Francis Raposo Ferreira
Que Natal
Falta-me força, e esperança,
Contra a força que nos ameaça,
Sou uma impotente criança
Perante a força da mordaça.
Quero dar voz a esta dor
Que me comprime o peito,
Sinto medo, autentico pavor,
De, sorrir, lhe perder o jeito.
São crianças passando fome,
Homens sem luz de futuro,
Sacrifícios sem rosto ou nome.
Não me digam que é Natal,
Quando o dia-a-dia é tão duro.
E matam a esperança em Portugal.
Que Natal
Falta-me força, e esperança,
Contra a força que nos ameaça,
Sou uma impotente criança
Perante a força da mordaça.
Quero dar voz a esta dor
Que me comprime o peito,
Sinto medo, autentico pavor,
De, sorrir, lhe perder o jeito.
São crianças passando fome,
Homens sem luz de futuro,
Sacrifícios sem rosto ou nome.
Não me digam que é Natal,
Quando o dia-a-dia é tão duro.
E matam a esperança em Portugal.
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