Surgem nas águas do Rio Douro
A candura das estrelas...
Em forma de bagos singelos.
São os Ventos que relembro
Na temporada que traz ouro
À grande região de Donzelas,
As Ninfas de Castelos.
Proliferam nas margens do Rio, lembro
Um corropio vingadouro,
Que espreito pelas Janelas
Do Outono em olhos de marmelos.
Saboreio em noite de Luar, deslumbro
No paladar do cálido cálice, tesouro
Da milagrosa natureza, em pinceladas
Suaves de moscatel, vermelho, amarelos.
Fascino com as castas puras, cubro
Em letras de jasmim o pelouro.
São os Ventos que relembro
Na temporada que traz ouro
À grande região de Donzelas,
As Ninfas de Castelos.
Proliferam nas margens do Rio, lembro
Um corropio vingadouro,
Que espreito pelas Janelas
Do Outono em olhos de marmelos.
Saboreio em noite de Luar, deslumbro
No paladar do cálido cálice, tesouro
Da milagrosa natureza, em pinceladas
Suaves de moscatel, vermelho, amarelos.
Fascino com as castas puras, cubro
Em letras de jasmim o pelouro.
Sinto no Ar Ninfas a bailar, adoradas
Princesas que surgem em tornozelos.
Caprichos que descubro
No báu do Douro,
São lendas encantadas
Que demarcam a riqueza de zelos.
É Coração ao rubro
Que o nono mês, fortífero,
Rebenta em silêncios de baladas,
Nesta Janela me sento a vê-los
Princesas que surgem em tornozelos.
Caprichos que descubro
No báu do Douro,
São lendas encantadas
Que demarcam a riqueza de zelos.
É Coração ao rubro
Que o nono mês, fortífero,
Rebenta em silêncios de baladas,
Nesta Janela me sento a vê-los
11.09.2012
RÓ MAR
Imagem de topo à direita- Gianfranco Gianni Art
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