Freddy Diblu
TRESLOUCADO
Vez por todas, eu vou
Cravar os dentes pelas unhas
Me permitir tolices e bizarrices
Desestocar o arsenal de sobressaltos
Me pôr a agitar no escaldante Saara
Esquiar sobre lavas balouçantes do Etna
Me atirar de homem-rã no Antártico
Surfar numa irada tsunami
Me deflagrar no rali Dakar
Exibir SOS na prova da São Silvestre
Me fazer passar por truão da praça
Praticar estripulias em montanha-russa
Me enfurnar em assombrosos labirintos
Bradar Ih-ah! em meditações orientais
Me exceder de polivitaminas e energéticos
Dedilhar blues, soprar exultante jazz
Me bandear para o erostracismo
Corromper minh'alma em sortilégio
Me aprimorar em novidades gastronômicas
Estourar rolhas de champanhes prenhes
Me banhar os dedos no chocolate suíço
Fuçar o á-bê-cê de detalhes em alcova
Me borrifar o peito do aroma vínico-amadeirado
Pulverizar, num rasante, nuvens de pétalas
Te aquilatar de joelhos, abobalhado
Apelar para Passionais Anônimos... Ufa!
Este transassanhado clamor! Que eu estou
Humilde, servil e vassalamente embeiçado
Se é que estamos apalavrados, meu amor.
Freddy Diblu
TRESLOUCADO
Vez por todas, eu vou
Cravar os dentes pelas unhas
Me permitir tolices e bizarrices
Desestocar o arsenal de sobressaltos
Me pôr a agitar no escaldante Saara
Esquiar sobre lavas balouçantes do Etna
Me atirar de homem-rã no Antártico
Surfar numa irada tsunami
Me deflagrar no rali Dakar
Exibir SOS na prova da São Silvestre
Me fazer passar por truão da praça
Praticar estripulias em montanha-russa
Me enfurnar em assombrosos labirintos
Bradar Ih-ah! em meditações orientais
Me exceder de polivitaminas e energéticos
Dedilhar blues, soprar exultante jazz
Me bandear para o erostracismo
Corromper minh'alma em sortilégio
Me aprimorar em novidades gastronômicas
Estourar rolhas de champanhes prenhes
Me banhar os dedos no chocolate suíço
Fuçar o á-bê-cê de detalhes em alcova
Me borrifar o peito do aroma vínico-amadeirado
Pulverizar, num rasante, nuvens de pétalas
Te aquilatar de joelhos, abobalhado
Apelar para Passionais Anônimos... Ufa!
Este transassanhado clamor! Que eu estou
Humilde, servil e vassalamente embeiçado
Se é que estamos apalavrados, meu amor.
Freddy Diblu
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