Paulo Henrique Frias
O Circo
O movimento de um trapézio ágil
empurrado para a contramão
faz saltar num presságio, hábil,
um passageiro da ilusão.
E o domador do leão é quem?
É quem é você.
E o leão é quem vai.
É quem vai tentar te morder.
Na roda do fogo o fogo a arder.
Os saltimbancos num palco raso
pulam até a lona tremer.
Não é o vento, é a palhaçada de se ver.
E as argolas se despedem na velocidade,
subindo e descendo como molas audazes.
Retornam valentes aos mesmos lugares,
petulantes para as mãos dos seus pares.
E a mulher barbada ganha seus cobres.
E a criançada foge dando risada.
E o circo se instala na nova cidade.
É a festa e o foguetório e o território dos nobres!
O Circo
O movimento de um trapézio ágil
empurrado para a contramão
faz saltar num presságio, hábil,
um passageiro da ilusão.
E o domador do leão é quem?
É quem é você.
E o leão é quem vai.
É quem vai tentar te morder.
Na roda do fogo o fogo a arder.
Os saltimbancos num palco raso
pulam até a lona tremer.
Não é o vento, é a palhaçada de se ver.
E as argolas se despedem na velocidade,
subindo e descendo como molas audazes.
Retornam valentes aos mesmos lugares,
petulantes para as mãos dos seus pares.
E a mulher barbada ganha seus cobres.
E a criançada foge dando risada.
E o circo se instala na nova cidade.
É a festa e o foguetório e o território dos nobres!
[Paulo Henrique Frias]
[Paulo Henrique Frias]
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