Sinto de verdade
os sentimentos
sem eco
que tantas vezes
em mim
depositaram
Peço desculpas
pela minha tristeza
( teimosas cicatrizes
na memória acesa
num facho de fogo -
e como
queima )
A cada mirada
no espelho
mais escuras
as marcas do tempo
mais claros os cabelos
mais sonhos que se foram
sem sucedâneos
Peço perdão
por esse amor
sem raízes
que sempre carreguei
na desesperança
na soberba
nos olhos estreitos
nos sentimentos
sem bússolas
em mim
depositaram
Peço desculpas
pela minha tristeza
( teimosas cicatrizes
na memória acesa
num facho de fogo -
e como
queima )
A cada mirada
no espelho
mais escuras
as marcas do tempo
mais claros os cabelos
mais sonhos que se foram
sem sucedâneos
Peço perdão
por esse amor
sem raízes
que sempre carreguei
na desesperança
na soberba
nos olhos estreitos
nos sentimentos
sem bússolas
na estupefata
interrogação
diante
da vida
Peço perdão
às esperanças
sem reflexos
ao opaco
de meu coração
sem ressonância
Aos tantos atalhos
que construí
nas estradas
que davam
em mim
( Bruno Junger Mafra )
interrogação
diante
da vida
Peço perdão
às esperanças
sem reflexos
ao opaco
de meu coração
sem ressonância
Aos tantos atalhos
que construí
nas estradas
que davam
em mim
( Bruno Junger Mafra )
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