Maria Elisa Ribeiro
CASULOS
Caminho pela estrada que ainda conserva sentimentos antigos,
(de si própria e de antigos caminhantes…) nossos eternos viajantes
das alvoradas de Outrora-Ora,
animadas pelo sussurro das aves que saltitam
de ramo em ramo, indiferentes a planos de vida.
Pelo ar, mandam seus beijos brilhantes de azul
nas verdes esperanças que ,em meu olhar, não se cansam de repousar…
A Primavera inchou casulos de plantas, prontas a explodir
amores novos,
no meio do perfume das flores agrestes
de chitas multicolores vestidas.
Lembro os meus vestidinhos nobres de tecidos pobres…
adornos da minha infância no meio da natureza, em ânsia.
Oh, jovem idade! Meu laçarote de seda branca
de quimeras ousadas…sonhadas…nunca vividas!
Meu casulo de sonhos desfeitos como a espuma do mar
ao bater no areal!
( a manhã clara abriu um parêntesis para eu ver o Antes…
…só por alguns instantes…)
A chuva enlouqueceu e não veio germinar as deusas
dos jardins…perdeu-as o vento…companheiro do cinzento!
Teus olhos, amor, também não florescem…
Não posso ver-lhes a cor…nem a do amar …nem a do viver!
Indistintos como o mosto, antes dos vinhos de Agosto,
são taças de cristal frio como o humano desvario!
( E há ilhas nos paraísos das canelas, perto das palmeiras belas
Dos orientes quentes, do Além…)
Mas eu calcorreio a estrada antiga dos peregrinos de Antes…
Cheiro cerejeiras em flor, de pois de terem feito amor
com o perfume das acácias!
…e passou-me rente aos sentidos o pássaro da Poesia!
Acariciei-o na ilusão do teu corpo ao murmurar mensagens
que não ME ouvi…
Atiraste pedras ao meu dicionário e fugiste dos livros
que não escrevi…
Mas a Poesia viveu…é que das pedras mais duras resistem a muitas loucuras!
No meio da noite mais escura, o brilho das faúlhas ilumina
o fulgor do Quarto minguante, de uma lua distante-
-cada-vez-mais-Quarto-crescent e…divina!
O mundo vem aí…sinto-o nas raízes das árvores que estremecem
o espaço natural;
a montanha , fala neve branca e pura…pureza cósmica-
-da –minha-génese-fogo…
No lugar das primaveras, as árvores carregadas de casulos-frutos-a-explodirem
guardam memórias de passaritos da inocência-a -gerar-evidência…
C13N-JAN/012-ERT-61
Marilisa Ribeiro
CASULOS
Caminho pela estrada que ainda conserva sentimentos antigos,
(de si própria e de antigos caminhantes…) nossos eternos viajantes
das alvoradas de Outrora-Ora,
(de si própria e de antigos caminhantes…) nossos eternos viajantes
das alvoradas de Outrora-Ora,
animadas pelo sussurro das aves que saltitam
de ramo em ramo, indiferentes a planos de vida.
Pelo ar, mandam seus beijos brilhantes de azul
nas verdes esperanças que ,em meu olhar, não se cansam de repousar…
A Primavera inchou casulos de plantas, prontas a explodir
amores novos,
no meio do perfume das flores agrestes
de chitas multicolores vestidas.
Lembro os meus vestidinhos nobres de tecidos pobres…
adornos da minha infância no meio da natureza, em ânsia.
Oh, jovem idade! Meu laçarote de seda branca
de quimeras ousadas…sonhadas…nunca vividas!
Meu casulo de sonhos desfeitos como a espuma do mar
ao bater no areal!
( a manhã clara abriu um parêntesis para eu ver o Antes…
…só por alguns instantes…)
A chuva enlouqueceu e não veio germinar as deusas
dos jardins…perdeu-as o vento…companheiro do cinzento!
Teus olhos, amor, também não florescem…
Não posso ver-lhes a cor…nem a do amar …nem a do viver!
Indistintos como o mosto, antes dos vinhos de Agosto,
são taças de cristal frio como o humano desvario!
( E há ilhas nos paraísos das canelas, perto das palmeiras belas
Dos orientes quentes, do Além…)
Mas eu calcorreio a estrada antiga dos peregrinos de Antes…
Cheiro cerejeiras em flor, de pois de terem feito amor
com o perfume das acácias!
…e passou-me rente aos sentidos o pássaro da Poesia!
Acariciei-o na ilusão do teu corpo ao murmurar mensagens
que não ME ouvi…
Atiraste pedras ao meu dicionário e fugiste dos livros
que não escrevi…
Mas a Poesia viveu…é que das pedras mais duras resistem a muitas loucuras!
No meio da noite mais escura, o brilho das faúlhas ilumina
o fulgor do Quarto minguante, de uma lua distante-
-cada-vez-mais-Quarto-crescent e…divina!
O mundo vem aí…sinto-o nas raízes das árvores que estremecem
o espaço natural;
a montanha , fala neve branca e pura…pureza cósmica-
-da –minha-génese-fogo…
No lugar das primaveras, as árvores carregadas de casulos-frutos-a-explodirem
guardam memórias de passaritos da inocência-a -gerar-evidência…
de ramo em ramo, indiferentes a planos de vida.
Pelo ar, mandam seus beijos brilhantes de azul
nas verdes esperanças que ,em meu olhar, não se cansam de repousar…
A Primavera inchou casulos de plantas, prontas a explodir
amores novos,
no meio do perfume das flores agrestes
de chitas multicolores vestidas.
Lembro os meus vestidinhos nobres de tecidos pobres…
adornos da minha infância no meio da natureza, em ânsia.
Oh, jovem idade! Meu laçarote de seda branca
de quimeras ousadas…sonhadas…nunca vividas!
Meu casulo de sonhos desfeitos como a espuma do mar
ao bater no areal!
( a manhã clara abriu um parêntesis para eu ver o Antes…
…só por alguns instantes…)
A chuva enlouqueceu e não veio germinar as deusas
dos jardins…perdeu-as o vento…companheiro do cinzento!
Teus olhos, amor, também não florescem…
Não posso ver-lhes a cor…nem a do amar …nem a do viver!
Indistintos como o mosto, antes dos vinhos de Agosto,
são taças de cristal frio como o humano desvario!
( E há ilhas nos paraísos das canelas, perto das palmeiras belas
Dos orientes quentes, do Além…)
Mas eu calcorreio a estrada antiga dos peregrinos de Antes…
Cheiro cerejeiras em flor, de pois de terem feito amor
com o perfume das acácias!
…e passou-me rente aos sentidos o pássaro da Poesia!
Acariciei-o na ilusão do teu corpo ao murmurar mensagens
que não ME ouvi…
Atiraste pedras ao meu dicionário e fugiste dos livros
que não escrevi…
Mas a Poesia viveu…é que das pedras mais duras resistem a muitas loucuras!
No meio da noite mais escura, o brilho das faúlhas ilumina
o fulgor do Quarto minguante, de uma lua distante-
-cada-vez-mais-Quarto-crescent
O mundo vem aí…sinto-o nas raízes das árvores que estremecem
o espaço natural;
a montanha , fala neve branca e pura…pureza cósmica-
-da –minha-génese-fogo…
No lugar das primaveras, as árvores carregadas de casulos-frutos-a-explodirem
guardam memórias de passaritos da inocência-a -gerar-evidência…
C13N-JAN/012-ERT-61
Marilisa Ribeiro
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