AUTORES NA "ANTOLOGIA VOAR NA POESIA"
Maria Elisa Ribeiro
PODIA…
MAS…
…eu podia ter-te amado com outras palavras…
…com pétalas de rosa a cheirar a céu…
…com ares perfumados pelo sulco das aves
cheios de mágicos odores dos orientes distantes…
Mas…escondi toda a ternura nas fontes dos bosques…
…nas árvores verdejantes e nos pássaros –militantes-da-vida.
Caíu a chuva e desapareci no silêncio das madrugadas
com os olhos molhados de orvalho,
que deslizava pela rama das árvores.
Podia ter dado a face ao teu sol, quando o abriste para me aquecer.
Podia ter recolhido em mim essa força ardente, que o amor permite.
Mas…fechei-me em noites de vigílias ofegantes
a sonhar distâncias do caminho a percorrer,
confiando no tempo…
que não me disse que iria
continuar –a –passar.
Depois, tive saudades estranhas de estranhas maravilhas
que de ti não vi, nem sequer, tive…
Tive saudades, do abraço
que não senti, no átomo -de-harmonia
que, de ti, se desprendia, e
faltou-me a seiva-raio de trovão ,que um vulcão derramou,
quando o teu olhar pediu…
Podia ter sido a lava desse vulcão, a deslizar pelo teu-olhar-
-colina –verdejante no monte do nosso Instante…
Podia ter-te pedido que me apertasses a mão, sonolenta de emoção …
…e ter-me abrigado dentro do teu coração…
…e sentir-me embriagada na hora desse Então…
…e ter visto o tempo a libertar-se das horas de solidão…
Mas o tempo ouve-se como se ouve a eternidade
e eu perdi-me da rota dessa realidade…
(As margaridas brancas, floridas de esplendor, abraçam as
rosas rubras a exalar um eterno odor.)
Fui vivendo ao leme de ilusões, que sopravam
do passado para o presente do meu futuro.
Se ao menos eu fosse capaz de dizer ao meu poema,
tudo o que podia ter sido, contigo…
Marilisa Ribeiro- p5 de 013-CP 15 (ERTS)
PODIA…
MAS…
…eu podia ter-te amado com outras palavras…
…com pétalas de rosa a cheirar a céu…
…com ares perfumados pelo sulco das aves
cheios de mágicos odores dos orientes distantes…
Mas…escondi toda a ternura nas fontes dos bosques…
…nas árvores verdejantes e nos pássaros –militantes-da-vida.
Caíu a chuva e desapareci no silêncio das madrugadas
com os olhos molhados de orvalho,
que deslizava pela rama das árvores.
Podia ter dado a face ao teu sol, quando o abriste para me aquecer.
Podia ter recolhido em mim essa força ardente, que o amor permite.
Mas…fechei-me em noites de vigílias ofegantes
a sonhar distâncias do caminho a percorrer,
confiando no tempo…
que não me disse que iria
continuar –a –passar.
Depois, tive saudades estranhas de estranhas maravilhas
que de ti não vi, nem sequer, tive…
Tive saudades, do abraço
que não senti, no átomo -de-harmonia
que, de ti, se desprendia, e
faltou-me a seiva-raio de trovão ,que um vulcão derramou,
quando o teu olhar pediu…
Podia ter sido a lava desse vulcão, a deslizar pelo teu-olhar-
-colina –verdejante no monte do nosso Instante…
Podia ter-te pedido que me apertasses a mão, sonolenta de emoção …
…e ter-me abrigado dentro do teu coração…
…e sentir-me embriagada na hora desse Então…
…e ter visto o tempo a libertar-se das horas de solidão…
Mas o tempo ouve-se como se ouve a eternidade
e eu perdi-me da rota dessa realidade…
(As margaridas brancas, floridas de esplendor, abraçam as
rosas rubras a exalar um eterno odor.)
Fui vivendo ao leme de ilusões, que sopravam
do passado para o presente do meu futuro.
Se ao menos eu fosse capaz de dizer ao meu poema,
tudo o que podia ter sido, contigo…
Marilisa Ribeiro- p5 de 013-CP 15 (ERTS)
MAS…
…eu podia ter-te amado com outras palavras…
…com pétalas de rosa a cheirar a céu…
…com ares perfumados pelo sulco das aves
cheios de mágicos odores dos orientes distantes…
Mas…escondi toda a ternura nas fontes dos bosques…
…nas árvores verdejantes e nos pássaros –militantes-da-vida.
Caíu a chuva e desapareci no silêncio das madrugadas
com os olhos molhados de orvalho,
que deslizava pela rama das árvores.
Podia ter dado a face ao teu sol, quando o abriste para me aquecer.
Podia ter recolhido em mim essa força ardente, que o amor permite.
Mas…fechei-me em noites de vigílias ofegantes
a sonhar distâncias do caminho a percorrer,
confiando no tempo…
que não me disse que iria
continuar –a –passar.
Depois, tive saudades estranhas de estranhas maravilhas
que de ti não vi, nem sequer, tive…
Tive saudades, do abraço
que não senti, no átomo -de-harmonia
que, de ti, se desprendia, e
faltou-me a seiva-raio de trovão ,que um vulcão derramou,
quando o teu olhar pediu…
Podia ter sido a lava desse vulcão, a deslizar pelo teu-olhar-
-colina –verdejante no monte do nosso Instante…
Podia ter-te pedido que me apertasses a mão, sonolenta de emoção …
…e ter-me abrigado dentro do teu coração…
…e sentir-me embriagada na hora desse Então…
…e ter visto o tempo a libertar-se das horas de solidão…
Mas o tempo ouve-se como se ouve a eternidade
e eu perdi-me da rota dessa realidade…
(As margaridas brancas, floridas de esplendor, abraçam as
rosas rubras a exalar um eterno odor.)
Fui vivendo ao leme de ilusões, que sopravam
do passado para o presente do meu futuro.
Se ao menos eu fosse capaz de dizer ao meu poema,
tudo o que podia ter sido, contigo…
Marilisa Ribeiro- p5 de 013-CP 15 (ERTS)
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