Francisco Costa
CLÁSSICO
O mundo não cabe em mim.
Seus excessos lotam, ocupam tudo
Numa inundação de impressões desordenadas.
Sem ter como conter o tudo,
Cada particularidade posta nos instantes,
Invento mecanismos de escape, subterfúgios,
Ocasiões em que me derramo em cores e versos,
Devolvendo aos dias o que em mim não cabe.
Meu coração é pequeno, menor o cérebro.
Sou só um homem olhando o inapreensível,
Bebendo o incogitável, morrendo um pouco
A cada canção, em cada sorriso, cada lágrima
De encantamento diante do que, de grande
Não entendo, devolvendo antes mesmo
De ter apreendido, ou pelo menos entendido.
Tudo é muito grande
E sou só um homem
Diante da eternidade.
Francisco Costa
Rio, 19/12/2012.
CLÁSSICO
O mundo não cabe em mim.
Seus excessos lotam, ocupam tudo
Numa inundação de impressões desordenadas.
Sem ter como conter o tudo,
Cada particularidade posta nos instantes,
Invento mecanismos de escape, subterfúgios,
Ocasiões em que me derramo em cores e versos,
Devolvendo aos dias o que em mim não cabe.
Meu coração é pequeno, menor o cérebro.
Sou só um homem olhando o inapreensível,
Bebendo o incogitável, morrendo um pouco
A cada canção, em cada sorriso, cada lágrima
De encantamento diante do que, de grande
Não entendo, devolvendo antes mesmo
De ter apreendido, ou pelo menos entendido.
Tudo é muito grande
E sou só um homem
Diante da eternidade.
Francisco Costa
Rio, 19/12/2012.
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