O GRÃO ESSENCIAL.
Quando o fim do ano chega arrastando sua estrela de luz quase finda
Traz com ele tudo aquilo que permaneceu quebrado e incompleto dentro de cada um de nós.
Porém, esse momento de reflexão risca no céu novos caminhos
Clareados por lâmpadas coloridas que nos oferecem outra chance.
Sem perceber, embrulhamos os problemas com papel de presente
Atamos laços de seda, fritamos rabanadas, cozinhamos castanhas
Servimos a ceia na mesa grande, com cadeiras vagas para quem mais chegar.
Clareados por lâmpadas coloridas que nos oferecem outra chance.
Sem perceber, embrulhamos os problemas com papel de presente
Atamos laços de seda, fritamos rabanadas, cozinhamos castanhas
Servimos a ceia na mesa grande, com cadeiras vagas para quem mais chegar.
Guirlandas são trançadas, e nas portas são sorrisos de Boas-Vindas.
Enfeitamos árvore, mesmo torta e mambembe
Como desejaríamos enfeitar nossa vida.
O amor perde a pose e se torna vagabundo...
Assim também passamos a amar.
Uma nova estrela à réstia opaca dessa que parte se emenda, e cintilando na juventude dos tempos novos
Traz como oferenda uma caixinha antiga
Tão antiga e gasta que quase desmancha ao toque
Onde, desde sempre, repousa o grão essencial
A esperança.
Tela de Tom Browning
Pintor Americano.
Teresinha Oliveira.
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