Guria da Poesia
Tereza Maria Caarneiro
Maria Helena
Cajazeira Que Lê
Enide Santos
Enide Santos
Francis Raposo Ferreira
Ano 201é
O ano de 2012 está prestes a terminar, penso mesmo que ou me despacho, ou vou cruzar tal passagem a escrever esta reflexão. Não é que ligue muito ao facto de em vez de trocarmos de folha do calendário, troquemos, isso sim, de calendário. Afinal, é somente o acrescentar de mais um ano no momento de escrevermos a data em qualquer um dos muitos documentos com que somos confrontados no dia-a-dia, porque de resto tudo continuará igual.
É curioso como as pessoas, algumas, colocam tudo de si na comemoração da passagem de mais um ano, esquecendo-se, ou talvez não, de dois factos deveras importantes, a rapidez com que 2012 passou e o significado que está para além da passagem de mais um ano, isto é, ficam com menos um ano para partilharem alegrias, contarem episódios engraçados das suas vidas, procurarem o apoio de um ombro amigo em momentos mais difíceis, etc.
Desde há alguns anos que me habituei a viver a noite da passagem de ano como uma outra noite qualquer, embora com algumas, pequenas, particularidades próprias da data, mas também não é menos verdade que se por um lado já vivi esta noite com grandes manifestações de alegria, também não é menos verdade que já as vivi com muita ansiedade, preocupação até, por exemplo quando a minha filha era mais nova e saía para festejar, todos sabemos como é nestas alturas.
Reflectir sobre 2012 implica decidir qua o tipo de reflexão que pretendemos fazer, pessoal ou social, talvez o mais indicado seja procurar uma mescla das duas, mas também é certo que tal, poderia conduzir-me a um conflito interno de conclusões, isto é, o meu 2012 social nem sempre caminhou lado a lado com o meu 2012 pessoal, algumas das vezes, reconheço-o, por culpa própria.
No campo pessoal não tenho qualquer razão de queixa do ano que ora termina, vi a minha filha conquistar um dos seus grandes sonhos, continuei a ser bafejado com a alegria da minha neta, bebi do, muito, amor com que a minha esposa me tem brindado desde que a conheço, senti o carinho dos meus verdadeiros amigos, enquanto vi partir alguns outros que de amigos só tinham o nome.
Quanto ao 2012 social, ele também se revestiu de alguns aspectos positivos, principalmente no contexto profissional, mas foi aqui que senti, mais, alguns efeitos negativos, acreditei em quem não devia ter acreditado, paguei por isso em várias vertentes, fui vitima, por parte de um daqueles outros amigos, de um ataque de vírus que me levou a perder alguns amigos que houvera conquistado através das redes sociais, ao mesmo tempo que me foi dado a provar o veneno de quem não hesita em passar por cima de todos para atingir os seus objectivos, mas o tempo se encarregou de lhes trocar as voltas.
2012 poderá até nem deixar saudades a muita gente, a mim deixa, deixa-me saudades dos bons momentos que vivi com amigos e família, deixa-me saudades dos dias, maravilhosos, que me foi permitido desfrutar não só nas bonitas cidades de Córdoba; Granada; Sevilha ou Elvas, sempre na companhia da minha esposa, mas também na cidade do Porto, com os amigos, muitos, que marcaram presença de algum dos eventos em que estive presente. Deixa-me, ainda, saudades dos momentos em pude abraçar e olhar, olhos nos olhos, amigos que só conhecia virtualmente.
Finalmente, posso dizer que 2012 me deixa saudades porque não sei o que me trará 2013, mas, optimista como sou, acredito que daqui a um ano, aqui estarei a dizer algo muito parecido, o que já se me afigura como muito positivo.
Que 2013 me permita continuar a acompanhar o crescimento de muitos destes sonhos, meus e dos meus familiares e amigos, que desabrocharam em 2012, partilhando-os com todos aqueles que sempre abdicam de um pouco do seu precioso tempo para irem lendo os meus devaneios, ao mesmo tempo que, mesmo sem comentar, vou alegrando o meu viver com as conquistas de todos aqueles que são a razão do meu viver, família e amigos, apoiando-os quando precisam, consciente de que quando sou eu que preciso, não hesitam em dizer:
“Presente”
Um dos momentos de 2012 que não esqueço é aquele dia em que alguns temiam pelo fim do mundo, nessa altura afirmei que o mundo não podia acabar, porque queria dizer que vos amo, agora que já tenho a certeza que o mundo não acabou, nem acabará enquanto nos mantivermos alerta contra os doidos que sonham acabar com ele, seja em nome do que for, quero afirmar-vos, do fundo do coração:
“Amei partilhar a minha vida convosco e que o simples mudar de calendário, não provoque alterações neste meu modo de sentir e viver.
Francis Raposo Ferreira
O ano de 2012 está prestes a terminar, penso mesmo que ou me despacho, ou vou cruzar tal passagem a escrever esta reflexão. Não é que ligue muito ao facto de em vez de trocarmos de folha do calendário, troquemos, isso sim, de calendário. Afinal, é somente o acrescentar de mais um ano no momento de escrevermos a data em qualquer um dos muitos documentos com que somos confrontados no dia-a-dia, porque de resto tudo continuará igual.
É curioso como as pessoas, algumas, colocam tudo de si na comemoração da passagem de mais um ano, esquecendo-se, ou talvez não, de dois factos deveras importantes, a rapidez com que 2012 passou e o significado que está para além da passagem de mais um ano, isto é, ficam com menos um ano para partilharem alegrias, contarem episódios engraçados das suas vidas, procurarem o apoio de um ombro amigo em momentos mais difíceis, etc.
Desde há alguns anos que me habituei a viver a noite da passagem de ano como uma outra noite qualquer, embora com algumas, pequenas, particularidades próprias da data, mas também não é menos verdade que se por um lado já vivi esta noite com grandes manifestações de alegria, também não é menos verdade que já as vivi com muita ansiedade, preocupação até, por exemplo quando a minha filha era mais nova e saía para festejar, todos sabemos como é nestas alturas.
Reflectir sobre 2012 implica decidir qua o tipo de reflexão que pretendemos fazer, pessoal ou social, talvez o mais indicado seja procurar uma mescla das duas, mas também é certo que tal, poderia conduzir-me a um conflito interno de conclusões, isto é, o meu 2012 social nem sempre caminhou lado a lado com o meu 2012 pessoal, algumas das vezes, reconheço-o, por culpa própria.
No campo pessoal não tenho qualquer razão de queixa do ano que ora termina, vi a minha filha conquistar um dos seus grandes sonhos, continuei a ser bafejado com a alegria da minha neta, bebi do, muito, amor com que a minha esposa me tem brindado desde que a conheço, senti o carinho dos meus verdadeiros amigos, enquanto vi partir alguns outros que de amigos só tinham o nome.
Quanto ao 2012 social, ele também se revestiu de alguns aspectos positivos, principalmente no contexto profissional, mas foi aqui que senti, mais, alguns efeitos negativos, acreditei em quem não devia ter acreditado, paguei por isso em várias vertentes, fui vitima, por parte de um daqueles outros amigos, de um ataque de vírus que me levou a perder alguns amigos que houvera conquistado através das redes sociais, ao mesmo tempo que me foi dado a provar o veneno de quem não hesita em passar por cima de todos para atingir os seus objectivos, mas o tempo se encarregou de lhes trocar as voltas.
2012 poderá até nem deixar saudades a muita gente, a mim deixa, deixa-me saudades dos bons momentos que vivi com amigos e família, deixa-me saudades dos dias, maravilhosos, que me foi permitido desfrutar não só nas bonitas cidades de Córdoba; Granada; Sevilha ou Elvas, sempre na companhia da minha esposa, mas também na cidade do Porto, com os amigos, muitos, que marcaram presença de algum dos eventos em que estive presente. Deixa-me, ainda, saudades dos momentos em pude abraçar e olhar, olhos nos olhos, amigos que só conhecia virtualmente.
Finalmente, posso dizer que 2012 me deixa saudades porque não sei o que me trará 2013, mas, optimista como sou, acredito que daqui a um ano, aqui estarei a dizer algo muito parecido, o que já se me afigura como muito positivo.
Que 2013 me permita continuar a acompanhar o crescimento de muitos destes sonhos, meus e dos meus familiares e amigos, que desabrocharam em 2012, partilhando-os com todos aqueles que sempre abdicam de um pouco do seu precioso tempo para irem lendo os meus devaneios, ao mesmo tempo que, mesmo sem comentar, vou alegrando o meu viver com as conquistas de todos aqueles que são a razão do meu viver, família e amigos, apoiando-os quando precisam, consciente de que quando sou eu que preciso, não hesitam em dizer:
“Presente”
Um dos momentos de 2012 que não esqueço é aquele dia em que alguns temiam pelo fim do mundo, nessa altura afirmei que o mundo não podia acabar, porque queria dizer que vos amo, agora que já tenho a certeza que o mundo não acabou, nem acabará enquanto nos mantivermos alerta contra os doidos que sonham acabar com ele, seja em nome do que for, quero afirmar-vos, do fundo do coração:
“Amei partilhar a minha vida convosco e que o simples mudar de calendário, não provoque alterações neste meu modo de sentir e viver.
Francis Raposo Ferreira
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