Habita, serena e calma,
Todo o drama que se aninha em minh’alma.
Um poema... Um romance, talvez até...
Ou talvez mais, bem mais até... Uma sinfonia.
Traz em si todos os nuances das falenas,
O hálito de todas as verbenas,
De Madalena a melancolia.
Sustém-me em sustenidos,
Em bemóis queridos
A inundarem-me os olhos já repletos
Em sentimental gravidez de mil fetos.
Inicia-se numa clave,
Faz-me, patético palhaço,
Vibrar em uníssono compasso,
Quase morrer numa fuga,
Num turbilhão de paixão que me subjuga.
Com migalhas do meu próprio corpo,
Vergando-me numa pausa, quase morto,
Resolvi escrever este concerto de fusas,
Semínimas, semibreves e semifusas.
Música de espasmos, engasgos e estertores
Composta com hastes de flores
Numa pauta sagrada,
No corpo da minha amada,
Imagem da minha musa.
Ou talvez mais, bem mais até... Uma sinfonia.
Traz em si todos os nuances das falenas,
O hálito de todas as verbenas,
De Madalena a melancolia.
Sustém-me em sustenidos,
Em bemóis queridos
A inundarem-me os olhos já repletos
Em sentimental gravidez de mil fetos.
Inicia-se numa clave,
Faz-me, patético palhaço,
Vibrar em uníssono compasso,
Quase morrer numa fuga,
Num turbilhão de paixão que me subjuga.
Com migalhas do meu próprio corpo,
Vergando-me numa pausa, quase morto,
Resolvi escrever este concerto de fusas,
Semínimas, semibreves e semifusas.
Música de espasmos, engasgos e estertores
Composta com hastes de flores
Numa pauta sagrada,
No corpo da minha amada,
Imagem da minha musa.
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