Maria Elisa Ribeiro
VOO
Voaria,
se a vida e o sonho o permitissem,
até ao infinito-de-mim…
Mas não posso…
…eu não tenho infinito!
O meu voo é nas palavras, inconformes e alienadas,
que os dedos desenham
pela ponta da pena-escrava
quando se enlaça à mensagem .
Poema-meu…
… ilha errante na orla constante de um início…
…poema-queixa…
…poema-revolta…
…POEMA-POEMA
onde viajo na réstea de liberdade
de uma cantata à solta!
(Ícaro…interstício-do –engano-da-verdade)
O sonho interroga a poesia no alvo aparecer do dia!
Olho os céus na ponta das palavras e voo pelas nuvens
com lexemas nas aragens do pensamento,
à procura de luzes eternas e brilhantes
que sedimentem o corpo do poema .
Os ventos, em espiral, num etéreo voltear,
escalam sonhos das noites e sopram soltos o Universo,
onde paro para me encontrar.
Apanho brisas de horas, que perpassam pelas
vazias asas que não possuo…
…mas sinto-as nas gotas de orvalho, quando sofro palavras
que voam ao sol ardente e se desfazem em cera-poesia!
VOO
Voaria,
se a vida e o sonho o permitissem,
até ao infinito-de-mim…
Mas não posso…
…eu não tenho infinito!
O meu voo é nas palavras, inconformes e alienadas,
que os dedos desenham
pela ponta da pena-escrava
quando se enlaça à mensagem .
Poema-meu…
… ilha errante na orla constante de um início…
…poema-queixa…
…poema-revolta…
…POEMA-POEMA
onde viajo na réstea de liberdade
de uma cantata à solta!
(Ícaro…interstício-do –engano-da-verdade)
O sonho interroga a poesia no alvo aparecer do dia!
Olho os céus na ponta das palavras e voo pelas nuvens
com lexemas nas aragens do pensamento,
à procura de luzes eternas e brilhantes
que sedimentem o corpo do poema .
Os ventos, em espiral, num etéreo voltear,
escalam sonhos das noites e sopram soltos o Universo,
onde paro para me encontrar.
Apanho brisas de horas, que perpassam pelas
vazias asas que não possuo…
…mas sinto-as nas gotas de orvalho, quando sofro palavras
que voam ao sol ardente e se desfazem em cera-poesia!
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