Sois a Luz do Pensamento
Calejada em favos de orvalho.
A delicia do momento
Calejada em favos de orvalho.
A delicia do momento
Em ostras de carvalho.
A Vós que estais bordando o Rio
De astúcia, beleza, encanto
Vos clamo a Paz dos Céus,
Neste meu canto.
Sois as Divas do Douro,
De cabelos d'ouro,
Trançados em pente fino,
Que lampejam sangue Mouro,
Um cheiro a Hino.
A Vós Fadas milagrosas,
Que não tendes asas
Mas voais na leveza,
Delicada vaidade,
E fina destreza,
Vos concedo o Reino
Da Fecundidade.
A Vós que protegeis Baco, Deus
Do precioso e cobiçado néctar,
Das enfermidades,
Vos consagro a Ponte Romana,
Monumento de Divindades.
Sejais Humana
No raiar do Luar.
Sejais Trajano sob o Rio Tâmega.
D.Manuel I e seu Império,
A Vós a riqueza do Reino de Chaves,
Termas de Vila Real
Valor hidrico de Portugal.
Sois as Ninfas
De mui lides, Senhoras do lavadouro.
Trazeis a abundância ao Douro
Em cachos d'ouro,
Velho cálice de grainhas.
Sejais Musas inspiradoras
Dos mais ilustres Poetas,
Sedutoras
D'Artes e Letras.
A Vós honro o Maior
Luis Vaz de Camões,
Pergaminhos e Brazões,
Da Epopeia Lusitânia
Bailais no Jardim d'Amor
A Vós que estais bordando o Rio
De astúcia, beleza, encanto
Vos clamo a Paz dos Céus,
Neste meu canto.
Sois as Divas do Douro,
De cabelos d'ouro,
Trançados em pente fino,
Que lampejam sangue Mouro,
Um cheiro a Hino.
A Vós Fadas milagrosas,
Que não tendes asas
Mas voais na leveza,
Delicada vaidade,
E fina destreza,
Vos concedo o Reino
Da Fecundidade.
A Vós que protegeis Baco, Deus
Do precioso e cobiçado néctar,
Das enfermidades,
Vos consagro a Ponte Romana,
Monumento de Divindades.
Sejais Humana
No raiar do Luar.
Sejais Trajano sob o Rio Tâmega.
D.Manuel I e seu Império,
A Vós a riqueza do Reino de Chaves,
Termas de Vila Real
Valor hidrico de Portugal.
Sois as Ninfas
De mui lides, Senhoras do lavadouro.
Trazeis a abundância ao Douro
Em cachos d'ouro,
Velho cálice de grainhas.
Sejais Musas inspiradoras
Dos mais ilustres Poetas,
Sedutoras
D'Artes e Letras.
A Vós honro o Maior
Luis Vaz de Camões,
Pergaminhos e Brazões,
Da Epopeia Lusitânia
Bailais no Jardim d'Amor
A Vós lendas seculares,
Formoso vulto
De pérolas, feitiço e mui vibrares,
Árvores de mui fruto.
Vos oferendo Cavaleiros
De mui mares, grãs guerreiros.
Orgulho das Quinas,
Encantos de meninas.
Sejais Donzelas do Rio,
A Vós as imensas águas
De Espanha ao Porto,
Remadas a Rabelo.
Longos cabelos
Que soltam a Sol-Posto,
Flutuantes pipas de mui brio,
Brindais tréguas.
Sois Almas ao Luar
Que transbordam no olhar
A magia da Lua Cheia,
Vos pinto Azul Sereia.
A Vós o multicultural,
Génio da História,
Leonardo da Vinci. Sinais
De Coração
Na forma escultural,
Algumas linhas imorais
Num corpo em rotação.
Sejais o adorno
Do tactear de dedos
Palmilhando o Norte.
A Vós a Fonte
Dos Segredos,
No cristalino contorno
De carvalhos arvoredos.
RÓ MAR
16-09-2012
Imagem de topo - Ponte Romana- Chaves- Carlos Botelho
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