Vrs Palegre
NÃO TURVE A ÁGUA DA VIDA
Se fazemos parte desta roda-viva
que ninguém sabe onde começa e onde termina
onde os rios correm
as flores desabrocham
as espécies se renovam
dias e noites se sucedem
e os homens se devoram:
Você
não turve a água da vida
nem faça de conta que emudeceu
brade por todos os cantos
a dor dos desolados, carentes, submissos
na mão do opressor.
Não turve a água da vida
nem lave as mãos e se omita
busca nas tuas entranhas
a força tamanha que remove montanhas
para derramar sobre os homens a sabedoria
e atenuar tanta dor.
Não turve a água da vida
nem faça do corpo santuário
escuta o que diz a tua alma
e procura agasalho na fé.
Não turve a água da vida
nem faça uso da lança para ferir teu irmão
que a chama candente
da tua capacidade de amar
se eleve ao infinito
que as feridas abertas no teu peito
encontrem bálsamo à sombra das asas de Deus
e que oriente teus passos
o esplendor de luminosas manhãs!
VRS.poesias
NÃO TURVE A ÁGUA DA VIDA
Se fazemos parte desta roda-viva
que ninguém sabe onde começa e onde termina
onde os rios correm
as flores desabrocham
as espécies se renovam
dias e noites se sucedem
e os homens se devoram:
Você
não turve a água da vida
nem faça de conta que emudeceu
brade por todos os cantos
a dor dos desolados, carentes, submissos
na mão do opressor.
Não turve a água da vida
nem lave as mãos e se omita
busca nas tuas entranhas
a força tamanha que remove montanhas
para derramar sobre os homens a sabedoria
e atenuar tanta dor.
Não turve a água da vida
nem faça do corpo santuário
escuta o que diz a tua alma
e procura agasalho na fé.
Não turve a água da vida
nem faça uso da lança para ferir teu irmão
que a chama candente
da tua capacidade de amar
se eleve ao infinito
que as feridas abertas no teu peito
encontrem bálsamo à sombra das asas de Deus
e que oriente teus passos
o esplendor de luminosas manhãs!
VRS.poesias
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