Poesia de Momento
O sabor de olhar
Sob o sol de todos os graus, meus olhos tentam enxergar sangue em céu de desespero. Não consigo mais andar, não há pernas que cante qualquer caminho de alegria, somente o escaldar de pele em dia de despedida. No mundo dos afortunados, meu caro, o desespero é a calma alentadora da sofridão.
Não me interessava mais pássaros, noites, doces olhares. Sob o sol em pele de amante, perfurava o céu em busca de iluminação maior, dessas que te leva sem ao menos despedir de bom dia, boa tarde, boa noite.
Tentava enxergar o outro lado da vida, que me queimava as retinas em graus incalculáveis. Era a despedida alienadora de um olhar perdido, de longos anos de vida em esperanças. Quanto mais ela se punha na minha vida, menos eu a sentia.
De tanto olh ceguei. Sangrei o último suspiro do olhar. Não mais podia ver você, eu e o que quisesse perceber. Foi desta forma que o silêncio surgiu naquela tarde mais do que perdida, de sol a queimar e de sonhos postos na falta de vontade em continuar a viver por você.
Queria, a todo custo, esquecer tudo começando pela visão. Faltava agora o passo para o pão, a sujeita e a escravidão.
http://www.facebook.com/pages/ Poesia-de-Momento/ 281476858627520?ref=hl
O sabor de olhar
Sob o sol de todos os graus, meus olhos tentam enxergar sangue em céu de desespero. Não consigo mais andar, não há pernas que cante qualquer caminho de alegria, somente o escaldar de pele em dia de despedida. No mundo dos afortunados, meu caro, o desespero é a calma alentadora da sofridão.
Não me interessava mais pássaros, noites, doces olhares. Sob o sol em pele de amante, perfurava o céu em busca de iluminação maior, dessas que te leva sem ao menos despedir de bom dia, boa tarde, boa noite.
Tentava enxergar o outro lado da vida, que me queimava as retinas em graus incalculáveis. Era a despedida alienadora de um olhar perdido, de longos anos de vida em esperanças. Quanto mais ela se punha na minha vida, menos eu a sentia.
De tanto olh ceguei. Sangrei o último suspiro do olhar. Não mais podia ver você, eu e o que quisesse perceber. Foi desta forma que o silêncio surgiu naquela tarde mais do que perdida, de sol a queimar e de sonhos postos na falta de vontade em continuar a viver por você.
Queria, a todo custo, esquecer tudo começando pela visão. Faltava agora o passo para o pão, a sujeita e a escravidão.
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