Menção Honrosa Extraordinária
"POEMA DA SEMANA" 3/2013
25.01.2013
"POEMA DA SEMANA" 3/2013
25.01.2013
SEM PALAVRAS
Cato na caixa de palavras e nehuma.
Apalpo, tateio, vasculho... E nada.
Estou inspirado, preciso escrever,
Mas tanto quanto a tela,
minha mente é um papel em branco.
Palavras, preciso de palavras,
E isso é urgente, tem que acontecer já.
Vou ao dicionário e ele é um cemitério
Onde jazem palavras aguardando, sós
Quem as chame e acorde.
Vasculho livros nas prateleiras da memória,
Poemas de terceiros, contos, novelas...
Perdidos nos escaninhos das lembranças,
E nada. Nada a amenizar essa ânsia,
Essa imperiosa necesidade de escrever.
Este o castigo do poeta,
Engravidar-se de palavras
Sem um parto possível,
Cato na caixa de palavras e nehuma.
Apalpo, tateio, vasculho... E nada.
Estou inspirado, preciso escrever,
Mas tanto quanto a tela,
minha mente é um papel em branco.
Palavras, preciso de palavras,
E isso é urgente, tem que acontecer já.
Vou ao dicionário e ele é um cemitério
Onde jazem palavras aguardando, sós
Quem as chame e acorde.
Vasculho livros nas prateleiras da memória,
Poemas de terceiros, contos, novelas...
Perdidos nos escaninhos das lembranças,
E nada. Nada a amenizar essa ânsia,
Essa imperiosa necesidade de escrever.
Este o castigo do poeta,
Engravidar-se de palavras
Sem um parto possível,
Como uma mãe de seios fartos
Sem filhos para amamentar,
Uma praia imensa sem sol e sem mar.
Francisco Costa.
25/01/2013.
Sem filhos para amamentar,
Uma praia imensa sem sol e sem mar.
Francisco Costa.
25/01/2013.
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