Sento-me; fico horas sentada.
Penso e espero o que está para vir.
Uma despedida, o fim do sentir.
Sento-me fico horas sentada!
O meu corpo, agora, gelado;
A minha alma eterna melodia,
E eu, que estou fraca e fria,
Longe, distante, do outro lado.
Chove! São lágrimas que deslizam,
São as minhas! Ai são são!...
Lágrimas de despedida, de solidão!
Não são pingos de chuva; são lágrimas minhas que deslizam!
Se alguém, algum dia duvidar,
Engana-se!
Desengane-se!
Nasci, sou real e sei chorar.
Como aquele sentimento condenado a não viver,
Que espera somente a despedida que está a chegar.
E eu, impávida e serena espero a chorar mas sem sofrer,
Não percebem! Não faz mal! Nem dá para explicar!
E já faltou mais, muito mais...
As despedidas quase todas iguais.
SAXON 22-6-2011
MC.BATISTA
TERCEIRO LUGAR EXEQUO
"POEMA DA SEMANA"
07.12.2012
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