AUTORES NA "ANTOLOGIA VOAR NA POESIA"
Freddy Diblu
BALADA DA MADRUGADA
Na calada da madrugada
Silêncio é lei invocada.
Não há nada que se disperse!
A noite enluarada
Fenece a tarde, desmaia cor
E algo de extra acontece
Às preces e juras de amor.
Na calada da madrugada
Fria, lânguida, algodoada
Muito se esquece da dor
Quem só de calçada o cobertor.
O dia adormece, o sol não aquece
Enquanto tece outro fulgor.
Na calada da madruga
Metropolitana, semiparalisada
Tem gente aculturada
Não se vem, não se parte
Metrô, Aeroporto, Rodoviário
Na mais tranquila palidez.
O Pregão, o Parlamento, o Judiciário
As atividades nas fardas de zuarte
Tudo é de aparente mudez.
Êxtase mudo em forma de arte!
Teatros, galerias, ourives, ateliês
E Vênus pervagando Marte.
Na calada da madrugada
Apenas nudez de estrelas inusitadas
A calma dos bichos, as línguas em trégua
O sossego do mar, a puríssima memória
E o delicado rumor erótico da amada.
Noite adentro, numa opima régua
O design, a construção, a história.
Obras são lidas, outras edificadas
A légua e léguas da imaginação.
Na calada da madrugada
Há olhos e uivos do lobo
Morcegos rondam manadas
Vaga-lumes e corujas na estrada
E um solitário que se vai de bobo
À caça de pantera caftinada.
E toda impoluta janela é trágica
Todo ávido vampiro, velada mágica.
Na calada da madrugada
Ociosa e suave como a neve
Flatulência a toda a carga
O ronco da voz, o sono leve
E uma gota d’água cai breve
Com turbulência de descarga.
Na calada da madrugada
Beijinhos, lambidas, mordiscadas
São vidas fecundando a vida
Motores e máquinas à lida
E as batidas dos corações.
O sangue ferve-me à cabeça
Daqui a pouco, o dia às avessas
Crianças travessas aos borbotões
E essa balbúrdia danada.
Agora durma, durma amorzinho
O seu sono brando, profundo...
Durma! Veja se sonha anjinho
Outra vida, outro mundo
Na calada da madrugada.
Freddy Diblu
BALADA DA MADRUGADA
Na calada da madrugada
Silêncio é lei invocada.
Não há nada que se disperse!
A noite enluarada
Fenece a tarde, desmaia cor
E algo de extra acontece
Às preces e juras de amor.
Na calada da madrugada
Fria, lânguida, algodoada
Muito se esquece da dor
Quem só de calçada o cobertor.
O dia adormece, o sol não aquece
Enquanto tece outro fulgor.
Na calada da madruga
Metropolitana, semiparalisada
Tem gente aculturada
Não se vem, não se parte
Metrô, Aeroporto, Rodoviário
Na mais tranquila palidez.
O Pregão, o Parlamento, o Judiciário
As atividades nas fardas de zuarte
Tudo é de aparente mudez.
Êxtase mudo em forma de arte!
Teatros, galerias, ourives, ateliês
E Vênus pervagando Marte.
Na calada da madrugada
Apenas nudez de estrelas inusitadas
A calma dos bichos, as línguas em trégua
O sossego do mar, a puríssima memória
E o delicado rumor erótico da amada.
Noite adentro, numa opima régua
O design, a construção, a história.
Obras são lidas, outras edificadas
A légua e léguas da imaginação.
Na calada da madrugada
Há olhos e uivos do lobo
Morcegos rondam manadas
Vaga-lumes e corujas na estrada
E um solitário que se vai de bobo
À caça de pantera caftinada.
E toda impoluta janela é trágica
Todo ávido vampiro, velada mágica.
Na calada da madrugada
Ociosa e suave como a neve
Flatulência a toda a carga
O ronco da voz, o sono leve
E uma gota d’água cai breve
Com turbulência de descarga.
Na calada da madrugada
Beijinhos, lambidas, mordiscadas
São vidas fecundando a vida
Motores e máquinas à lida
E as batidas dos corações.
O sangue ferve-me à cabeça
Daqui a pouco, o dia às avessas
Crianças travessas aos borbotões
E essa balbúrdia danada.
Agora durma, durma amorzinho
O seu sono brando, profundo...
Durma! Veja se sonha anjinho
Outra vida, outro mundo
Na calada da madrugada.
Freddy Diblu
Na calada da madrugada
Silêncio é lei invocada.
Não há nada que se disperse!
A noite enluarada
Fenece a tarde, desmaia cor
E algo de extra acontece
Às preces e juras de amor.
Na calada da madrugada
Fria, lânguida, algodoada
Muito se esquece da dor
Quem só de calçada o cobertor.
O dia adormece, o sol não aquece
Enquanto tece outro fulgor.
Na calada da madruga
Metropolitana, semiparalisada
Tem gente aculturada
Não se vem, não se parte
Metrô, Aeroporto, Rodoviário
Na mais tranquila palidez.
O Pregão, o Parlamento, o Judiciário
As atividades nas fardas de zuarte
Tudo é de aparente mudez.
Êxtase mudo em forma de arte!
Teatros, galerias, ourives, ateliês
E Vênus pervagando Marte.
Na calada da madrugada
Apenas nudez de estrelas inusitadas
A calma dos bichos, as línguas em trégua
O sossego do mar, a puríssima memória
E o delicado rumor erótico da amada.
Noite adentro, numa opima régua
O design, a construção, a história.
Obras são lidas, outras edificadas
A légua e léguas da imaginação.
Na calada da madrugada
Há olhos e uivos do lobo
Morcegos rondam manadas
Vaga-lumes e corujas na estrada
E um solitário que se vai de bobo
À caça de pantera caftinada.
E toda impoluta janela é trágica
Todo ávido vampiro, velada mágica.
Na calada da madrugada
Ociosa e suave como a neve
Flatulência a toda a carga
O ronco da voz, o sono leve
E uma gota d’água cai breve
Com turbulência de descarga.
Na calada da madrugada
Beijinhos, lambidas, mordiscadas
São vidas fecundando a vida
Motores e máquinas à lida
E as batidas dos corações.
O sangue ferve-me à cabeça
Daqui a pouco, o dia às avessas
Crianças travessas aos borbotões
E essa balbúrdia danada.
Agora durma, durma amorzinho
O seu sono brando, profundo...
Durma! Veja se sonha anjinho
Outra vida, outro mundo
Na calada da madrugada.
Freddy Diblu
Sem comentários:
Enviar um comentário