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Desde 17 de Agosto 2012

domingo, 20 de outubro de 2013

Encruzilhadas - Labirintos sem saída - SU AQUINO (Baixe grátis aqui o livro)






Sinopse:

Todos os seres são mais que a aparência mostra. Atrever-me-ia dizer que somos o que o momento da vida nos exige. Todos os seres têm histórias. Aqueles que não as têm passaram pela vida e não viveram. Jamais entenderão os que amaram e que amam sem exigir nada em troca, sem manipular ou manobrar acontecimentos; simplesmente sentem-se privilegiados por amar, sem exigir do universo um retorno, sem revolta com os acontecimentos. Contentam-se em saber que o ser amado está vivendo em algum lugar, que está cumprindo seu destino. Seguem com um segredo dentro de si e que uma encruzilhada jogou no labirinto sem fim...








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sábado, 19 de outubro de 2013

BUENA DICHA - Gilberto Wallace Battilana




BUENA DICHA
Gilberto Wallace Battilana

Quisera conhecer o meu destino,
o meu futuro, por inteiro. 
Quisera ser verdadeiro,
não o louco que brinca com as navalhas dos dias.
Meço a vida com a sensibilidade de um calendário
que tem as folhas arrancadas e jogadas ao lixo;
em nenhuma delas os meus sentimentos,
só os meus aniversários, e poemas a escrever.
Ah, como sou prolixo.
Por isso esse cansaço,
como se trouxesse a vida nos braços,
filha a quem a mãe se recusa a embalar.
Sim, eu sei que Freud, que Jung, que a psiquiatria...
mas eu, eu me olho no espelho da Poesia.
Com a limpidez da sua lâmina recorto minha face amarga
e, na profundez das suas águas lavo as minha mágoas
jogando fora a carga, o que pesa, o que curva os ombros;
deste mergulho retorno renovado,
mas, logo, volta a dúvida, a vida, a carga...
Cigana, diz-me a buena dicha, lê a minha mão,
desvenda o meu destino, aplaca o meu coração.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Vem - Carlos Manuel Alves Margarido




Carlos Manuel Alves Margarido
Vem

Semear
O cravo a rosa
Além das feridas abertas ...
Do desconhecido,
Repetidamente
Vem…
Ver a lua
No céu-da-boca
Os aguilhões
Quebram as estrelas
Solta a dor
A raiva, a solidão…
Engolida elevação
Boca ressentida
Do fogo, do Prazer,
Do vinho
Do cravo
Pingado nas pétalas,
Da rosa

QUEM É Oswaldo Genofre?



Nasci em Guaiçara, interior do estado de São Paulo, em 15 de março de 1949.
Tive uma infância permeada de traquinagens, própria das crianças das cidades de interior como não poderia deixar de ser. Aos nove anos, vindo morar no município de Santo André, completei meus estudos do primário, ginásio e colégio, e, aos 17 anos, ingressei na Universidade de São Paulo, lá obtendo os graus de licenciado e bacharel em Biologia e posteriormente o curso de licenciatura em Pedagogia. Como biólogo, fiz curso de pós-graduação aprimorando-me em Fisiologia Animal. Como licenciado, atuei como professor, diretor de escola, supervisor de ensino, delegado de ensino e, finalmente, dirigente regional de ensino quando me aposentei do serviço público estadual. Fui Secretário Adjunto da Educação do município de Ribeirão Pires, onde fixei residência desde os anos 80. Sou casado com Marieta Belo Genofre com quem tenho três filhos, Ariana, Juca e Gilda, um genro, Jorge, uma nora, Daniela e dois netos, Júlia e Ariano. Em 2006 recebi o título de comendador, sendo agraciado com a Comenda 13 de dezembro, pela Câmara Municipal de Guaiçara. Com minha esposa e, por seu carinho e amor, eu encontrei os caminhos da minha vida. Encontrei nela a inspiração para toda uma produção de textos pedagógicos, contos, artigos e poesias, já publicados em três livros de antologia e, em diversos blogs e sites.

Versos & Poesias - Leny Mell

domingo, 13 de outubro de 2013

OS DELÍRIOS DA PAIXÃO - Valter José Guerreiro


Valter José Guerreiro
OS DELÍRIOS DA PAIXÃO

És absolutamente transcendente, única e fabulosa
Ninguém é como tu, jamais alguém o foi ou o será
Nem és deste mundo de tão etérea, de tão formosa...
Seres no meu peito, e no meu leito, e naquela rosa
Que não está ali, nunca lá esteve e nunca estará

Mas que eu invento no Olimpo do teu corpo
Onde há as flores e os mundos que eu quiser
E os mares, os ares e as fronteiras se dissipam
Porque tu mais do que deusa, és a mulher
Em que eu viajo até aos lugares onde ficam
Os crepúsculos e os poentes que eu souber

Imaginar nos silêncios que te levam p`ra tão longe
E me levam p`ra tão perto do melhor que sei amar
Levando-me p`ra tão longe, pr`a tão lá do horizonte
Que nos crepúsculos há luz e nos poentes há mar

De sereias, de duendes, de bacos e querubins
Que vêm em caravelas e trazem sacos de estrelas
P`ra incendiar o teu ventre entre plátanos e jasmins
Em que me queimo e perfumo, me deito e nunca durmo
Porque ao que vou é tão grande e tanto colho de ti
Que no regresso nem sei quem era quando parti

Eu regresso em granito e em nenúfares me deito
De nenúfares sou feito e de granito me couraço
Quando te abraço, no feminino, no masculino...
E te beijo como homem, como menino...
E em ti me sento...
Como complemento, como suplemento...
Porque te invento...
A partir de mim...
Tu não existes,
Eu sou assim…

Valter Guerreiro

REMORSO VISCOSO - Terê Oliva


Teresinha Oliveira
REMORSO VISCOSO

Ele tinha pés quentes, mas ninguém fica casada porque o sujeito com quem se dorme tem pés quentes. Apesar do inverno mais rigoroso e do bom sexo, almeja-se algo além dessas miudezas.
Assim sendo, com os pensamentos girando na cabeça há tanto oca, ela ergue os olhos e o dedo, agitando-o despudoradamente na face daqueles que nada sabem mas deduzem às carreadas.
Nesse tempo de guerra com naus lançadas ao céu e mar, uma mulher ávida se pronuncia na sua nudez prisioneira. Nunca imaginara ela que sua pele possuía tantas filigranas de delícias e sabores.
Sozinha no quarto espesso, onde não está sozinha, está muitas, ao concluir ter vivido em vão fragmentos das suas lembranças a espetam como adagas....
Heroína do fracasso de seu próprio destino, que não tem mãos para tecer pontes sobre o abismo de si mesma, porém aniquila com destreza qualquer chance de cruzá-lo, ante seu avesso procura o fio do prazer. O prazer do prazer.
Errara. Errara feio ao abdicar do homem que talvez a pudesse amar.
Bonita em seus longos vestidos de noite trancara-se nos espelhos, e sob a carne guardara a mulher, a outra que era ou poderia ser.
A outra margem de seu sorriso dissipa-se sob a máscara de boa moça, a que é, a que despreza sob os vestígios do batom cor de boca.
O vermelho não apenas a assustou, a aniquilou.
Para continuar a viver nesse remorso viscoso soltou a outra, uma das muitas trancafiadas, a que escreve o há muito guardado e nunca contado.
Essa não tem pudores porque não tem ossos nem sangue, seus músculos papel, sua identidade grafite.
É tempestade e fogo. Fogo primal, onde as palavras se queimam sem deixar rastros.

Tela de Erik Olson - Pintor Canadense Contemporâneo.

Terê Oliva
htpp://tereoliva.blogspot.com.br
 
 

É AMOR O QUE VAI À ALMA - Fernando Figueirinhas


Fernando Figueirinhas
É AMOR O QUE VAI À ALMA

Dizes-me que t’ esqueço.
Dizes que não te amo mais.
Dizes que desapareço......
Amo-te muito, apesar da tua descrença.
Amo-te como nunca amei ninguém.
Amo-te mais do que aquilo que posso!...
Amor é ter-te no íntimo, em pensamento.
Amor é saudade de cada momento que vivo contigo.
Amor é alma.
Alma minha em ti!

Quem é CARMEM TERESA ELIAS ?

 
 


Carmem Teresa Elias. Carioca, nascida em 02 de setembro de 1960.
Mestre em Letras pela Universidade Federal Fluminense, pesquisadora em Gêneros Textuais e Literatura Comparada. Palestrante e Professora de Língua Inglesa. Autora de poesias, contos, crônicas e ensaios literários, com obras publicadas em diversa antologias.
Membro efetivo da Academia Brasileira de Poesia e da Academia Neolatina e Americana de Artes. Alma menina que aprendeu pelos quintais do subúrbio a escrever poesia em pétalas de rosas imperfeitas que nasciam pelo jardim... Fez sua primeira poesia aos cinco anos... Brincando com a terra, o vento, a água e as flores. As palavras sempre lhe soavam estranhas, com significados outros que não os sentidos comuns.
Gostava das línguas estrangeiras e para entender-se com o mundo, foi estudar Letras.
Cresceu entre livros e leituras e a fantasia das palavras. Porque toda palavra é apenas a fantasia de uma ideia, de um sentimento, de um pensamento. Nem os diplomas e nem os títulos, nem trabalho contínuo com pesquisas acadêmicas lhe responderam o que seu coração queria saber. A palavra tão louca e indagada por toda a vida é simplesmente Poesia . " Amo a liberdade de amar a poesia " e esse algo a mais que só por meio dela apreendemos da vida, do mundo, do coração humano e do sentido maior de existir.

HAIKAI pela imagem








Dulce Morais
Cair agora
Mais tarde levantar-me
Guardar-te assim
*

À linha preso
Subo ao teu alcance
Pintar-te de luz.
*
A ti entreguei
O balanço da vida
Amarras soltas
*
Alturas

Quis desenhar-te
És irrealizável
Degradê de mim



Mari Alves
Um lugar de luz
Quero encontrar você
Permanecer lá
*
Buscar o luar
Te oferecer amor
Assim como for


Maria Batista
 Subi bem alto,
Busquei um raio de luz,
Vi o sol em ti!
Vitor Viana
Eu subi, parti...
parti, para ser feliz!
Jamais voltarei.


Ira Rodrigues
 Alcancei a lua:
Corda que se pendura
Caindo na escuridão.
*
Perdida no ar
Nenhuma estrela no céu
Cochicha o vento...
*
Noite escura
Céu sem estrelas
Desencanto...



Fatuca Silva
A noite sussurra
Espetáculo no céu
 Olhei pro alto LUA!


Nazareth Leal
Formosa Lua
De tão belo esplendor
Na sua luz, Sou Amor.
*
Vejo Lua no Céu
No fio da sua luz... Luar
No alto, Brilhar.
João Bosco Seabra da Silva
lua, toda nua
...num banho de prata...
ante meu olhar!
*
no céu flutuas
...dengosatraente...
volúpias no ar


Vrs Palegre
sonhos no infinito
sinto,por fios invisíveis
a lua na palma da mão.

Maria Alice (Maria Fernandes)
 Venho aqui com bem te vi
Subi nas asas dele acarinho-te
Pensando no amor Lua


*
 És única, Quero te explorar
Na tua nudez descobrir , há quem quero amar Lua
Espera em ti tudo é puro
*
Num pendão me pendurei
Sorri ,balancei, bateu saudades de ti Lua
por tua cor amarelada te desejo



Manuel Santos

Sem asas voou
Sem sonhar, acabou só
E assim ficou…
Enide Santos
Aprisiona a noite
Para ter melodia eterna
Enlaças a luz



Carmem Teresa Elias
Um balão branco
Fio de poesia
Alma de Lua
Denise Alves de Paula



"Lua dourada
Num fio pendurada
sonha a criança"


*
"Passou a vida
namorando a lua
viveu de sonhos"
*
"Preso ele se viu
na lua em céu de anil
estava a sonhar"
Leny Mell
Empinar sonhos
Prateados na lua
Soltar, ir atrás.

Bosco da Cruz
Lua prateada
sonho suspenso no céu
Fio de esperança
Bruno Junger Mafra


É na subida
mesmo improvável
que se faz vida

José Manuel Cabrita Neves
 SUSPENSO NO ESPAÇO
 AGARRADO À LUZ DA LUA
 SONHANDO UM BARAÇO.
*
SONHANDO UMA IDEIA 
 AO LUAR DA LUA CHEIA
 COM MUSA E VEIA.


Sandra Mara Leithold
 Por você estou
Me apaixonando mais
Vou para a lua
*


Nua e crua
Apenas com a lua
A se encontrar

*
Olha ela aí
Linda maravilhosa
Que eu admiro




Gislaine Lima
 Oh! lua brilhante
Que clareia minha vida
És estonteante...
*
És como um balão
Mas és lua iluminada...
Encantadora!


Cássia Torres
Silêncio

Ouça-o ele
Indescritível poder
Tempestades faz


Silva Manuel (Francisco Baía)
Se assim o
for. melhor
que seja o amor.
*
Leve-me, leve
etéreo. pro destino
que é só nosso. minha lua...


Abilio Da Ressurreicão Aires
Lá vai subindo
Feliz para a lua
Cantarolando



Claudiane Ferreira de Souza
Sair em busca
na poesia subir
emocionar


Isa Lisboa
Procuro-te, lua
Tua magia feiticeira
Me envolve. Unas.


Cássia Torres
Sol

Radiante Sol
Afogo-me no brilho
Admirável


Vitor Hugo Moreira
 trazes para mim
o brilho verdadeiro
do sonho real


Jonas R. Sanches
 Dependurado no céu
Enlaçado a lua;
Estrelas em ascensão.
Sem valorizarmos as controvérsias existentes sobre a métrica do Haiku-Haikai "Ocidental", julgamos por bem publicarmos a quase totalidade dos trabalhos, valorizando sim o amor à poesia e a alegria evidenciada pelos poetas participantes.