Teresinha Oliveira
FONTE DA JUVENTUDE.
O tempo não faz curvas nem cede à vontade dos mortais
Escorre, grão a grão, da imensidão das galáxias
Areia cósmica que embaça os olhos
Trava as juntas, atrofia músculos e desejos
Corrompe o sexo e retalha a pele.
Na ressaca de juventude que às águas do mundo revolvem
Camaleões bípedes tentam escapar incólumes
À velhice que os agarra e mói.
Correm loucos a catar as partículas das estações
Que o Dono dos Calendários espalhou.
Tentam, principalmente as fêmeas da espécie
Conservar a beleza usada em ventos despregados
Que, disso apesar, novos archotes inflamam.
Abdicaram os seres da simplicidade das horas acumuladas
Sábias horas que apontam o caminho de outras fontes.
Águas que não refrescam o corpo gasto, nem cicatrizam os cortes
Da vergasta nele fundos, mas bebidas as devidas frações
Em vasos de barro, amenizam a lôbrega expectativa.
Dádiva líquida do Mestre Criador que, tão justo e bom
Doura o pêssego dos anseios findos.
FONTE DA JUVENTUDE.
O tempo não faz curvas nem cede à vontade dos mortais
Escorre, grão a grão, da imensidão das galáxias
Areia cósmica que embaça os olhos
Trava as juntas, atrofia músculos e desejos
Corrompe o sexo e retalha a pele.
Na ressaca de juventude que às águas do mundo revolvem
Camaleões bípedes tentam escapar incólumes
À velhice que os agarra e mói.
Correm loucos a catar as partículas das estações
Que o Dono dos Calendários espalhou.
Tentam, principalmente as fêmeas da espécie
Conservar a beleza usada em ventos despregados
Que, disso apesar, novos archotes inflamam.
Abdicaram os seres da simplicidade das horas acumuladas
Sábias horas que apontam o caminho de outras fontes.
Águas que não refrescam o corpo gasto, nem cicatrizam os cortes
Da vergasta nele fundos, mas bebidas as devidas frações
Em vasos de barro, amenizam a lôbrega expectativa.
Dádiva líquida do Mestre Criador que, tão justo e bom
Doura o pêssego dos anseios findos.
Sem comentários:
Enviar um comentário