Maria Elisa Ribeiro
SEM RUMO
Eu era um mapa dobrado onde se via
o traçado de uma viagem-a-fazer,
que te levaria a ilhas de paraísos com sorrisos
cor do sol, na frescura das águas do mar…
Era areia aveludada, macia e dourada,
onde se estendiam línguas de água
a repousar do constante bater, das ondas alteradas.
Tu, serias o homem do leme, conhecedor dos segredos
das rotas prontas a alterar o equilíbrio
das minhas horas mortas.
Mas…perdeste o rumo e apareceste num lago artificial
onde nem sequer existe a sombra apaziguadora
dum terno e amigo palmeiral.
Como posso ler meu poema enriquecido,
a um navio encalhado no pesadelo de um lodoso areal?
Pedirei à força do vento que o encoste contra o corpo do teu navio,
para que repouse em teu odor viril
sem se perder num litoral bravio…
Sou, ainda, o mapa dobrado, com segredo traçado
de-uma-viagem-
-por desvendar.
Marilisa Ribeiro-Maio/012
SEM RUMO
Eu era um mapa dobrado onde se via
o traçado de uma viagem-a-fazer,
que te levaria a ilhas de paraísos com sorrisos
cor do sol, na frescura das águas do mar…
Era areia aveludada, macia e dourada,
onde se estendiam línguas de água
a repousar do constante bater, das ondas alteradas.
Tu, serias o homem do leme, conhecedor dos segredos
das rotas prontas a alterar o equilíbrio
das minhas horas mortas.
Mas…perdeste o rumo e apareceste num lago artificial
onde nem sequer existe a sombra apaziguadora
dum terno e amigo palmeiral.
Como posso ler meu poema enriquecido,
a um navio encalhado no pesadelo de um lodoso areal?
Pedirei à força do vento que o encoste contra o corpo do teu navio,
para que repouse em teu odor viril
sem se perder num litoral bravio…
Sou, ainda, o mapa dobrado, com segredo traçado
de-uma-viagem-
-por desvendar.
Era areia aveludada, macia e dourada,
onde se estendiam línguas de água
a repousar do constante bater, das ondas alteradas.
Tu, serias o homem do leme, conhecedor dos segredos
das rotas prontas a alterar o equilíbrio
das minhas horas mortas.
Mas…perdeste o rumo e apareceste num lago artificial
onde nem sequer existe a sombra apaziguadora
dum terno e amigo palmeiral.
Como posso ler meu poema enriquecido,
a um navio encalhado no pesadelo de um lodoso areal?
Pedirei à força do vento que o encoste contra o corpo do teu navio,
para que repouse em teu odor viril
sem se perder num litoral bravio…
Sou, ainda, o mapa dobrado, com segredo traçado
de-uma-viagem-
-por desvendar.
Marilisa Ribeiro-Maio/012
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