Anderson Gouvêa
Nas asas da poesia
O que digo ao dizer quando diz coisa alguma,
Pois nem tudo o que vejo quero,
E nem tudo que quero tenho,
Mas tenho o que posso,
E posso mais to que penso.
Que meus pensamentos não se enganem nem por um momento,
Pois é cara a palavra, e não quero pagar o preço,
Não digo do amor,
Pois esse se conhece através da sofrimento.
Se pensa que estou louco,
Louco não estou,
Pois quantos te abraçaram na hora da dor?
E meus pés tocaram as nuvens,
Sem saber, só pude sentir,
Por isso senti falta,
E muitos faltaram às aulas,
Por isso não venha me dizer,
Que me conhece sem conhecer.
Não tenho pena do mendigo,
Pois sabe dar valor ao sorriso,
Mas tenho pena é dos ricos,
Que amam o ouro mais que a vida.
E tudo passa quando acaba,
Acabando o que fica,
Ficando o corpo embrulhado,
Devolvendo a terra,
Deixando o tudo que é nada.
O ultimo ato o caixão cercado.
O mendigo que partiu sem nada,
Hoje tem uma casa,
E o rico na eternidade em lágrimas.
Se não gosta do que escrevo,
Não leia,
Somos livres,
Por isso meus pensamentos voam quando necessita,
Fazendo da poesia a mais triste rima,
E rimo quando quero,
Faço versos,
Deixo a forma formal de lado,
Assim fica mais fácil de sem compreendida,
A palavra escrita.
E se não tenho a vida quis assim.
Reclamar seria tolice,
Pois não sou Deus,
Sou homem.
Erro, peco, tenho medo.
Mas não faço do ouro meu segredo.
Autor: Anderson Gouvêa
Livro: Retratos
Imagem : Amanda Cass
Nas asas da poesia
O que digo ao dizer quando diz coisa alguma,
Pois nem tudo o que vejo quero,
E nem tudo que quero tenho,
Mas tenho o que posso,
E posso mais to que penso.
Que meus pensamentos não se enganem nem por um momento,
Pois é cara a palavra, e não quero pagar o preço,
Não digo do amor,
Pois esse se conhece através da sofrimento.
Se pensa que estou louco,
Louco não estou,
Pois quantos te abraçaram na hora da dor?
E meus pés tocaram as nuvens,
Sem saber, só pude sentir,
Por isso senti falta,
E muitos faltaram às aulas,
Por isso não venha me dizer,
Que me conhece sem conhecer.
Não tenho pena do mendigo,
Pois sabe dar valor ao sorriso,
Mas tenho pena é dos ricos,
Que amam o ouro mais que a vida.
E tudo passa quando acaba,
Acabando o que fica,
Ficando o corpo embrulhado,
Devolvendo a terra,
Deixando o tudo que é nada.
O ultimo ato o caixão cercado.
O mendigo que partiu sem nada,
Hoje tem uma casa,
E o rico na eternidade em lágrimas.
Se não gosta do que escrevo,
Não leia,
Somos livres,
Por isso meus pensamentos voam quando necessita,
Fazendo da poesia a mais triste rima,
E rimo quando quero,
Faço versos,
Deixo a forma formal de lado,
Assim fica mais fácil de sem compreendida,
A palavra escrita.
E se não tenho a vida quis assim.
Reclamar seria tolice,
Pois não sou Deus,
Sou homem.
Erro, peco, tenho medo.
Mas não faço do ouro meu segredo.
E posso mais to que penso.
Que meus pensamentos não se enganem nem por um momento,
Pois é cara a palavra, e não quero pagar o preço,
Não digo do amor,
Pois esse se conhece através da sofrimento.
Se pensa que estou louco,
Louco não estou,
Pois quantos te abraçaram na hora da dor?
E meus pés tocaram as nuvens,
Sem saber, só pude sentir,
Por isso senti falta,
E muitos faltaram às aulas,
Por isso não venha me dizer,
Que me conhece sem conhecer.
Não tenho pena do mendigo,
Pois sabe dar valor ao sorriso,
Mas tenho pena é dos ricos,
Que amam o ouro mais que a vida.
E tudo passa quando acaba,
Acabando o que fica,
Ficando o corpo embrulhado,
Devolvendo a terra,
Deixando o tudo que é nada.
O ultimo ato o caixão cercado.
O mendigo que partiu sem nada,
Hoje tem uma casa,
E o rico na eternidade em lágrimas.
Se não gosta do que escrevo,
Não leia,
Somos livres,
Por isso meus pensamentos voam quando necessita,
Fazendo da poesia a mais triste rima,
E rimo quando quero,
Faço versos,
Deixo a forma formal de lado,
Assim fica mais fácil de sem compreendida,
A palavra escrita.
E se não tenho a vida quis assim.
Reclamar seria tolice,
Pois não sou Deus,
Sou homem.
Erro, peco, tenho medo.
Mas não faço do ouro meu segredo.
Autor: Anderson Gouvêa
Livro: Retratos
Imagem : Amanda Cass
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