Silva Manuel
POEMA DA SAUDADE
O tempo já se vai cansado,
e os rastros dos amantes
formam saudades,
e os olhos quedos
dos sonhos que criei
submergem criança
morta de medo,
que cubro de lençóis
das noites dormidas,
nos braços da verdade.
A face livre da mulher
acorrentada, debruça amor,
e o canto sozinho do aconchego
querido, escurece, fraco, menino.
As águas gritam corpos sedentos,
os quintais sofrem a solidão sofrida,
e a saudade estoura peitos afundados,
e minhas mãos acariciam tua presença sumida.
Ah! se’u pudesse apalpar
essa vida vivida de fugir,
apreenderia num mundo maior
de esperar sem fim. FB
POEMA DA SAUDADE
O tempo já se vai cansado,
e os rastros dos amantes
formam saudades,
e os olhos quedos
dos sonhos que criei
submergem criança
morta de medo,
que cubro de lençóis
das noites dormidas,
nos braços da verdade.
A face livre da mulher
acorrentada, debruça amor,
e o canto sozinho do aconchego
querido, escurece, fraco, menino.
As águas gritam corpos sedentos,
os quintais sofrem a solidão sofrida,
e a saudade estoura peitos afundados,
e minhas mãos acariciam tua presença sumida.
Ah! se’u pudesse apalpar
essa vida vivida de fugir,
apreenderia num mundo maior
de esperar sem fim. FB
submergem criança
morta de medo,
que cubro de lençóis
das noites dormidas,
nos braços da verdade.
A face livre da mulher
acorrentada, debruça amor,
e o canto sozinho do aconchego
querido, escurece, fraco, menino.
As águas gritam corpos sedentos,
os quintais sofrem a solidão sofrida,
e a saudade estoura peitos afundados,
e minhas mãos acariciam tua presença sumida.
Ah! se’u pudesse apalpar
essa vida vivida de fugir,
apreenderia num mundo maior
de esperar sem fim. FB
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