
E grandão elefante
Com tromba toda elegante!
Vai vê o peralta macaco
pulando de galho em galho
E a famosa onça pintada
Se mostrando paqueirada
Dizendo pro belo tigre
Que quer ser sua namorada!
Tudo isso é divertido
Maravilhoso ela diz
A visita do zoológico
É seu dia mais feliz!!!


Irá Rodrigues

MEU DOMINGO

Passei no zoológico
Encontrei um urubu
De sapato azul...
Uma girafa
Dançando
Na boquinha da garrafa...
Um leão que adorava
Tocar violão...
Uma raposa
Que se dizia cantora...
Os bichos
Enlouqueceram
Até um bode
Que dizia
Ser cantor de pagode...
Mas foi bom demais
Um dia com os animais...


Leonel Anjos Neves

Sou uma menina,
Tenho sete anos de idade,
Não conheço patavina
De maldade.
Na semana passada
Fui ao jardim zoológico
Ver a bicharada
No seu habitat ilógico.
Todos estavam
Bem cuidados,
Alguns até brincavam
Agrilhoados.
Vês aquele ali,
Fez o papá menção,
Só já existe aqui,
Está em vias d`extinção.
Deixá-los viver
Em liberdade
Devia ser o sumo dever
Da humanidade.
Gostei de vê-los,
Não digo que não,
Mas resolvi libertá-los
No meu coração.

Oswaldo Genofre

Cada bicho no seu lugar

O animal num zoológico,
não pode ter significado.
Ninguém quer ser preso,
nem ao menos, enjaulado.

Ali dentro, não há vida,
nem que imite a natureza.
Apenas veremos a sombra,
da sua perdida beleza...

A alegação pedagógica,
torna-se mais vil e cruel.
O seu habitat é a floresta,
cada um com seu papel...

E, se fosse o contrário?
O homem em exposição,
com a bicharada a olhar,
o racional em extinção...

As crianças entenderão
o valor de todos animais
das plantas e da natureza,
ainda mais, nos dias atuais.

O progresso da tecnologia,
resolverá esse problema:
os zoológicos serão virtuais,
e o bicho, no ecossistema...





Denise Alves de Paula

A MENINA E O PLANETA

Certo dia uma linda menina queria ajudar
A cuidar do planeta e pôs-se a pensar
No que poderia fazer pra colabora.

Então subiu no rabo de um belo cometa
Passeou pelo planeta pra tentar descobrir
Ver o que acontecia com a sua luneta.

Sobrevoou o mar e viu muita poluição
Tantos peixes e animais estavam mortos
E aquilo doeu fundo no coração

Então foi ver as ditas belas florestas
Mas desmatadas com as queimadas só.
Bichos sem lar, grandes clareiras abertas.

Olhou para o céu e havia um enorme buraco
E viu que a Terra estava sendo destruída
Pelo próprio homem, era certo era fato.

Então pensou consigo...Os adultos destroem
E como eu tão pequenina poderia ajudar?...
Disse então: Já sei! Vou fazer a minha parte.

Vou cobrar mais dos adultos o meu futuro
E a todos meus amigos vou tentar explicar
que precisamos cuidar do planeta, nosso lar.



Antonio Montes

O INICIO

Um átomo pensamento vontade
plano de uma vida em um ser
um viver encomenda uma vaidade
o início de uma vida um nascer
um sonho um plano uma realidade
um direito de mundo um crescer.

Derrepente, sim gente esta pequeno!”
Toda uma luz em um inicio de um dia
o crepúsculo da noite primeiro sereno
a esperança do amor à tenra alegria
um ser a nascer em um grão de terreno
em universo a crescer cheio de fantasia.

Uma semente pequena a moldar o mundo
o feito, feito com o senhor sentimento
e tudo gira em momento e segundo
escondendo-se em lombo de jumento
a migalha de um meigo amor tão profundo.

E surge por ai plantando a paixão
sempre a espera de um solida harmonia
molda-se a paz pra todo coração
resplandece o amor na escuridão do dia.


Irá Rodrigues

Não sei
Se eu quero crescer
Adulto é complicado
Melhor ser criança
E viver apenas
De esperança...
Onde o mundo
É colorido
Tristeza
A gente esconde
Bem dentro da gaveta...
Adulto não sabe brincar
Só trabalha, trabalha.
E no fundo só atrapalha.


Prf.ª Fatuca Silva

VONTADE DE VOLTAR

Dos brinquedos de criança
Ela chora ao lembrar
Que ficaram esquecidos
Num armário a guardar!

Bate no peito saudade
Uma vontade de voltar
Ir de encontro ao passado
E criança outra vez virar!

Ter de volta a esperança
Correr, pular, brincar
Fantasiar um futuro
Onde só coisas boas há!

No coração da criança
Não cabe preocupação
Nele só há espaço
Pro prazer e diversão!


Richard Courmayeur

O teu desabrochar...

Jamais, bem sei, me irei esquecer
Daquela bendita noite a brilhar
O grande dia em que te vi nascer
Do ventre da tua mãe desabrochar!

Eras uma flor pequenina e frágil
Uma boneca linda, ágil, encantadora;
Aos meus olhos uma princesa dócil
Aos do mundo, a minha filha promissora...

E os dias correndo, foram passando
Cada dia, semana, mês... cada ano de idade
O teu espaço, bravamente, vens conquistando
Plena de inteligência, graciosidade e bondade

Agora,uma bela e energética adolescente
Quase mulher, líder, autônoma a florescer
Com sede de saber, corajosa irreverente
A fonte do meu orgulho que nasceu para vencer!


Oswaldo Genofre

Apenas crescer

Embaixo da mangueira,
o menino e sua imaginação.
À sua mente aventureira,
não lhe faltava motivação.

Fazer o quê se era criança,
sem de si, ter seu sustento,
Bem cheio de esperança,
ele punha fé no seu talento...

Ele queria o céu e o mar,
o bolso, com muito dinheiro.
A alta montanha dominar,
ou, ainda, ser um banqueiro...

Ele sabia que teria a sorte,
se confiasse na inteligência,
Faltava-lhe traçar se norte,
com toda a sua paciência...

Caindo como uma “teteia”
assim do nada, de repente,
veio a ele, uma bela ideia,
que o tornaria importante...

De todos seria o maioral,
e, todo o mundo o conhecer.
Faltava uma coisa crucial:
ele só precisaria, crescer!


Leonel A Neves

Sou uma criança, eu sei
Tenho apenas dez anos.
Nunca como agora almejei
Ser como meus manos:

Futebolista profissional,
Jogar à bola, ganhar dinheiro,
Ajudar quem passa mal
No meu país e no estrangeiro;

Professor a tempo inteiro,
Preparar prà vida o cidadão,
Fazê-lo médico, engenheiro,
Garantir-lhe uma profissão.

Mas pra isso preciso crescer,
Pubescer, fazer a universidade,
Não desistir nem esmorecer,
Cultivar a honra e a humildade.

Crescer por dentro e por fora,
Ter liberdade, ser responsável.
Estou ansioso, não vejo a hora
De ser um adulto respeitável.


Prf.ª Fatuca Silva

FASCÍNIO DAS CRIANÇAS

Quem nunca gargalhou
Vendo um desenho animada?
Ficou algumas horas parado
De olho na telinha vidrado?
Eles são engraçados
Amados também
Há personagens do "mal"
Do "bem" também tem!
Há sempre na trama
Uma boa conspiração
Onde sempre vence o bem
E o mal não ganha não!
Da Pantera Cor de Rosa
Irei sempre lembrar
Com aqueles passos lentos
Toda feia a desfilar!
E do querido Pica Pau
Com suas travessuras cantando
Um super- herói imbatível
De geração a geração encantando!


Bosco da Cruz

Festa animada

Fui convidado...
Para a festa
Dos desenhos animados.

Assim que cheguei...
Fiquei todo prosa,
Pois fui recebido
Pela Pantera-cor-de-rosa

Logo chegou o Fred Flinstones,
Com o seu iabadabadoo
Brincando e pedindo:
-Dá a pata Scobidoo

Vocês não fazem ideia...
Como a festa foi legal
Conversei com o Zé Colmeia
E o seu amigo Catatau.
Corri com o Papa-léguas,
Brinquei com o Pica pau.
Foi uma noite inesquecivel...
Festa incrível,eu jamais vi outra igual!


Oswaldo Genofre

Tio Patinhas

De quase toda Patópolis,o dono,
dos patos do mundo, o mais rico,
considera-se rei,mesmo sem trono,
fazendo fortuna,onde põe seu bico...

O velho pato, o grande capitalista,
dos seus parentes, mais mesquinhos
não ajuda ninguém, de tão egoísta,
nem mesmo o Donald, seu sobrinho...

Como todo bom escocês, barbudo,
sempre coma inseparável bengala,
nunca será querido, o pato sisudo...
Hoje em dia, é ainda um pão duro,
por todas as histórias, a mesma fala,
para que seu dinheiro, fique seguro...



sexta-feira, 27 de setembro de 2013

POESIA PARA CRIANÇAS Um Grupo onde as crianças são o mote






Daniela Valadares Aleixo

Meu amigo peludo

Meu amigo peludo
eu adoro acordar
e com você conversar
e mesmo que não
me responda com palavras,
eu entendo seu olhar
E quando me beija
com uma lambida
está pronto a me apoiar
Preciso te agradecer
por sempre entender
meu jeito maroto de ser .




Leonel Anjos Neves

Quando for grande quero ser
Gosto muito de animais.
Em casa tenho cães e gatos.
A mamã diz que são demais,
O papá diz que lhe roem sapatos.
São os meus amigos preferidos,
Nunca se cansam de brincar comigo,
Passamos horas a fio divertidos,
Ficar longe deles não consigo.
Quando for grande quero ser
Veterinária pra cuidar da bicheza.
Adoro ouvir seu coração bater,
Admiro seu afeto e lhaneza.




Fatuca Silva

FASE BELA

Infância que fase bela
Eu gosto de recordar
Reviver alguns momentos
Com eles me deliciar
nessa vida tudo passa
Nesse mundo de ilusão
Os sonhos de uma criança
São como bolhas de sabão
Vivem e depois somem
Voltam novamente se vão
No mundo encantado da criança
Onde o ingrediente é a emoção.



Profª Fatuca Silva Bosco da Cruz

A menina...

Examina...
O cachorrinho.
Todas as partes,
Das patas ao rabinho.
Chega à seguinte conclusão:
Ele não tem nada,não!
Só precisa de carinho



Oswaldo Genofre

Felicidade

Nas asas da imaginação,
podemos nosso caminho seguir.
Naquilo que brinca a menina,
fica exposto o coração.

A criança, como ninguém,
viajando na força do vento,
transforma em realidade,
qual seja a sua ilusão...

Feliz será, então,
no jeito mais terno e bonito,
usando todo o sentimento,
nas asas da imaginação...




Marco Aurelio Tisi

A menina Doutorzinha

A menininha Lourinha,
agora é doutorzinha,
e esta a escutar,
o badalar do coraçãozinho,
do seu lindo cachorrinho,
e ao mesmo tempo,
sonhando para quando for
gente grande,
ser uma Veterinária elegante



Ira Rodrigues

Família

Tem gente que acha
Que é só pai, mãe
Irmão avó e avô
Mas família é amor
É aconchego e calor...

Família tem amigos
Tem folia e tem alegria
É feita de graça
Tem brincadeiras
Mas entre irmãos
Tem muita pirraça...

Família é assim
Tudo igual
Só muda de endereço
Umas bem amadas
Outras desajustadas...

Mas aqui nessa família
É amor de mais da conta
Quem concordar
Continua nessa folia...


Irá Rodrigues

Familia

Dina, uma patinha,
E Bino, um patinho,
Vivem na sua casinha
Respirando amor e carinho.

São um casal feliz
E triste simultaneamente,
Falta ali um petiz
Que não tem infelizmente.

Um dia bate-lhes à porta
Um patinho lindo e jovem
Dizendo que a mãe é morta
E que pai também já não tem.

Gostas desta casinha?
Pergunta Bino ao patinho.
Sim, é mais linda que a minha,
Diz o jovem, tristinho.

Dina e Bino adotam
O belo e jovem Pília,
Que cuidam e amam
E são uma real família.


Bosco da Cruz

Família

Vovô...
Na cadeira de balanço.
Ali,no canto,
Um cachorrinho
Brincalhão e manso
Os netinhos...
Brincando no quintal
As roupas...
Secando no varal
A mãe,cuidando de tudo
Família...base para o mundo


Veronica de Mello

Família

Família é tudo de bom
nos apoia e faz feliz
cada uma tem um dom
por isso dela sou aprendiz.

Família é joia rara
isso não posso negar
nos ajuda e ampara
se momentos ruins chegar.

Família é sonho real
tudo suporta de verdade
por isso a ela sou leal
e nunca esquecerei sua bondade.


José Manuel Cabrita Neves

UMA ALEGRE CAPOEIRA

Habitam uma alegre capoeira:
Um galo cheio de penas coloridas
E uma linda galinha poedeira:
Ambos felizes com as suas vidas…

Pela manhã, logo ao romper do dia,
O galo canta com a voz trinada!
E arrasta a sua asa à companhia,
Como cumprimentando a namorada…

A galinha feliz com o companheiro,
Vai-se baixando para a galadela;
Depois choca os ovos no palheiro
E com todo o carinho se desvela!...

Vão saindo da casca lentamente,
Com a sua penugem amarela!
E a sua mãe galinha ternamente,
Os aconchega pra debaixo dela!...



quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Nadir Afonso




Arquitecto e pintor português, Nadir Afonso Rodrigues nasceu a 4 de Dezembro de 1920, em Chaves. Com 17 anos de idade matriculou-se em Arquitectura, na Escola Superior de Belas-Artes do Porto, onde acabou por se diplomar. Ainda como aluno daquela Escola, começou a expor os seus trabalhos e, até 1946, fez parte do conjunto de artistas que expunham no "Grupo dos Independentes". Adepto do paisagismo matérico, quase expressionista, onde o Norte de Portugal é o tema dominante, o pequeno óleo de 1945, Vasilhas, anunciava já o abstraccionismo geométrico a que aderiu por influência de Fernando Lanhas. Com Composição Irisada (1946) procurou obter uma síntese entre o surrealismo e o abstraccionismo.
Em 1946 viajou para França onde, na École des Beaux-Arts de Paris, estudou pintura e obteve do governo francês, por intermédio de Cândido Portinari, uma bolsa de estudo. Foi, posteriormente, colaborador do arquitecto Le Corbusier, nomeadamente no projecto da cidade de Marselha (Cité Radieuse), e utilizou durante algum tempo o atelier de Fernand Léger. Em 1952 partiu para o Brasil, onde colaborou com o arquitecto Óscar Niemeyer e em 1954 regressou a Paris, retomando, no Atelier d'Art Abstrait, o contacto com artistas orientados na procura da arte cinética como, por exempo, Vasarely, Herbin e Mortensen. A pesquisa do sentido do ritmo e a tentativa de recriar o movimento real levou-o a pintar quadros "cinéticos", frequentemente intitulados "Espacilimitado" (Espacillimité), chegando mesmo a expô-los no Salon des Réalités Nouvelles (1958). No início dos anos 60, regressado a Portugal, a sua geometria passou a sugerir espaços, geralmente citadinos. Por volta de 1965, Nadir Afonso abandona definitivamente a Arquitectura e, tomando consciência da sua falta de adaptação ao meio artístico português, isola-se, dedicando-se integralmente à criação.
Uma característica do seu trabalho é o remanuseamento das obras, que vai alterando ao longo dos anos com o seu amadurecimento teórico. As várias fases de alguns trabalhos estão fixadas no seu livro Les Mécanismes de La Création Artistique, publicado em 1970. Nadir procura, acima de tudo, "a pura harmonia", utilizando cores puras, que organiza em formas decorativas ou sequências geométricas sugerindo um ritmo ou efeitos ópticos.
A sua obra tem vindo a ser merecedora de inúmeros prémios e distinções, nomeadamente o Prémio Nacional de Pintura (1967), a representação de Portugal na Bienal de S. Paulo (1969), o Prémio Amadeo de Souza-Cardoso (1969), a atribuição da medalha de ouro da cidade de Chaves e sessões de homenagem, quer na Bienal de Cerveira (2003) quer na 2.ª Feira de Arte Contemporânea do Estoril (2004). Em 1993, foi realizado, sobre Nadir Afonso, um filme de Jorge Campos para a Radiotelevisão Portuguesa. O artista envolveu-se, juntamente com Lagoa Henriques, no projecto de painéis para o Metropolitano de Lisboa com São Sebastião e encontra-se representado em museus de cidades do mundo como Lisboa, Porto, Amarante, Rio de Janeiro, S. Paulo, Budapeste, Paris, Wurzburg e Berlim. Nadir Afonso é membro da Ordem Militar Santiago de Espada e da Academia Nacional de Belas-Artes.

www.nadirafonso.com/vida/

 
 
 
 

 
 
 
 

 

--- A GUERRA ---



---A GUERRA---

Esse monstro repugnante que nos persegue dia a dia, serviu de tema para todos os amigos que desejaram participar. ...
 
DESAFIO TEMÁTICO

---A GUERRA---

Esse monstro repugnante que nos persegue dia a dia, servirá de tema para todos os amigos que desejem participar. 
Em poesia ou prosa e limitado a uma participação por autor.
Deverá ser publicado em comentários abaixo da foto.
Por favor não comente os trabalhos publicados, simplesmente Goste/Curta a(s) publicação (ões) que mais lhe agradarem.


Bora lá! Voar é o nosso destino!

(Lembramos que conforme mencionado na descrição do grupo, todos os direitos sobre os trabalhos publicados são cedidos à administração para eventual publicação em qualquer tipo de base.)




Solange Moreira de Souza
GUERRA

Desde que mundo
É mundo esta grande
E cruel insatisfação
Persegue o ser.
Agora muito mais.
Com o arsenal
Desenvolvido pelo
Homem.
O nome é ameaça
Global.
Uma guerra desumana.
Ataca sem dó crianças
Jovens e velhos.
E vêm as dores e feridas
No corpo e na alma.
Triste era.
Desta guerra.
O ser contra o ser.
A sede do poder
Que cega.
Fere e mata.
Ira Rodrigues
Guerra

É céu sem estrelas
Carcaça no chão
É choro sem fim
É vida sem razão...
É o negro da noite
É embalo de dor
É bruma sem explicação
É falta de amor...
É mãe que chora
Ao som de metralhadora
É grito que cala
É silencio que fala...


Mari Alves



Por que tanta guerra
Se amar é tão bom?
Por que tanta destruição
Se o melhor é construir?
Viver em um mundo
Com paz e harmonia
Pessoas se unindo
Vivendo a beleza
De um mundo feliz
Vamos dar um basta
A falta de humanidade
Dizer não à guerra
Daremos as mãos
E assim viveremos
Como grandes irmãos

Bosco da Cruz
Corpos no chão
Fumaça no céu
Morte e destruição
Guerra...
Atroz e cruel



Francisco Costa
Ali havia lírios
E petúnias
E veio a pólvora
E o fogo, a fúria.

Agora só pétalas
Espalhadas
Folhas decepadas
E mais nada.



Maria Batista
QUEM FAZ A GUERRA

Esquecem sentimentos!
De alma vazia,
Largam bombas,
Destroçam vontades,
Espalham o terror...!
Tornam-se sombras,
Do que um dia já foram.
Seres ocos!
Marcham, comandam arrepios,
Fazem a vida ainda mais fria,
Rasgam sonhos e verdades,
Deixam o mundo desprovido de Amor...
Constroem, alimentam a guerra,
São homens loucos!





Bruno Junger Mafra
GUERRA

em apenas um turbilhão
se dilacera
amor
esperança

...sonhos

macabra dança
em seu rituais
medonhos

Revés de pássaros
e de asas
onde a fraternidade
faz seu ninho

A guerra não é o nada
dela é que
surge
o tudo do tudo
resultando em nada

versos lindos
lidos
por paredes
destroçadas



Eliralesch Peace
Depois da fumaça
fica um véu triste
da lembraça minha
pelas almas inocentes
que rápida ou lentamente
foram mortas
pelas outras mentes
diabólicas e inconsequentes



Margarida Cimbolini
A guerra não é o contrário da PAZ mas a ausência dela.



Geane Masago
A guerra
____________________________ A dita e dura

Voce que, nunca se foi,
permaneceu num tal de bola-rebola
todos os santos dias, no meio da gente.
Fomos-somos, os verdadeiros guerrilheiros,
de nós mesmos, e nem sequer percebemos...

***

Mas, a gente que não é bobo, nem nada. Continuará.
Sem que, mal -algum- nos detenha.
Ela não vai mais, bolar a gente.
Mesmo que, sem um gato pra puxar com o rabo.
Bora pra frente, guerrilheiros...

Quem quiser, que acompanhe a canção.
Porque, eu vou....

E porque, não? Né, Caê?!

Nota: Uma pequena homenagem à esse povo guerreiro de garra e tão cheio graça!




Zé Loureiro
AMANTE DA TERRA

Peito p'ra fora, barriga para dentro!
Assim o ordenava aquele sargento.

Eu angustiava,
transia de medo.
Sofria, calava,
guardava segredo.

Segredo do medo,
do medo da guerra,
e do vil enrredo,
que nela se encerra.

Acima, vai abaixo, olhar em frente!
Assim o ordenava, aquele tenente.

E eu odiava,
mas obedecia.
Meu medo calava.
As ordens cumpria.

Cumpria a direito,
por medo sentir,
com falta de jeito,
p'ra ordens cumprir.

Companhia! Em freeeente: pela nação!
Assim o ordenava, aquele capitão.

E não entendia,
o fim de tal passo.
Meu medo crescia,
sentia embaraço..

Crescia embaraço,
por não entender.
Temia tal passo.
queria viver.

Tropas! Atenção: um passo adiante!
Assim o ordenou, aquele comandante.

Então entendi,
o porquê do medo,
e me decidi,
abrir meu segredo:

Desprezo da guerra.
A paz eu amar.
Amante da Terra,
só por si lutar.




Fatuca Silva
A PAZ É A GENTE QUE FAZ
A violência é feia
A violência destrói
A violência desqualifica
A violência dói!
A paz é boa
A paz constrói
A paz edifica
A paz não dói!
Diga "não" a violência
Diga "sim" a paz
Reivindicando seus direitos
como pessoas normais



Maria Alice
Guerra

Sou uma que não liga
Prefiro a paz
Para que olhar a guerra
Prefiro olhar os anjos da paz
Somos os que a fazemos se não nos orientarmos
Para a guerra já existe o governo
Esse provoca a fome
E as crianças do mundo inteiro
Já perceberam que o mundo anda as cambalhotas
Temos que lhes dizer para terem calma
Até o governo meditar no que faz
Anda tudo sem saber para onde vai
Olha o Horizonte só vê tubarões
Daqueles horríveis que comem crianças
É até o mar sofre os glutões lá aparecem
Mas não quero ver!
Nem pensar!
Para quê?
Não posso combater
Só posso lamentar
Lamentações só não chega arregaçar as mangas
Para mostrar como se faz!
Os anos andam desorientados prefiro sorrir-lhes e acalma-los
Lá vou eu ver as crianças
Essas é que prefiro proteger
Os animais como sofrem com a fome
Mas não sou Deus sou apenas uma cristã
Que posso rezar!
E faço de vez enquanto
Não , não a quero
Prefiro paz e sossego
Por isso sou a Maria
Não sou santa
Mas sou da paz

MARIA FERNANDES



Mila Lopes
É URGENTE

É urgente a paz,
Construir um mundo novo.
Destruir!
O ódio…
A violência...
É urgente!
Acabar com a guerra,
Encontrar uma razão de viver.
É urgente!
A união entre toda a gente.
Ser livre…
Amar…
Cantar...
É urgente!
Encontrar um amigo,
Deixar de ter medo.
Da ignorância...
Lutar pela nossa liberdade.
Mesmo que seja,
Contra toda a sociedade.



Claudio Manoel
Verão e Invernos

Naquele verão
De tantos invernos
O Homem compreendeu
A sua plenitude
A sua magnitude
Para o bem e para o mal
Pois não bastaram
Os campos devastados
Os corpos empilhados
Os espíritos massacrados
O terror suplantou o terror
E o Homem plantou
Uma rosa
Já nascida despedaçada
Pálida e completa
Impiedosa
E repleta de ausências.
Naquele verão
De tantos invernos
Nasceu um novo mundo
E um novo homem
E um novo futuro
Mais tênues e temerosos
Na complexidade revelada
De palavras
No ritmo descompassado
De corações
No toque sutil
De um olhar
Agora hesitante.
Naquele verão
De tantos invernos
As mãos ficaram paralisadas
E naquele crepúsculo
Terrível e inevitável
Que se criou
As almas,
As almas que antes apenas sonhavam,
Se calaram.

Cláudio Manoel de Almeida



Manuel Santos


Atómico

Não quero mais nada,
Nem amor, nem guerra
Nenhuma vitória
Me pode dar paz
Não quero o poder.
Mas vê se não erra...
Quero que me faça,
No que me desfaz!!

m.sts (21.9.2013)





A Orgia.

Tirânica obsessão essa;
onde os objectivos se sobrepõem à razão,
e se trucidam todos os direitos.

Aí; onde os déspotas rejubilam,
em sórdido banquete.
Em que na ementa consta:
Entradas - Fantasia diplomática
Prato Principal - Inocentes "à la carte"
Sobremesa - Danos Colaterais (como hábito)
Para beber - Sangue Fresco (com e sem gás)
Antes do repasto; um discurso de agradecimento,
aos caciques convidados,
em forma de oração de graças.
Deles constam todos os ignobeis senhores do mundo,
e até;
julgam eles, dos arredores.
O ambiente é garantido;
lá fora, o sol escondeu-se;
a noite também!
No ar, um fétido aroma a morte;
paira.
O medo chegou!
O mundo encolhe-se...
A paz finou.
A orgia, vai começar!

Ⓒ Soleil de la nuit _vv


Adriana Dias da Silva
(TEXTO SOBRE GUERRA...)
 " Na força da palavra guerra, já se imprime na própria expressão, da junção dos dois "rr's" a força e a intensidade da própria ferocidade atróz que se identifica. Nesse prenúncio das grandes forças que se colocam em combate, dos lados dos contras.....o bem ...o mal , na terra se salpica, ao som dos canhões, ou no prenuncio silencioso das armas químicas, todo corpo fica, sem a plena energia que um dia tivera um dia; e nesse momento toda a TERRA , NO SILÊNCIO fica!Naquele que tange, na plena negritude do corpo que se desvanece, na atrocidade da ganância e disputa de um poder que sucumbe o que de mais bonito que o "HOMOSAPIENS" poderá sentir...O AMOR... encontra seu fim... Mas entre meandros, na menor das saliências observas crescer o despertar de pequenas folhinhas, no solo que jamais deixa desmaecer...é a força da vida latente, que insiste em dizer ...JAMAIS DEIXE A PAZ MORRER...."

Enide Santos
Guerra

A poesia de Deus agora sangra.
Por falta de tolerância do ser humano.

A música da morte faz silêncio
Faz entende tudo sem nada dizer.

Marcas de pelejas
Onde agora restam...!
Relatos...!

Relatos de sofrimentos inimagináveis
Descritos de forma profunda
Tão profunda quanto ainda viver.

Nesta série de crueldades...
Correr e chorar...
Nada mais há!

Não, não há lugar para esconder...
A dor...
O medo
Tanto desespero
Tanto pavor

Não adianta correr
Esta em todo parte
Não tem onde se ocultar
E em minha face
Sempre permanecerá

O passado leva apenas o que ele quer
Ele não encontra a minha dor
De tão profunda que ficou



Denise Alves de Paula
QUEREMOS PAZ!

Todas as guerras
até os dias de hoje,
Só deixaram rastros
de sofrimento e dor.

Que Deus não mais
as permita na Terra.
Que se transmutem
em Paz e Amor!...
Foto de Denise Alves de Paula.
Minda Ribeiro
 "Política é quase tão excitante quanto a guerra, e quase tão perigosa. Na guerra, você só pode ser morto uma vez, mas, em política, muitas vezes

"Todos os homens buscam a felicidade. E não há exceção. Independentemente dos diversos meios que empregam, o fim é o mesmo. O que leva um homem a lançar-se à guerra e outros a evitá-la é o mesmo desejo, embora revestido de visões diferentes. O desejo só dá o último passo com este fim. É isto que motiva as ações de todos os homens, mesmo dos que tiram a própria vida."




Jonas R. Sanches
Paz e Guerra

O espírito desprende à matéria
Eleva-se as celestes esferas
Regozijando nessa forma etérea

Das bênçãos de figuras muito belas

Remanescentes das eras douradas
Vertiam as lembranças na consciência
Consentimentos da mente elevada
Em um vislumbre da Divina Ciência

Esclarecido na simbologia
Que por Anjos era demonstrada
Como que entregue em uma letargia
Sublime momento em terra encantada

Suplica aos Mestres que lhe privem retorno
Às asperezas da vida na Terra
De um jovem puro que sonha nessa esfera
Em meio ao fogo e o sofrimento da guerra


Joaquim Martins Martins
A guerra só acabará  quando os que a fazem acharem que tem que mudar de atitude e assim a outra parte também fará o mesmo. O uso das armas para se defenderem da morte matando é um pecado e como tal a solução ou o salário desta acção é a morte !!!...