Francisco Costa
Quando vem a noite, coloco um disco
E descubro que não me basto.
Então me espraio, me deixo escorrer
Suave e passivo nas dobras da imaginação.
Às vezes, travesso aventureiro, vôo,
Incólume e seguro sobre cordilheiras
De algodão e sonhos, em neve e vento.
Em outras, romântico saudosista
Viajo coxas, semblantes, silhuetas
Adormecidas longe, lá bem antes,
Quando não me sabia presa dos sentidos.
Enganam-se os que pensam, enganados
Que faço arte usando a poesia.
Meus poemas são só terapia.
É com eles que adormeço,
E passivo me esqueço,
Até que se conclua mais um dia.
Francisco Costa
Rio, 23/01/2013
Quando vem a noite, coloco um disco
E descubro que não me basto.
Então me espraio, me deixo escorrer
Suave e passivo nas dobras da imaginação.
Às vezes, travesso aventureiro, vôo,
Incólume e seguro sobre cordilheiras
De algodão e sonhos, em neve e vento.
Em outras, romântico saudosista
Viajo coxas, semblantes, silhuetas
Adormecidas longe, lá bem antes,
Quando não me sabia presa dos sentidos.
Enganam-se os que pensam, enganados
Que faço arte usando a poesia.
Meus poemas são só terapia.
É com eles que adormeço,
E passivo me esqueço,
Até que se conclua mais um dia.
Francisco Costa
Rio, 23/01/2013
E descubro que não me basto.
Então me espraio, me deixo escorrer
Suave e passivo nas dobras da imaginação.
Às vezes, travesso aventureiro, vôo,
Incólume e seguro sobre cordilheiras
De algodão e sonhos, em neve e vento.
Em outras, romântico saudosista
Viajo coxas, semblantes, silhuetas
Adormecidas longe, lá bem antes,
Quando não me sabia presa dos sentidos.
Enganam-se os que pensam, enganados
Que faço arte usando a poesia.
Meus poemas são só terapia.
É com eles que adormeço,
E passivo me esqueço,
Até que se conclua mais um dia.
Francisco Costa
Rio, 23/01/2013
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