Jonas R. Sanches
Na Trilha dos Poetas Mortos
Lá vai o poeta pelas planícies
por entre os dragões de pedra,
ele mata as bestas do amanhã
com seu verbo sutil e suas letras.
Lá vai o poeta caminhando só
por entre os colossos de Frígia,
bebendo o sangue dos seus medos
no seu cálice roubado dos Deuses.
Lá vai o poeta voando pelas montanhas
por entre os cimos nevados do Himalaia,
pousando nas catacumbas esquecidas
para decifrar os pergaminhos de Noús.
Lá vai o poeta lapidando a insensatez
por entre todos os sãos sem misericórdia,
calado transpassa a espada no tempo
e mata as horas de um passado inexato.
Lá vai o poeta roubando versos das estrelas
por entre todos os anciãos galácticos,
e ele carrega no seu alforje folhas de ouro
onde burila caracteres de um alfabeto esquecido.
Lá vai o poeta caminhando com a morte
por entre as eternidades dos seus versos,
ele se despe da sua última vida vivida
e transmuta-se para poder viver além.
Lá vai o poeta com sua pena dourada
carregando a bagagem dos sentimentos
e ele caminha por entre todas as portas
até naufragar nas águas do mar sem fim.
Jonas R. Sanches
Imagem: Van Gogh - Campo de Trigo
Na Trilha dos Poetas Mortos
Lá vai o poeta pelas planícies
por entre os dragões de pedra,
ele mata as bestas do amanhã
com seu verbo sutil e suas letras.
Lá vai o poeta caminhando só
por entre os colossos de Frígia,
bebendo o sangue dos seus medos
no seu cálice roubado dos Deuses.
Lá vai o poeta voando pelas montanhas
por entre os cimos nevados do Himalaia,
pousando nas catacumbas esquecidas
para decifrar os pergaminhos de Noús.
Lá vai o poeta lapidando a insensatez
por entre todos os sãos sem misericórdia,
calado transpassa a espada no tempo
e mata as horas de um passado inexato.
Lá vai o poeta roubando versos das estrelas
por entre todos os anciãos galácticos,
e ele carrega no seu alforje folhas de ouro
onde burila caracteres de um alfabeto esquecido.
Lá vai o poeta caminhando com a morte
por entre as eternidades dos seus versos,
ele se despe da sua última vida vivida
e transmuta-se para poder viver além.
Lá vai o poeta com sua pena dourada
carregando a bagagem dos sentimentos
e ele caminha por entre todas as portas
até naufragar nas águas do mar sem fim.
Jonas R. Sanches
Imagem: Van Gogh - Campo de Trigo
Lá vai o poeta pelas planícies
por entre os dragões de pedra,
ele mata as bestas do amanhã
com seu verbo sutil e suas letras.
Lá vai o poeta caminhando só
por entre os colossos de Frígia,
bebendo o sangue dos seus medos
no seu cálice roubado dos Deuses.
Lá vai o poeta voando pelas montanhas
por entre os cimos nevados do Himalaia,
pousando nas catacumbas esquecidas
para decifrar os pergaminhos de Noús.
Lá vai o poeta lapidando a insensatez
por entre todos os sãos sem misericórdia,
calado transpassa a espada no tempo
e mata as horas de um passado inexato.
Lá vai o poeta roubando versos das estrelas
por entre todos os anciãos galácticos,
e ele carrega no seu alforje folhas de ouro
onde burila caracteres de um alfabeto esquecido.
Lá vai o poeta caminhando com a morte
por entre as eternidades dos seus versos,
ele se despe da sua última vida vivida
e transmuta-se para poder viver além.
Lá vai o poeta com sua pena dourada
carregando a bagagem dos sentimentos
e ele caminha por entre todas as portas
até naufragar nas águas do mar sem fim.
Jonas R. Sanches
Imagem: Van Gogh - Campo de Trigo
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