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Desde 17 de Agosto 2012

sábado, 27 de outubro de 2012

Devaneando









As tuas mãos acariciam-me como a espuma
Das ondas que beijam areias da minha praia,
Na tua doce entrega que afasta a bruma,
Surges-me fascinante em vestido de cambraia!

Pareces-me ilusão vinda do horizonte,
Que se desfaz no beijo que me dás com emoção,
Levas-me em êxtase pelos ventos da paixão,
Voarei feliz, sorrindo sobre rio, mar e monte!

Abraçarei nuvens brancas da felicidade,
Os astros serão meus companheiros de viagem
Pelos sublimes caminhos da eternidade...

De mãos dadas, faremos do luar que nos afaga
Manto, que nos cobrirá pelos jardins da vida
De fragrâncias que à nossa alma embriaga!
 





José Carlos Moutinho

RESTOS DE ESPANCA



Essa lua que ilumina nossos sonhos,
E também os pesadelos mais medonhos
Que assombram nossos corações doentes;
É a mesma sob a qual, juramos santos,
Que o amor que nos protege com seu manto
É o maior e o mais sincero entre as gentes.

Essa lua que, outrora, padecera
De saudades, junto a mim e ao que eu era,
Poisa agora, solitária e demente
Neste céu, escuro e frio de tristeza
Em saber que fui sozinha na certeza
De que havia, em nosso amor, algo premente.

Essa lua que foi minha companheira,
É agora testemunha derradeira
De que amar foi para mim mais que um castigo;
Pois a ti dei mais que o corpo e o coração,
Dei-te a alma carregada de emoção,
Dei-te tudo o que de bom tinha comigo.

 
 
 
 

Flávia Marques





 

CÉU DA BOCA








Eu quero um “Céu de Blues” repleto de estrelas...
Eu quero a noite encoberta, a rua deserta e sobre minha cama um manto de estrelas, mas se eu não puder vê-las que eu ouça a tempestade batendo em minha janela, que eu a veja lavando minha alma se banhando com a lua, tão bela!
Eu só quero que a lua me ilumine lá do céu, mas se eu não puder tê-la que minha sombra se reflita nas paredes do meu quarto em um sonho tranqüilo à luz de velas...
Eu só quero que a tarde passe suave como o vento, mas se eu não puder sentí-lo que eu veja as luzes se acendendo lá fora, hora após hora...
Eu só quero que o tempo passe, mas se eu não puder passar com ele que me seja permitido me olhar no espelho e orgulhar-me dos anos, me orgulhar do que ficou e não pesar o que foi embora...
Eu só quero para o hoje que ele passe como o ontem, e se eu não puder detê-lo que eu guarde em mim uma saudade do que foi bom...
Eu só quero um tempo para mim, só quero uma noite sem fim, com a cor do céu estrelado e com o som do vento... Quero um Blues tocando no fundo e minha alma dançando enquanto descanso meus pensamentos sobre meu travesseiro e vejo minha sombra dançando na parede com o vento enquanto o tempo passa de leve e se eu não puder passar como ele que eu fique aqui e o assista partir junto com a lua...
E as estrelas?
Se eu não puder vê-las que eu possa desenhá-las, uma a uma, no céu da tua boca...


 
Renata Bicca


«POETAR» 2ª Homenagem - 28.10.2012


Pelo valor literário apresentado, homenageia, o perfil Poema Da Semana, constituído por membros do Grupo Poético VOAR NA POESIA, já homenageados em eventos anteriores, os seguintes autores e suas publicações:

Flávia Marques - Restos De Espanca
José Carlos Moutinho - Devaneando
Renata Bicca - Céu da Boca



(esta ordem encontra-se apresentada por ordem alfabética, não existem classificações)


Parabéns aos Poetas
Flávia Marques, José Carlos Moutinho e Renata Bicca



OBS -
A seleção das publicações foi da inteira responsabilidade dos gestores de VOAR NA POESIA.

Sonhando no Gerúndio






Não temo seus olhos,
porque todos os dois
são meus!
Não temo sua boca,
porque teus lábios
me chamam!

Não temo suas mãos,
porque todas as duas
são minhas!

Não temo voce,
porque todo
voce, sou eu!

Não temo sua ira,
porque tudo vira
poesia!
 

 Geane Masago
(21-10-2012)

 

Sobrevoo







Quando voo
pairo sobre voce.
Quando pairo
me perco em voce.

quando me perco
difícil é saber,
me encontrar!
 

 Geane Masago
(24-10-2012)

Tejo - Dulce Morais





Tejo, Tejo, Tejo
As tuas águas límpidas,
A corrente da tua força,
Tejo, Tejo, Tejo
Lava a minha mágoa,
Entrega a minha vida
Tejo, Tejo, Tejo
Ao mar, teu amigo.
Dá-lhe a dor da minha alma.
Tejo, Tejo, Tejo
No brilho dos teus refletos,
Na pureza da tua cor
Tejo, Tejo, Tejo
Vejo o que foi e já não é,
Relembro palavras levadas pelo vento.
Tejo, Tejo, Tejo
Leva tudo contigo:
O meu amor,
A minha dor,
Os meus remorsos,
Os meus destroços.
Tejo, Tejo, Tejo...

Dulce Morais

Sublime Desejo






Tu chegaste calmamente
Despertando em mim
Desejos guardados..adormecidos...
Para ti me entrego..
Amar -te seria como escrever uma poesia..
Beijar-te.. seria como sentir o sol me aquecer..
Tocar tua pele..seria como sentir a chuva banhar-me..
Acariciar teu rosto....
Sentir-te em mim..
Seria como chegar ao céu ..
E nunca mais querer voltar..
Tu és, um sublime desejo meu..

Mary Rosa

Poema de insónia






Noites de pranto
De lágrimas sentidas
De mãos vazias
Horas vividas...

Trançados de sonhos
Invasão de sentidos
Um ser querendo dormir
O sono se esquecendo de vir...

Alma implorando
Pelo sol da manha
Ou a chuva do céu caindo
Melhor que ficar na noite
Sem meu corpo dormindo...

São desejos contidos
Numa noite triste assim
Perco meus passos
No compasso da emoção
Só vazio e solidão...


De IRÁ RODRIGUES
25/10/2012
 

O coração do poeta




quando leres um belo poema,
versos que enfeitiçam teus olhos,
teus sentidos todos, na verdade...
lembra:
por trás de cada palavra,
há um universo inteiro,
sentimentos, paixões e dores,
de alguém,
que se dispôs, não só a ir até o fundo...
mas de lá voltar,
e se abrir para ti,
em poesia...

****

Poema antigo meu, modificado hoje, em homenagem a todos os poetas! Abraço, amigos do VOAR NA POESIA!!!!
20.10.2012
 
 
Eduardo Ramos

Sessão Primavera






Meia-noite
Nenhum som lá de fora.
A lua perdeu sua lembrança?
Ela está rindo (ou chorando) sozinha...
Não é primavera? Porque confundes com outono.
As folhas secas juntam-se aos meus pés
O vento começa a prantear...
E eu estou também a chorar

Saudade...

Rosangela Colares

O pedido





Meu Deus-pai..
Abra os olhos,
de quem não vê!
Abra o coração
e mente, também.
Tudo está tão claro,
feito clara.
Isso não é uma poesia,
é um apelo!
 
 

 Geane Masago
(20-10-2012)

O POETA





"O POETA"

O POETA
É O ARTISTA
QUE EXTRAI DA NATUREZA
...
TODA A SUA ESSÊNCIA
E NO SEU DOM E DESTREZA
CONTROI VIDAS.
AS BOLAS COLORIDAS,
MELODIAS
QUE ENFEITAM
E ILUMINAM
A ÁRVORE DA EXISTÊNCIA.

RÓ MAR

20-10-2012
 

...E QUANDO ME OFERECES ASSIM



...e quando me ofereces assim,
num gesto de amor translúcido e
real...
teu ser, e junto a ele
o universo inteiro...

ah!... bendito seja teu poetar...
bendita seja essa transfusão de
V I D A...

onde as mãos e as almas
se vislumbram...
quase se tocam!...

têm juntas, nelas e entre elas,
apenas...
todo um mundo infinito
dos sonhos da poesia...

*****

...de um sentir que me veio, após breve conVersa com a amiga querida, Carmen Silvia Presotto


Eduardo Ramos
 

EU SOU...







Eu sou aquilo que mais ninguém é,
Eu sou tristeza masculinizada,
Eu sou o que não ri à gargalhada,
Eu sou o que em nada já tem fé...

Eu sou apenas sombra duma imagem,
Eu sou a dor, eu sou o sentimento,
Eu sou nem mais nem menos que tormento,
Eu sou na realidade uma miragem...

Eu sou flecha que fere os corações,
Eu sou o sol que já não dá calor,
Eu sou representante das paixões !

Eu sou pintura que perdeu a côr,
Eu sou aquele que traz ilusões,
Eu sou o Bem e o Mal, sou o Amor !...
 

 (23/03/1968) - 20-10-2012
 
José Manuel Cabrita Neves
 
 
 
 
 
 
 

 foto: Afrodite.jpg
aflorenigmatica.blogspot.com

Um anjo encantado




Existem momentos na vida da gente...
Que tudo parece tão triste;
Que os caminhos parecem sem destino
Mas...
Quando de repente...
Tudo muda, surge uma mão amiga
Uma voz que diz: Me siga...
E nesse novo caminho,florido e encantado.
Tira o segredo tão bem guardado.
Vê a vida com nova poesia;
Dança com a pura fantasia
A dor, nem mais existe.
Descobre forças pra lutar
Acorda com a esperança fazendo festa
Deixa fugir pela aresta;
Todo o desespero do passado...
Sente o abraço da felicidade
O consolo para o pranto...
O amor que é tanto.
Que é doar sem egoismo;
Desaparece o abismo...
E fica apenas as flores, o perfume , a paz...
Recebe olhos pra ver o mundo...
Sente a amizade tocar seu coração.
Sente que pode caminhar...
Que tem sempre uma mão
Que ampara, que acalenta
Que a alma alimenta.
Que é sorriso, ternura,doçura, doar...
Que é a voz, que diz:
Me siga...
E descobre, que a mão amiga.
Era um anjo, que DEUS mandou...
Em forma de amiga.
Pra Te ajudar a levantar!
 
 
 
***** "Claudia Salles"
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Poema inspirado em "Um Anjo", que entrou em minha vida, a Amiga,Poetisa",Neidinha Borges "
Que me fez acreditar que anjos existem

O SCRIPT COM AMOR



Falei com o Vento
De todo o meu desalento,
Como se ele me ouvisse,
Que tolice!

Escutei o seu turbulento
Som, e esqueçi no Momento
O bater acelerado
Do Coração meio descompensado.

E neste Ritmo perdi-me
No Tempo, e embalei-me
Ao seu Lado.

Voo um pouco transtornado
Que me levou ao bem Amado,
Palavras de Código que Decifrei a Voar.

De repente Encontrei-me do Outro Lado
Da Estrada, percorri Kilómetros no andar,
Um Rumo um pouco exagerado,
Que despertou um vasto Sentido, sem cansar.

Desci à Terra e Calcei-me de Tudo
O que podia
O Mar, Areia, as Conchas..Mundo
Que me dizia como se Vivia.

Mais Além, Caminhando
Encontrei uma Estrela Guia
Que Sorriu na Tela, Desenhando.

Era a Verdadeira Aguarela,
Que Sonhei Ver um Dia.Tudo Sorria.
P'las Vidraças da Janela,

E o Vento se foi no Espaço
Sobrou os Pincéis e Tintas,
Que no Compasso
Dão Voltas e Voltas.

Estava Só, sempre estive Só,
Mas, agora Jamais serei Só.
Falo com os Dedos que Pintam
Tudo o que Vêem e no que Acreditam.

Sou uma Borboleta
Simples, não uma Vedeta,
Mas Tenho na Alma Toda a Poesia.

E Tudo o que Vivia,
É Hoje um Nobre Fruto, a mais Bela Flor,
O Script com Amor.

RÓ MAR

20-10-2012
 
3º LUGAR
«POEMA DA SEMANA»
26.10.2012
 
 
 
 
 
 
 
 
 

CISMAS

 

Penso, penso... e volto a pensar...!
Quanto mais penso,
Cada vez mais intenso,
Acho mesmo, que não há volta a dar!

Este mundo tão sem encantos...!
Bem; não é o mundo mas as pessoas,
Nem todas, pois ainda existem as boas,
Com qualidades, principios tantos...

Esta cisma de cismar tem que se lhe diga...
Porem há que ser mais forte; e siga...
... Toca a avançar mas sem pisar em ninguém.

O que um dia é e foi teu pode deixar de o ser,
Não cismes mas pensa é importante nunca esqueçer!
Segue, avança... e sempre com principios vais mais além.

Saxon 29-4-2012
MC Batista
 
2º LUGAR
«POEMA DA SEMANA»
26.10.2012

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

ROSA IMORTAL

 
 
 
Há alguns dias plantei no jardim da eternidade,
Uma rosa sem espinho. Foi uma semente de alegria,
Que encheu o meu ser de felicidade.
Nasceu com tamanho vigor. 
Seus botões eram fortes ao desabrochar
Em pétalas brilhantes, para irradiar os meus dias.
O sol lhe cobria de energia, para aumentar seu brilho,
Invadia os corações com sua rara beleza.
Distinta era o seu encanto!
Quem viu e conheceu, descobriu que nada se teme
Quando nasce para servir a Deus.
No jardim se destacava, por resistir às tempestades,
Por está sempre firme a transmitir uma grande paz,
E quando as outras queriam desistir,
Ela exalava seu perfume passando esperança.
Todavia a sua força transbordava de amor,
Iluminava o caminho de quem por ela passava.
Veio para cumprir uma missão e a cumpriu brilhantemente.
Esta rosa fortaleceu todo seu jardim,
Conquistou seu lindo espaço,
Deixou sua história escrita nas estrelas.
Os anjos lavaram a terra com lágrimas,
Para recebê-la como semente,
Deixando uma inesquecível lição de vida,
De força, Fé, esperança e sabedoria.
Todo o jardim murchou, ao vê-la partir.
As estrelas se reuniram para encontrá-la,
No esplendor da lua cheia, foi visto
Que no livro da vida, foi escrita sua história,
Com letras de cristal, selado com o brilho divino.
Pela sua elevação, acredita-se que;
Hoje, exala seu perfume e seu encanto no paraíso,
E lá renascerá, com brilho mais intenso,
Para realizar o encontro da criatura e o criador.
Dilma de Caboclo, Ouricuri:PE: 21-02-2011
 
 
VENCEDOR
«POEMA DA SEMANA»
25.10.2012

AGRACIADO O QUINTO PRÉMIO VOAR NA POESIA


Anunciamos a todos os membros deste Grupo Poético,de que,após analise e unânime decisão do júri,convidado para a atribuição deste Prémio, designado de PRÉMIO VOAR NA POESIA, foi encontrado o quinto autor/membro a ser agraciado com esta distinção.

Antonio Carlos Gomes, autor de nacionalidade Brasileira, foi o nosso quinto agraciado.

O seu trabalho será assim publicado na nossa primeira Antologia Poética. obra que anunciaremos a seu tempo no mural do grupo e aqui.

Parabéns a Antonio Carlos Gomes!

AGRACIADO O QUARTO PRÉMIO VOAR NA POESIA



Anunciamos a todos os membros deste Grupo Poético,de que,após analise e unânime decisão do júri,convidado para a atribuição deste Prémio, designado de PRÉMIO VOAR NA POESIA, foi encontrado o quarto autor/membro a ser agraciado com esta distinção.

Marilisa Ribeiro, autora de nacionalidade Portuguesa, foi o nosso quarto agraciado.

O seu trabalho será assim publicado na nossa primeira Antologia Poética. obra que anunciaremos a seu tempo no mural do grupo e aqui.

Parabéns a Marilisa Ribeiro!

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

PRESAGIOS - CASTRO Eugénio de



Quando eu nasci, estavam tocando a fogo
Na minha freguezia,
E o meu vizinho, que perdera ao jogo,
Cortava as veias, quando eu nascia.

Uma irmãsinha veiu comigo
Do Nada ao Mundo,
Que, se vivera, fõra um abrigo
Contra as inclemencias d'este mar profundo.

Eugénio de Castro in INTERLUNIO (1911)

www.bibliotequeduvalais.blogspot.com tem 1 exemplar disponivel de INTERLUNIO POR EUGÉNIO DE CASTRO Da Real Academia De Hespanha (1911) (17 €). Para adquirir ou saber mais sobre a obra mencione o interesse em comentários.





Eugénio de Castro, poeta e autor dramático, nascido a 4 de Março de 1869, em Coimbra, e falecido a 17 de Agosto de 1944, na mesma cidade.
Formado pela Faculdade de Letras de Coimbra, aí viria a desempenhar funções docentes e directivas. É ainda durante os estudos académicos que funda, em 1889, com João Menezes e Francisco Bastos, a revista Os Insubmissos, criada com um intuito deliberado de rivalizar com a revista académica Boémia Nova, recém-lançada por Alberto de Oliveira e António Nobre.
Na polémica entre as duas publicações serão colocadas questões de versificação (o problema da cesura do alexandrino) que, se não têm a ver directamente com o Simbolismo, contribuirão para uma nova consciência da linguagem poética, afim das premissas daquele movimento, cuja emergência é usual datar-se de 1890, data da publicação do volume poético Oaristos de Eugénio de Castro. Deixando para trás quatro volumes de poesia (Canções de Abril, 1884; Jesus de Nazaré, 1885; Per Umbram, 1887; Horas Tristes, 1888) pouco significativos na bibliografia do autor, se considerados à luz da estética de que viria a ser porta-voz, na introdução a Oaristos, o poeta acusaria os lugares-comuns sobre que assentava a poesia sua contemporânea, quer ao nível de imagens, de rimas e de léxico, defendendo uma nova expressão poética, que, reclamando a "liberdade do ritmo", o processo estilístico da aliteração, as "rimas raras", os "raros vocábulos", e um estilo "decadente", se traduziria, neste, como em volumes posteriores, como Horas, numa poética atenta ao valor sugestivo e musical do significante, alheia a qualquer compromisso com a realidade social e defensora de uma poética de "arte pela arte".
Em 1895, Eugénio de Castro fundou a revista internacional A Arte, que, anunciando a colaboração de autores como Paul Adam, Gabriele d'Anunzio, Maurice Barrès, Gustave Khan, Maeterlinck, Stéphane Mallarmé, Jean Moréas, Jules Renard, J. H. Rosny, ou Verlaine, pretendia constituir, ligando alguma poesia portuguesa (sobretudo a do autor) à poesia europeia, um elo no movimento simbolista internacional, com cujos representantes Eugénio de Castro mantinha, aliás, correspondência.
A sua poesia, seja nesta primeira fase, onde a influência do simbolismo de matriz verlainiana é muito nítida, seja em fases posteriores, de refluxo neoclassicista (A Fonte do Sátiro e Outros Poemas, Camafeus Romanos, A Mantilha de Medronhos, Descendo a Encosta), nunca se libertou do epíteto de esteticista e escolar, sendo, no entanto, uma referência incontornável na análise do processo de libertação da linguagem poética que viria a culminar com o modernismo.
No domínio da expressão dramática, peças como Belkiss inscrevem-se numa compreensão do fenómeno teatral próxima do teatro simbolista de Maeterlinck, a que se seguiriam outras tentativas, de pendor classicista, como Constança.

Obras: Cristalizações da Morte (1884), Canções de Abril (1884), Jesus de Nazareth (1885), Per Umbram (1887), Horas Tristes (1888), Oaristos (1890), Horas (1891), Sylva (1894), Interlúnio (1894)e (1911), Belkiss (1894), Tirésias (1895), Sagramor (1895), Salomé e Outros Poemas (1896), A Nereide de Harlém (1896), O Rei Galaor (1897), Saudades do Céu (1899), Constança (1900), Depois da Ceifa (1901), A Sombra do Quadrante (1906), O Anel de Polícrates (1907), A Fonte do Sátiro (1908), O Cavaleiro das Mãos Irresistíveis (1916), Camafeus Romanos (1921), Tentação de São Macário (1922), Canções desta Negra Vida (1922), Cravos de Papel (1922), A mantilha de Medronhos (1923), A Caixinha das Cem Conchas (1923), Descendo a Encosta (1924), Chamas duma Candeia Velha (1925), Éclogas (1929), Últimos Versos (1938).

Quem é a "PASTORA POETA ROSANGELA COLARES" - Rosangela Helena Colares Alves?




Batizada com o nome Rosangela Helena Colares Alves,natural de Fortaleza – Ceará (Brasil).

Passamos a transcrever uma auto-biografia da "Pastora Poeta Rosangela Colares":

Desde criança sempre acreditei nos meus sonhos e os tenho conquistado ano a ano, nunca desisto do que quero. Não tive uma infância muito fácil, tudo na minha vida foi difícil, por esta razão também cresci mais rápido. Sempre vi adiante, sou arrojada, perseverante e empreendedora.
Sou pastora, concluindo Teologia, no Seminário Teológico Baptista. Realizo meu chamado (missão) no bairro das Dunas em Fortaleza.
Como missionária fui a Roma, Athenas, Egito, Israel e Paris, realizando assim mais uma parte dos meus sonhos que era pisar na terra prometida de Iêshua – Jesus.
Ser poeta é algo que está na alma. Ser poeta é ser sonhador e ousado é permitir que suas emoções sejam visitadas pelo público.
Sempre digo que a palavra é a expressão da alma e a voz é o eco.
Acredito que a verve poética é algo que nascemos com ela, mas o aprimoramento dessa bela arte literária depende do nosso investimento da nossa dedicação. Como principiante de poeta pretendo um dia alcançar a realização deste sonho que me tornará assim uma pessoa completa e feliz.
Despertei para a escrita poética em 2008, data a partir da qual tenho vindo a escrever aos poucos, faço parte da Antologia Luso Brasileira – Cruzada de poesia. Também estou na Antologia “ Trago-te um sonho nas mãos” projeto em dezembro de 2009 da poetisa portuguesa Vóny Ferreira e a Antologia 7 Pecados capitais.
Sempre vi na poesia a minha terapia de vida, à pouco tempo que escrevo poesia e da qual já não posso passar e porque a poesia é universal e consegue entrar no coração de todos os que tem sensibilidade para apreciar essa literatura maravilhosa.

Links:
http://rosangelapoemas.blogspot.com.br/
http://www.luso-poemas.net/modules/yogurt/index.php?uid=12206
http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=54158
http://www.worldartfriends.com/pt/club/foto/rosangela-colares-4

ESTIMA - MARTINS Vasco de Almeida


Passam-se os anos de encantos,
Em rumos de suavidade,
Acalmando os nossos prantos,
Por onda moralidade.

Surgem rosas floridas,
Da frescura da virtude,
Que são as nossas amigas,
Dum perfume de saúde.

Os cravos no seu caminho,
Voando por tal carinho,
Enfeitam com o respeito.

Amando os santos progressoa,
Oxalá que os bons sucessos
Estimem de amor perfeito.

Vasco de Almeida Martins in RODÍZIO POÉTICO II Volume (1972)


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A Rua - DIDIER Filipe


Essa Rua imaginada
Que me leva até ao cais
É rua que não existe
Como não existe nada
Do que na alma vai
Já que em mim tudo é tão triste
Que eu já não sei quem sou eu
Se sou alguém que morreu
Alguém que não volta mais
Ou se apenas sou quem sou
Caminhando até ao cais
Sem saber para onde vou


Filipe Didier in UM OUTRO OLHAR (ANTOLOGIA I) POESIA, CONTOS E OUTRAS NARRATIVAS - POLICIA JUDICIÁRIA (1998)


 www.bibliothequeduvalais.blogspot.com tem 1 exemplar de UM OUTRO OLHAR (ANTOLOGIA I) POESIA, CONTOS E OUTRAS NARRATIVAS - POLICIA JUDICIÁRIA (1998) (30 €)  disponivel, para a adquirir ou saber mais sobre ela, envie mail para voarnapoesiablog@gmail.com