Os Nossos Amigos

Etiquetas

A VOAR NA POESIA (5) A) (6) Alessandra Brander (7) Alvaro Sertano (3) Ana Stoppa (25) Anderson Gouvêa (18) Antonio Anjes (11) Antonio Carlos Gomes (39) António Patrício (6) AQUELE POEMA (Gerlane Fernandes) (18) ARTE (6) AUTORES NA ANTOLOGIA VOAR NA POESIA (339) Barbara Nunes Guarany Kaiowá (46) Bosco da Cruz (10) Bruno Junger Mafra (22) CARD DA SEMANA (447) Carlos Lobato (9) Carlos Manuel Alves Margarido (48) Carmem Teresa Elias (5) Céu Pina (34) Claudemir Geronazzo Mena (21) Claudia Salles (11) Cleody Virgínia Silveira (1) Conceição Oliveira (9) CONCURSOS DE POESIA (1) Cris Anvago (19) Cyda Lyra (26) DECLAMAÇÕES-canções-etc. (12) Denise Alves de Paula (50) Dennys Távora (5) DESGARRADA POÉTICA (4) Dilma de Caboclo (12) Dulce Morais (18) Edleuza Nogueira Fonseca (18) Edson Moreira Costa (7) Elian Vieira Silva (13) Enide Santos (67) Eugenia Silveira (5) Fátima Abreu (Fatuquinha) (5) Felipe Rey Rey (12) FELIZ NATAL (46) Fernando Figueirinhas Nana (Naná) (21) FILHOS de Amigos (15) Flávia Marques (5) Flávio Castorino [FlaVcast] (3) FORMATAR (262) Francis Raposo Ferreira (10) Francisco Costa (46) Francisco Settineri (6) Freddy Diblu (13) Geane Masago (78) Gilberto de Almeida (2) Gilberto Wallace Battilana (6) Guria da Poesia Gaúcha (4) HAIKU - HAIKAI pela IMAGEM (6) Imara Ione Vieira (64) Irá Rodrigues (45) Isabel Lucas Simões (9) Jair Francisco da S. Junior (4) Jair Lisboa (7) Janaina Cruz (9) João Raimundo Gonçalves (jrg) (7) Joaquim Barbosa (14) Jonas R. Sanches (25) José Alberto Sá (13) José Carlos Moutinho (3) José Manuel Cabrita Neves (47) Jussara Marinho (18) Kondor My (3) Laisa Ricestoker (43) Leny Mell (41) Leyla Denyse (27) Lilian Reis (12) LIVROS DE POESIA (ALFARRABISMO) (62) Lúcia Polonio (31) Luciana Saldanha Lima (14) Luly Diniz (3) Magda Lopez (27) Marah Mends (4) Mari Alves (51) Maria C. Batista (83) Maria Elisa Ribeiro (24) Maria Helena (12) Mary Rosa (33) Menções Honrosas (339) Miriam Lorente Rodrigues (13) Moacir (23) Neidinha Borges (26) OFICINAS-WORKSHOPS-ETC. (1) Oswaldo Genofre (7) Paula Lourenço (6) Paulo Henriques Frias (7) Paulo Ras (4) POEMA DA SEMANA (68) POEMA TEMÁTICO (20) POESIA (1061) POESIA PARA CRIANÇAS - GRUPO (22) POETA DA SEMANA (4) POETAR (204) PRÉMIO VOAR NA POESIA. (33) Profª Fatuca Silva (8) QUEM É? (37) Rafael Silvestre (6) Renata Bicca (4) Rita Pinho (59) RÓ MAR (54) Rosa Ralo (7) Rosane Ramos (3) Rosiane Ceolin (6) Rudi Ceu (4) San Art's (15) Sérgio Lizardo (9) Silvia Dunley (2) Silvia Regina Costa Lima (4) Sol da noite (45) Sol Figueiredo (13) Solange Moreira de Souza (28) Sulamita Ferreira Teixeira (15) Teresinha Oliveira (Terê Oliva) (54) Valdecir de Oliveira Anselmo (35) Valter José Guerreiro (7) Vitor Moreira (14) VOAR NA POESIA - Aniversários (4) Vrs Palegre (19) Wilma Langer (26) Zé Loureiro (9)

Desde 17 de Agosto 2012

domingo, 16 de dezembro de 2012

FELIZ NATAL

 


Francis Raposo Ferreira
Amigas(os):

Aqui vos deixo o meu conto de Natal, dedicado a todos vós, com 523 personagens, tantos os amigos que tenho aqui no Facebook.

Feliz Natal.

Conto de Natal

Reino Encantado (Parte I)

Era uma vez um reino, lá muito longe, que era conhecido como o reino encantado. Todos lhe chamavam assim porque nunca ninguém lá conseguira entrar, todos aqueles que o tentavam se viam impedidos pelos imensos Ramos (Lisa) de Silvas (Luís Alberto; Gonçalo; Valeria; Ivone; Onofre Guilherme F; Luiza Helena; Alberto Manuel; Isabel Cardoso; André; Vicente Ferreira da; Manuela; Rosa; Kica), que constituíam os verdadeiros guardiões de preservação daquele espaço.
A curiosidade crescia à medida que o tempo passava e todas as tentativas para penetrar naquele espaço se revelavam nulas, afinal o que é que o reino encantado Albergaria (Ana) para que todas aquelas plantas, quais Torres ( Marisa) de vigia, se mantivessem sempre alerta, impedindo todo o mais Valente (Glória) que ousasse aproximar-se do mesmo.
As lendas em torno do reino encantado começaram a avolumar-se, os habitantes das localidades vizinhas contavam histórias que lhes tinham sido contadas pelos seus pais, e que já vinham de tempos muito mais remotos.
Os do lugar de Lisboa (Manuela; Circulo Poético de) defendiam que aquele era um reino encantado porque ali se podia ouvir Fado (Clara; Liana) do mais genuíno possível, enquanto os de Guimarães (Fátima) argumentavam que ali se encontrava escondido o grande segredo da História (Associação de Professores de). Quem não partilhava de nenhuma destas duas hipóteses, eram os habitantes de Ladeira (Filomena) que diziam tratar-se de um reino encantado por ser habitado só por Santos (Sofia; Helena; Enide; Sílvia; Helena Rebelo dos; Marelene; Leandro; Maria João Canha; Carmen dos; Susana; Constantina; Tânia; Maria Júlia). Enfim, histórias e lendas que cresciam com o passar dos anos.
Abreu (Emilio) dizia para o seu grande amigo da Mota (Alberto):
- Qualquer dia passo-me da cabeça e mostro-vos que tudo isso não passa de histórias inventadas só para nos assustar.
- Sim, sim. Quantos já não disseram o mesmo e nunca se aventuraram.
Estavam os dois amigos nesta troca de palavras quando começam a ouvir aquilo que lhes parecia ser alguém que cantava, apuraram o ouvido:

“As pombinhas da Leonardo (Linda)
Andaram de mão em mão,
Foram ter ao “Reino Encantado”,
Levaram com elas a Maranhão. (Marina)

Ficaram assustados, tinha a certeza de que estavam sozinhos naquele enorme descampado, de onde poderia vir aquele cantar? E que queria dizer aquela lengalenga? Eles conheciam bem as moças em causa e não se admirariam se houvesse muito de verdade naquilo que ouviam. entreolharam-se e preparavam-se já para fugir dali, quando viram um Anjo (Angela Maria) que lhes disse:
- Vós que sois Escritores (Associação Portuguesa de) prometei-me que cumprireis aquilo que tenho para vos pedir.
Os dois homens, inventores de muitos sonhos, e de histórias de encantar, que deliciavam os seus semelhantes, temiam ser, agora, eles quem estava a viver um sonho:
- Então, posso contar convosco?
Responderam, quase em uníssono, que sim:
- Escutai, neste Natal irei escolher algumas pessoas para visitar o Reino Encantado.
- O quê!!!!
- É verdade, irei escolher alguns de entre todos aqueles que mais se destacarem, por qualquer motivo, desde que esse motivo seja orientado pelo bem. Agora ide e divulgai a nova, mas atenção, só irei escolher pessoas de um lugar, por isso guardai bem o Segredo (Mar) sobre aquilo que pensais fazer para que o povo do vosso lugar seja o escolhido. Não vos deixeis cair na tentação de facilitar, a disputa irá ser muito grande.
Os homens partiram de imediato a espalhar a grande novidade pelo seu lugar, Almeida (Helena; Joana; Maria Lisete; Marcela), fazendo sempre questão de salientar o facto de ser preciso guardar segredo. Logo de seguida, o Anjo, passou pelos outros lugares vizinhos, Baião (Maria); Beco (Fátima); Apolónia (Zé Luís) e tantos outros que se estendiam em redor do Reino Encantado.
- Oh homens, vocês enlouqueceram? Visitar o Reino Encantado, ouçam mas é aqui a Alfonsin (Fátima R S), se continuarem com essa conversa, isso será o vosso fim, o povo não vos desculpará a vossa brincadeira. Aquilo são terras Tapadas (Teresa) aos olhos do comum dos mortais.
Os dois amigos sentiam-se numa grande encruzilhada, por um lado temiam que a profecia da amiga se cumprisse, por outro lado temiam não cumprir o que haviam prometido ao anjo, optaram por arriscar:
- Olha amigo, vamos pedir ajuda ao Ferreira (Isabel Valdeira; Maria M. Carolina; Inês; Monique; João; Rosa) ele, apesar de ser um pouco Louco (Sábio), é um Poeta (Ndocross; Kapa o) bastante estimado, tenho a certeza de que é a pessoa certa para nos ajudar.
- Muito bem, se isso que me contam é realmente verdade, tenho a solução para vós, fazei um concurso de Poesia (Voar na) e quem ganhar terá de ser escolhido, não há nada mais belo do que a poesia.
Os dois amigos agradeceram a ideia, não iam muito convencidos de que ganhar um concurso de poesia pudesse ser o suficiente, teriam de procurar algo mais forte:
- Olha, já sei, vamos ter com o Máximo (Mário), ele move-se bem entre os Literários (Projetos), de certeza que deve ter uma ideia para propormos a esta gente, temos de conseguir que acreditem em nós.
- Ah, mas isso é fácil meus amigos, basta que façamos um concurso para ver quem consegue ler mais Livros (Diana Refúgio dos). Sim, não olheis assim para mim, ler é cultura.
- Mais uma vez se sentiam pouco convencidos, os dias iam-se passando e eles não conseguiam encontrar algo que levasse os seus conterrâneos a fazerem o suficiente para serem eleitos pelo Anjo. O que andariam os lugares vizinhos a planear.
- Amigo, isto está muito mais complicado do que eu pensava.
- Concordo, precisamos de encontrar algumas Fontes (Isa) ou não conseguimos vencer este desafio.
- Olha, vou ser Franco (Nélia) contigo. Não consigo ver nenhuma Luz (Ana Fonseca da)
- Calma, é verdade que a coisa está Negra (Águia), mas também não podemos deixar o desafio em Branco (Isabel), temos de aguentar o Ferro (Anabela Canhestro):
- Amigos, precisam de ajuda?
- Sim, tu és mesmo uma Love (Crys)
Contaram toda a sua preocupação à amiga:
- Andam vocês tão preocupados com tão pouca coisa, deixai tudo por minha conta.
Os dias passavam e Love não apresentava projecto algum, arrependiam-se de ter aceite a proposta de ajuda e recordavam as palavras do Anjo “Não vos deixeis cair na tentação de facilitar..” fora isso que fizeram.
Chegada a noite da consoada, começaram, como era costume, a reunir-se no adro da igreja, era tradição passarem a noite todos juntos…mas que era aquilo, começavam a juntar-se-lhe gentes de todos os outros lugares:
- Que fazeis aqui? Quem vos convidou?
- Não sabemos, foi uma voz vinda do além que nos indicou o caminho até aqui:
“ O Anjo”
Todos se voltaram para de onde se ouvira a voz:
“ Sim, é verdade. Fui eu quem quis que todos se reunissem aqui. Porquê aqui? Poderão perguntar, e com toda a razão. Sei que todos vós, têm o grande sonho de visitar o Reino Encantado, então resolvi dar-vos essa prenda de Natal, e quem melhor para vos guiar até ao vosso grande sonho, do que aqueles que se servem das palavras para criarem sonhos para todos vós? Ninguém, por isso resolvi testar estas duas almas e ver se vocês seriam, ou não, merecedores de tal prenda. Menti-lhes, é verdade, disse-lhes que iria escolher os eleitos de entre os melhores de um só lugar, quando na realidade nada disse nos outros lugares por onde passei. Queria ter a certeza de que estaria na altura de abrir as portas do Reino Encantado. Senti-os desorientados, acreditei que não superariam a prova, mas esqueci-me que tinham um importante aliado, o amor (Love). Efectivamente foi o amor que vos fez merecer entrarem no Reino Encantado, foi o amor que em vez de declarar guerra aos lugares vizinhos, procurou trabalhar em Paz (Ruiz) e, numa salutar relação de Amizade (São Ribeiro Flor), procurar abrir a Cancela (Duarte) do caminho que vos colocasse na Mira (Cristina; Luísa) da Fragata (Fernanda) que partindo do Ribeiro (Maria Elisa; Manuel; Manuela; Maria da Conceição; Fátima Brito; Sofia) vos conduza por Rios (Cláudia) e Mar (Lunamar; Brisa do) Salgado (Mariana) até que a Rocha (Terezinha; Maria Fernanda; Ana; Luísa) Seabra (Celeste) e vos delicie com uma Semana (Poema da) de Sol (Mar e) no Reino Encantado. Feliz Natal.

Parte II – Concretização do Sonho

Aquele Natal seria diferente de todos os Natais que já tinham vivido. Pouco passava da meia-noite quando todos, mesmo todos, se sentiram atacados por um sono tão profundo que ninguém conseguiu resistir-lhe. Acurcio (Luzia Acurcio) foi a primeira a acordar, só que o acordar daquele dia seria diferente do acordar de todos os outros Dias (M. Conceição; Sebastião; Susana) que levavam de vida, o Ribeiro que sempre se tinham habituado a ter por companhia, tinha-se transformado num imenso Rio e agora começava a tomar as características de um imenso Mar, sobre cujas ondas, repletas de sal, surgia a imponente Fragata que os conduziria até ao Reino Encantado, tudo aquilo lhe parecia um sonho, pensou que afinal ainda não acordara, sacudiu um homem que dormitava sentado a seu lado e perguntou-lhe:
- Desculpe, será que eu estou mesmo a ver bem?
Adriano (Lupaty Adriano) esfregou os olhos e lançou um grito:
- Cruz (Céu; Leonor) Canhoto (Rosário), isto só pode ser obra daquele Anjo, e eu a pensar que tinha era bebido demais.
Ainda estavam nesta breve troca de palavras e já uma escada descia da Fragata até pousar no solo, agora arenoso, do lugar de Almeida. Todos se entreolhavam, o que iria passar-se a seguir ninguém sabia, até que se o Anjo se fez ouvir:
- Bom dia a todos, tal como vos prometi, vamos iniciar a vossa viagem de sonho, mas primeiro é preciso estabelecer algumas regras, nomeiem os representantes de cada um dos lugares e aguardem novas instruções.
Os Andrade (Ana; Luisa), os Antunes (Graça Maria; Jorge; João Antunes; Carla); os Correia (Renata P.; Escultor Martins; Maria Ana; Cristina; Rita) e os Costa (Acácio; Isabel; Piedade Silva; Fátima; Márcia; Victor Cruz) foram os escolhidos, reuniram com o Anjo e voltaram com instruções. Teriam de agrupar em seis pequenos grupos, e ir entrando a bordo de acordo com o número do grupo a que pertencessem.
- Porquê seis grupos?
- Olha amigo Barbosa (Paulo), o porquê de serem seis grupos, não nos foi dito, mas foi-nos dito que tudo nos seria explicado a bordo. Os elementos de cada um dos grupos irão ser tirados à sorte, por famílias. Vamos começar a formar os grupos, começaremos pelas famílias maiores, os grupos têm de ficar equilibrados

Grupo de S. Tiago (Mfatima) – Os Martins (Helder; Aurora Maria; Augusta; Eduardo; Ana Maria; Gonçalo; Filipa; Minda; José); os Freitas (Fernanda; Ildelena); os João (Dulce; Fernando; Maria Alice; Andreia); os Mendes (Sandra; Rui); os Perestrelo (Pedro; Maria); os Whitelaw (Joyce; Stephen); Wicca (Anna Lúcia); Camolezi (Silvia); Amorim (Manuela) Dal’Sasso (Ilsimar Teixeira).

Grupo de Santiago (Mirian) – Os Lopes (Luís; Cristina; Jaime; Mila; Maria Manuela; Júlia Moura; Berta); os Caetano (Alice; Ana Helena; Fernando); os Gomes (Paula; Carla; Ana; Maria Manuela; António Carlos; Fernando); os Miranda (Nuno Miguel; Manuela Carvalho; Isabel de); os Moutinho (José Carlos; Maria); Alvarez (Gladys); Feliciano (Anabela); Mericia (Augusta); Penn (Aron)

Grupo de S. Paulo (Patricia) – Os Alves (Mari; Paula; Tiago; Isabel Maria; Alice Valente); os Tavares (Carlos; Luisa Vaz; José); os Cardoso (Fernanda; Maria Georgete Franco); os Gonçalves (Raquel; Lourdes Silva; São); os Mauricio (Susana; Ana); os Sá (Madalena; Maria La-Salete; Sonia Alexandra); os Monteiro (Cidália; Joaquim); Alexandre (Eunice); Passarini (Arlene Couto); Rolandi (Solange); Valério (José Carlos); Vega (Azucena)

Grupo de S. Miguel (Eunice e) – Os Sousa (Lourdes; Maria Helena; Vitor Manuel; Joana Almeida e; Delma); os Azevedo (Elysabeth de; Luisa); os Duarte (Lena; Irene; Maria Helena Simões; Marieta; Osvaldo); os Marques (Nala; Sandra); os Mendonça (Manuela; José); os Simões (Ana Maria; Isabel Lucas) e a prima Simão (Amália); os Esteves (Maria de Lurdes; Clara Roque); Aníbal (Alexandra); Raimundo (Lourdes); Proença (Maria Eugénia); Pignone (Loban Lage).

Grupo de Stª Maria (Joana; Isabel) – Os Lourenço (Guida; Paula; António; Dinis); Os André (Tiago; Ana Isabel); os Bessa (Ana Isabel; Margarida); os Fernandes (Cristina; Raquel; David; Luís) com os seus primos Fernandez (Carmen Muñoz; Lia); os Medeiros (Manuela Vaz; Maria); os Teixeira (Lúcia; Sulamita Ferreira); Amália(Maria); Pina (Céu); Plantier (Paula); Roberto (Maria José); Ross (Rosemary de); Sanches (Jonas R,); Zeal (Jrtrovador)

Grupo de Stª Madalena (Maria) – Os Rodrigues (Dina; Elsa; Fátima), Os Sampaio (Veronica; Aime; Mário); os Bastos (Catarina; Vitoria); os Fonseca (Carlos; Isabel; Rosa); os Godinho (Fátima; Rogério); os Massena (Sara; Anabela); os Morais (Maria João; Dulce); os Ve(l)loso (Mychele Magalhães; Isa); Andresen (Francisca); Zago (Patricia); Vicência (Maria); Tinoco (Tina); Sigwarth (Lulu); Ostertag (Hisoka).
- Pronto, estamos todos, grupo 1 quantos elementos têm?
- 25
Grupo 2?
- 25
- Grupo 3?
-25
Grupo 4?
-25
Grupo 5?
-25
- Grupo 6?
25
- Curioso, as voltas que o Anjo deu para que todos os grupos ficassem com 25 elementos, o dia de Natal. Nada foi feito ao acaso.
- E vós, em que grupo ides?
- Nós vamos com o Anjo, temos de garantir que ninguém se perde, seremos os seus ajudantes. Ide por ordem dos grupos.
Os elementos de cada grupo deram as mãos e começaram a subir a escadaria, sustentada por grossas cordas, que os levariam ao encontro do seu grande sonho, visitar o Reino Encantado. Chegaram ao fim das mesmas e…lá estava o Anjo:
- Entrai e ocupai os lugares que estão marcados com as imagens de cada Santo que identifica o vosso grupo, só vos peço que não mexeis em nada e que obedeceis às instruções que vos forem sendo transmitidas, partiremos de seguida. A passagem para o Reino Encantado manter-se-á no mais puro segredo, para que quando voltarem às vossas casas, ela não possa ser de novo Encontrada (Poesia).
Sentaram-se, ouviu-se a sirene a anunciar a partida e…Oh não, o medo apoderou-se de alguns dos viajantes, parecia que a imponente Fragata era engolida pelas águas do misterioso mar em que se transformara aquele pequeno Ribeiro que fora fiel companheiro de tantas e tantas brincadeiras próprias da infância, sentiam-se como se voltassem a ser crianças, tal a excitação, mas também o medo, provocada por tão misteriosa viagem. Parecia mesmo é que a Fragata fora tragada pela própria terra, tal a escuridão em que se viram envolvidos, sentiram que navegavam no tempo.
- Não tenhais medo, em breve, da escuridão se fará dia. Ao chegarem a terra, cada grupo será entregue a um Feitor (Fernanda; Cláudia; Maria; Fernando; Alexandra; Carolina) que vos servirá de guia, não vos deixais cair na tentação de desobedecer às suas instruções, nem vos admireis se vos cruzais com algumas personagens da história mundial, não é por acaso que este é um Reino Encantado. Preparai-vos para viver um Natal único.
- Oh, que Belle (Rose).
Não era caso para menos, a escuridão transformou-se numa imensa luz, uma luz impregnada de verde, o verde que emanava das majestosas árvores que, lentamente, começavam a surgir perante os seus olhos.
- Bem-vindos ao Reino Encantado.
- Desculpe, como é possível manter este paraíso?
- Minha boa amiga Bernardi (Sú), tudo isto se mantém neste estado porque só aqui é permitida a entrada a quem, por direito próprio, o merecer. Ah, sobretudo porque aqui não são permitidas atitudes ou comportamentos que possam colocar em causa a conservação de, como dizes, este paraíso, por isso deveis estar sempre bem atentos às minhas instruções.
- Desculpe, mas ainda agora aqui chegámos, como sabe o nome daquela?
- Essa é uma das boas Novas (Guiomar Casas), aqui tudo se sabe, por isso não vos deixeis cair na tentação de pensarem em fazer algo sem que eu o saiba, não vos esqueceis de que o Anjo e os vossos representantes andarão por aí a ver-nos. Agora segui-me a admirai toda a beleza que sempre alimentou a vossa curiosidade.
- Comecemos por agradecer a um dos principais patronos deste Reino Encantado, Santo António (Ana Barbara).
- Quantos anos têm estas árvores?
- Milhares, sempre as conheci neste lugar.
- E vós, quantos anos tendes?
- Posso dizer-vos que sou mais velho que o brandy Borges (Sofia Pires e), aquele que diz que a fama vem de longe.
- Nunca abateram nenhuma árvore?
- Nunca, aqui não entra Machado (Elisabete; Maria Odete) algum. Continuemos, tende cuidado para pisarem algum dos animais com que nos cruzaremos, aqui todos são importantes para manter o equilíbrio.
- Há pouco pareceu-me ver uma Barata (Clara Maria; Filomena) a descansar à sombra de uma árvore. Será possível?
- Sim, aqui tudo é possível, minha boa amiga Manuela (dos Santos).
- Sabe o nome de todos nós?
- Aqui tudo se sabe. Continuemos, mantenham os vossos olhos bem abertos, pode suceder que por entre um renque de Cannas (Cristina) surja a famosa Aysel (Cris) dançarina da dança do ventre.
- O quê, também aqui há dançarinas do ventre, mas o Reino Encantado fica onde?
- Buarque (Cida), embora o Reino Encantado se localize algures entre o Cairo (Vânia) e Portugal (Ana Maria de), todos aqueles que o mereçam, aqui têm um lugar reservado.
- O que é preciso fazer para conquistar esse lugar?
- Basta que leve uma vida Preciosa (Walkas), não uma vida de riquezas materiais, mas sim de riquezas espirituais. Que tenha uma vida de amor, e dedicação, ao próximo.
- Este lugar é mesmo Encantado, até as minhas Dores (Tina) parece que desapareceram por milagre.
- Não é milagre, Conceição (Conceição Baiona), é por efeito do imenso Arsénio (Francisco Valverde) que aqui existe, sei que todos pensam que se trata de algo muito venenoso, e é verdade, mas no seu estado natural é um elemento químico essencial à vida. O nosso amigo Barreto (Faustino) parece desconfiado, deve ser por formação profissional, não fosse ele advogado.
- Desculpe, há uma coisa que me está a deixar confusa.
- Diz, Ciridany (Ludy Lima), não quero que ninguém se vá daqui com dúvidas.
- Ainda há pouco o ouvi chamar alguém por um nome que não conheço, e agora chamou-me não sei o quê, mas de certeza que não era o meu nome. Porquê?
- Vós estais no Reino Encantado, cumprindo um sonho que representa toda a vossa vida, então, para que esse encantamento seja total, tendes de vos despir de tudo que vos tem causado dor, sofrimento, preocupação, isto é, tendes de ganhar uma nova identidade, começando pelo vosso próprio nome, aqui todos renascem. Queremos que vivam uma semana de vida Celeste (Iris).
Puseram-se de novo a caminhar, inda não tinham dado mais que dois passos quando o Feitor lhes disse, baixinho:
- Escutai, é o canto de um Canário (Luis Miguel Anjos), saboreai tão magnífica melodia.
Fecharam os olhos e deixaram-se ficar a ouvir o melodioso cantar da ave, esquecidos do tempo. Quando os voltaram a abrir, ficaram encantados, à sua frente abria-se um autêntico Valle-Flor (Teresa Maria de), onde emergiam flores de todas as cores, uma Rosa (Mary; Ana Isabel; Angela) ou uma Margarida (Joana) aqui, uma Dália (Jorge) ali, um Jacinto (Helena) ou um Cravo (Sónia) acolá, todas irradiando luz e Graça (Luísa; Vitor Mário; Lorrie; Ana Bela; Luís Fernando; Maria da Graça).
- Cuidado, não pisem essas ervas, são as azedas, é curioso como as crianças adoram roer tais ervas, azedas como o Vinagre (Diana), vá lá a gente perceber a cabeça de uma criança. Vou agora mostrar-vos algo de maravilhoso, não acreditas Avango (Cris), eu já sei que és tal e qual S. Tomé (Lina V), mas aí tens a confirmação, já algumas vez tinhas visto tão bela colecção de Barros (Maria Madalena de; Graça; Lucia Barros)? Tenho a certeza que não, foram retirados de um Castro (Telma; Alexia Cristina Gonçalves Mendes; Eduardo Riveiro; Dida; Teka) que existe num amplo campo para lá Damatta (Isabel) que se encontra à vossa direita.
- Feitor, o Anjo falou-nos de algumas personagens históricas, iremos ver alguns?
- Sim, Cattanho (Cris), ali mesmo naqueles Campos (Carla Patricia), à vossa frente, é muito frequente assistirmos a autênticos torneios de Reis (São; Maria da Conceição), não estranhem se de repente vos aparecer algum Lanceiro (Gertrudes) à frente. Cuidado, não pisem o Pinto (Rita; Rosa Lima; Ana Casanova; Rosa; André; Sonia; Cidália; Bernardina; Celia; Zita; António Cardoso), enquanto no rio, uma das presenças mais constantes é o famoso Capitão (Adélia) gancho.
- Feitor, ainda há pouco vi um Raposo (Paula), não há o perigo de ele atacar os animais mais pequenos?
- Capuleto (Flávio), no Reino Encantado estamos proibidos de intervir com o curso natural da natureza, por isso não me Ralo (Rosa) com tais pormenores, somente tenho de zelar para que nada saia desse mesmo percurso.
- Feitor, nunca ninguém Ralha (Manuela) contigo?
- Amiga Ceolin (Rosiane), ralhar não é próprio da natureza, quando muito podem ser lançados alguns alertas, mal Sattva (Bodhi) a natureza se tivesse de andar a ralhar com os feitores de um Reino Encantado. Aqui tudo se encontra no seu mais puro estado Silvestre (Ana), até nesse aspecto.
- Feitor, disseste que já nem sabes a tua idade, qual o segredo para manteres esse aspecto tão jovem?
- Nada mais fácil, amiga Tavernier (Martine), são Soares (Cátia; Elsa; Alexandra Ribeirinho) puros e uma alimentação à base de produtos naturais.
- Mas tu não disseste que não interferias com o curso normal da natureza?
- Muito bem Chessa (Ana), vejo que estiveste com atenção, mas faz parte da própria natureza que o homem seja um recolector, isto é, que aproveite o que a natureza lhe dá para se alimentar. Contudo também tenho a minha própria Horta (Mila; Helena; Martinho) donde retiro muito que comer.
- Nós podemos comer alguns frutos?
- Sim Ilharco (Vitor Manuel), quando encontrarmos algum que esteja em estado de comer, eu aviso-os.
- Feitor, tu não comes carne?
- Sim, claro que sim, Masago (Geane), sempre que morre algum Coelho (Helena Cristina; Manuel; Cristina; Lu) ou algum Cordeiro (Fernando), se nenhum predador o apanhar primeiro que eu, como-o, só estou proibido de matar.
-Feitor, que árvore é este, não me lembro de o ter visto na minha terra?
- Amiga Lester (Helena), é uma Lima (Zélia; Helena; George), fruto muito apreciado no Brasil, eles juntam-na com aguardente e fazem uma bebida chamada caipirinha.
- Não conheço, lá na nossa terra só vinho e Martine (Theodore).
- Bem, vamos continuar. Misciasci (Elizabeth), sabes que árvore é esta?
- Claro que sim, é um Carvalho (Alexandre; José; Luiza Cristina Carvalho; Joana; Isabel), o que não faltam são Carvalhos lá na nossa terra.
- Pois, mas este Carvalho é único, é o pai de todos os Carvalhos que há por esse mundo fora, cada Cavaco (Olivia) seu é um troféu para quem o apanha.
- Eu sei, dá cá uma labareda.
- Bem, vamos continuar pelo campo e ver espécies únicas em todo o universo, por exemplo esta Oliveira (Eunice; Vânia; Lucília; Teresa Brinco; Eliane; Dia Soares) dá as mais puras e saborosas azeitonas. Ah, e esta! Quem sabe o que é?
- Sei eu.
- Diz lá, Oak (Xofi)
- É um Loureiro (Armindo)
- E esta? Será que alguém sabe?
- Eu sei, uma vez fiz uma Cancela (Duarte), para uma quinta de um senhor muito importante, nesta madeira.
- Então, diz-nos lá de que árvore se trata, Brito (Paula)
- É uma Faia (Isabel).
- Muito bem. Aquela tenho a certeza que toda a gente sabe o que é, o querido Pinheiro (Edite; Maria; Larissa; José Manuel Melo; Luana Martins) A nossa árvore de Natal.
- Feitor, o que fazem a toda a Madeira (Miguel; Maria Inês Feitor) que sai destas árvores?
- Nodcross (Daniel), aproveitamo-la para ir construindo réplicas de algumas igrejas.
- Sério! Que igrejas poderemos ver aqui?
- Olha Mix (Rádio Poesia), poderemos ver todo tipo de igrejas, independentemente da orientação religiosa, por exemplo aquela ali em baixo, é uma igreja Batista (Maria; Dora), enquanto a que está mesmo na Curva (Amélia Matosa) é uma Leal (Maria do Rosário) reconstituição da igreja de Gouveia (Anabela), mas também fazemos réplicas de outras construções que despertem o interesse do simples ser humano, porque queremos preservar exemplares do mais belo que o homem é capaz de fazer, pois temos a certeza que um dia tudo será destruído, então seremos nós os fiéis guardiões da história, olhai para aquela casa à beira do rio, é uma típica casa da Costa Nova (Palheiros Artesanais), e aquilo que podeis pensar tratar-se de simples ruínas, é o Convento do Carmo (Lucia do), aquela do lado de baixo é a igreja de S. Clemente (Gabriela), igreja Matriz de Loulé.
- Não as podemos visitar?
- Mamum (Anwarul) aqui tudo se pode visitar, não há segredo algum.
- Ainda bem que eu trouxe o meu Rosário (Céu) assim posso aproveitar e rezar.
- És mulher prevenida, Pederneira (Teresa).
- Pois sou, mas o que eu gostava mesmo era de ver aqui uma igreja dedicada a S. Tomás (Mariana) de Aquino.
- Talvez um dia, quem sabe.
Agora vamos entrar numa zona de vinha e pomar, apreciem-me só esta Pereira (Branca; Daniela S.; Maria; Laura Manzzoli; Alfredo Costa; Gina).
- Feitor, que casta de uva é esta?
- Boa pergunta, Gaiotti (Ginna). Alguém sabe?
- Sei eu, cresceram-me os dentes por entre vinhas.
- Então, Cbo (Lininha) diz lá.
- Não tem nada que enganar, é uva Cardinal (Cristina), só que tem algo de especial.
- Tudo aqui tem algo de especial, cada um de vós vai apanhar um cacho de uvas e vai comer os bagos um a um, de olhos fechados, saboreando tranquilamente.
Todos obedeceram à ordem do Feitor, cada bago de uva lhes parecia mais saboroso, mas tinha algo de mais, a cada um parecia-lhe que viajava por locais que sempre tinham sonhado visitar. Ravasqueira (Manuel Jerónimo Cabrita) viu-se numa adega do Douro, a deitar as uvas para uma Tina (Cris):
- Então, gostaram mais do sabor das uvas ou da viagem que elas vos permitiram fazer?
- Feitor, como é que sabes isso?
- Dy (Paula), não te esqueças que aqui se sabe tudo. Tu, por onde viajaste?
- Vi-me a andar por ruas D’Alfama (Fado São Miguel), sempre sonhei percorrer aquelas ruas em dia de Santo António e ouvir a Hermínia a dizer: Anda Pacheco (Glória)
- Feitor, uma coisa me está a fazer alguma confusão.
- Diz Nog (Martinha).
- Eu pensava que a altura das uvas era mais no fim do verão, princípios do Outono (José Luís), nunca no Natal.
- Pois é, mas isso é no mundo real, nunca no Reino Encantado. Agora vamos provar um cacho de Fernão Pires (Isabel; Carlos), mas não esperem mais viagem nenhuma, já sabem, olhos fechados e bago um a um.
Lá voltaram a fazer o que lhes dizia o Feitor:
- Então Cossi (Dolores), alguma coisa de especial?
- Sim, pareceu-me estar a assistir ao filme “ O Pai Tirano” (Maria de Lurdes)
- Ah, eu senti algo muito diferente.
- Sim, e o que foi? Rosendo (Rita)
- Pareceu-me que estava a assistir a uma “Dança Sobre Rodas”
- Pois eu senti uma coisa bem diferente de tudo isso.
- O que sentiste, Moor (Angelina)?
- Imaginei-me a escorregar por uma encosta coberta de Neves (Amália; Bernardette).
- É isso mesmo, estas uvas têm o poder de nos fazer viver o grande sonho da nossa vida, ser um afamado actor, um reconhecido bailarino, ou a liberdade de deslizar por uma serra branca de neve.
- Agora calai-vos um pouco, está na hora de ouvirmos o Grilo (David), tem um cantar, qual a mais afinada Lira (Joel) que até consegue encantar o Lobo (Liceria), encanta-o de tal modo que este até se esquece de ir em busca de comida, prefere ficar ali a ouvir o Grilo, de tal modo que está feio de Magro (Dolores), só mesmo aqui no Reino Encantado.
- Feitor, como é que passas o tempo quando não há visitas?
- Ebook (Kibook) aqui nunca há visitas, vocês são os primeiros seres humanos, dos ainda vivos, que mereceram a honra de visitarem o Reino Encantado, de resto nunca cá entrou mais ninguém. Quanto à tua pergunta, posso dizer-te que tenho sempre muito que fazer, ora leio, ora ajudo algum animal ou planta que de tal necessite, o que não falta é que fazer.
- Feitor, já leste alguma coisa de autores Portugueses?
- Amigo Paim (Armindo), os escritores Portugueses são uma Paixão (Cristina), mas também leio outros, ontem li um autor Russo (Cistina), não sei bem como se chama.
- Que género de leitura preferes?
- Pedro (José Manuel Martins), eu leio de tudo um pouco, a maior parte das vezes por prazer, mas também leio por necessidade. Ainda há pouco tempo tive de ler umas coisas de um tal Lavorsier (Jajoman Shodôvisk), precisava saber uns compostos químicos por causa das telas da igreja de S. Lucas (Emilia).
- Feitor, tu já alguma vez saíste daqui?
- Rezende (Fernando), eu sou um viajante por natureza, um Vassalo (Ana) deste Reino Encantado, preciso viajar mundo fora para poder orientar tudo quanto aqui se passa, eu e os outros cinco Feitores.
- Feitor, já houve outros Feitores antes de vós?
- Não Pedrosa (Maria de Lourdes), nós somos os guardiões deste Reino desde o seu início.
- Mas como é que vocês viajam? Se nunca ninguém conseguiu descobrir o caminho até cá.
- Varela (Conceição), nós viajamos pelo tempo, algo que só nós e os Anjos conseguimos.
- Feitor, os Anjos também já foram humanos?
- Fernanda (Maria), todos os Anjos são o resultado de seres que foram muito mais que humanos, foram seres iguais a vós, de carne e osso, mas que dedicaram toda a sua vida ao bem.
- Feitor, há uma coisa que me anda a fazer confusão desde o início. Porque é que fomos nós os eleitos?
- Esther (Maria), muitos outros lugares foram visitados por Anjos, mas todos os outros se mostraram egoístas e pouco merecedores de tal glória, enquanto vós soubestes unir-vos e lutar por um sonho colectivo.
- Feitor, disseste que tinhas uma paixão por autores Portugueses, fala-nos de alguns que tenhas lido.
- Bem, já li tantos. Raul Brandão (Carminda); aquele que escreveu o Primo Basílio (Graça); o Castel-Branco (Neca); o José Luis Peixoto (Rosa); o Saramago (Filomena Paula), podia lá não ter lido Saramago; e , como não podia deixar de ser, li o grande Luís Vaz (Cristina Isabel) de Camões, isto sem esquecer os sermões do Padre António Vieira (Cristina; Miguel; Olinda)…
- Desculpa, quem é aquele que vai ali a correr?
- Oh Nunes (Cidália), então tu não conheces o Fernando Mamede (Ana Maria)!
- Feitor, e escritores não Portugueses?
- Julai (Dionisia Graça Julai), vamos lá ver se me lembro de algum. O Dumas (Inês); o Gabriel Garcias (Fernanda) Marques; o Luís Sepúlveda (José); também há uma escritora Russa (Gilberto) cujo nome não me lembro.
- Oh Feitor, sendo uma pessoa, se é que és uma pessoa, tão culta, deves conhecer muitas figuras da nossa história. Verdade?
- Oh Guedes (Patricia), se conheço, alguns bem famosos, mas também alguns Gimbras (Xavi) dos bons. Olha, o Gago Coutinho (Bé); o Norton (Cristina) de Matos; o Fernão de Magalhães (Ana); O Bernardino (Conceição) Machado.
- Feitor, e desporto?
- Ah, Cormier (Joahne) desporto é outra das minhas paixões, olha conheço muito o Cintra (Ana Maria), desde os tempos em que ele foi Presidente do Sporting, até lhe ofereci um leão para ele pôr à entrada do estádio, também conheço o Dias da Cunha (Helena), outro ex-presidente, além de alguns jogadores, por exemplo o Gimenez (Rosa Marlenne), o Inácio (José Marques) que agora é treinador, tal como o Nascimento (Fátima), ah e também conheço o José Veiga (Candida), aquele que é empresário, tenho ainda uma vaga ideia de um tal Dantas (Ana Sofia Quevedo) da Cunha, mas não me recordo que cargo desempenhava, ah, também convivi com o treinador Fernando Cabrita (Maria Lúcia), além de um promissor hoquista, o Garção (Rita Salema).
- Feitor, já agora deixa-me perguntar, e do mundo do espectáculo?
- Oh Gui (Teresa), deixa-me só comer aqui um Paposseco (Lourenço) e já te respondo. No cinema conheço o Lauro (Paula) António, o Manuel de Oliveira e o Neto (Bel) dele. Na televisão conheço o Ricardo Carriço (Eulália), no teatro lembro-me do Bernardo (Ana) Santareno mais a Maria José Pascoal (Cila Ribeiro), na música, o Tito Páris (Guida Rocha), e o Viana (Vitor; Cris) da Motta. Bem, convivi com tanta gente que me é impossível recordar de todos.
- Feitor, de toda essa gente com quem conviveste, qual te deu mais prazer conhecer?
- Cardim (Carmen), vou declamar-te uma poesia minha que serve de resposta à tua pergunta:

“ Todas as pessoas são belas,
Todas elas têm seu segredo:
Maria Marri; Avelino Gamelas;
Celeste Corra ou Sol Figueiredo.

Ana Paula; Alexandra Beltrão;
Telma Estevão; Fernanda Cipriano;
Maria Catarino; Isabel Encarnação;
Desde que respeitem o ser humano.

Maria José Lacerda; Berta Braz;
Vera Lúcia Miceno, todas conheci,
Como sendo pessoas de Paz.

Ainda Ana Namy Echevarria,
Gente da mais bela a quem pedi,
Amizade, coisa tão extraordinária.

- Feitor, tu também és poeta?
- Filipe (Luís da Mota), a poesia é o caminho para a Felicidade.
- Feitor, posso fazer-te uma última pergunta?
. Sim, Garcez (Maria Alexandra Mendonça) mas será mesmo a última, o Anjo vos espera para regressarem.
- Está bem, prometo que é mesmo a última. Quem gostarias de ter conhecido e que ainda não conheces?
- Gusmão (Maria e Xanana de) pelo amor com que abdicou da sua própria vida e a dedicou à luta pela liberdade do seu povo. Agora só peço que nunca mais vos esqueceis de tudo quanto aqui vistes e ouvistes, ou seja, recordai-vos de que só, a amizade, a sinceridade, o respeito pela natureza, mas sobretudo o amor pelo próximo vos permitirão continuar a concretizar todos os vossos sonhos.

Feliz Natal a todos vós, meus amigos que me ajudaram a escrever este conto de Natal.

Francis Raposo Ferreira

Sem comentários:

Enviar um comentário