Maria Elisa Ribeiro
OCEANO-A-GEMER…
.foi breve a minha viagem ao centro do fogo.
.rangeu a minha mão ,quando a passei pelos teus cabelos,
submissos a ondas de calor.
... .as lavas dos vulcões são eternas e os salpicos das ondas
furam camadas de nevoeiros-fumo -lento
a desvendar
águas- azuis-de-oceanos-a-gemer.
.pus as minhas mãos nas águas e, longe dos teus cabelos,
senti-as arrefecer numa bruma de adormecer.
.invade-me a alma esse nevoeiro difícil de prever.
Alongo os braços para o ar e tento espremer as gotas de água,
que nos dedos me parecem descansar…
Passa o tempo…
Pareço atrasada nele…
Não dou pelo anoitecer e esqueço-me que vai amanhecer…
Levaste o sorriso do meu poema
e torna-se difícil Acontecer!
Escrevo mágoas num cristal frio que,
pelas encostas de um vulcão,
foram cair num rio
a-deslizar-para-um-enorme-desv io…
.pairam no ar as exclamações que, Outrora,
pareciam responder a grandes interrogações.
A montanha, sob o seu manto de neve, escondeu
árvores prontas a despertar…
Marilisa Ribeiro-SET/012
OCEANO-A-GEMER…
.foi breve a minha viagem ao centro do fogo.
.rangeu a minha mão ,quando a passei pelos teus cabelos,
submissos a ondas de calor.
... .as lavas dos vulcões são eternas e os salpicos das ondas
furam camadas de nevoeiros-fumo -lento
a desvendar
águas- azuis-de-oceanos-a-gemer.
.pus as minhas mãos nas águas e, longe dos teus cabelos,
senti-as arrefecer numa bruma de adormecer.
.invade-me a alma esse nevoeiro difícil de prever.
Alongo os braços para o ar e tento espremer as gotas de água,
que nos dedos me parecem descansar…
Passa o tempo…
Pareço atrasada nele…
Não dou pelo anoitecer e esqueço-me que vai amanhecer…
Levaste o sorriso do meu poema
e torna-se difícil Acontecer!
Escrevo mágoas num cristal frio que,
pelas encostas de um vulcão,
foram cair num rio
a-deslizar-para-um-enorme-desv io…
.pairam no ar as exclamações que, Outrora,
pareciam responder a grandes interrogações.
A montanha, sob o seu manto de neve, escondeu
árvores prontas a despertar…
Marilisa Ribeiro-SET/012
.foi breve a minha viagem ao centro do fogo.
.rangeu a minha mão ,quando a passei pelos teus cabelos,
submissos a ondas de calor.
... .as lavas dos vulcões são eternas e os salpicos das ondas
furam camadas de nevoeiros-fumo -lento
a desvendar
águas- azuis-de-oceanos-a-gemer.
.pus as minhas mãos nas águas e, longe dos teus cabelos,
senti-as arrefecer numa bruma de adormecer.
.invade-me a alma esse nevoeiro difícil de prever.
Alongo os braços para o ar e tento espremer as gotas de água,
que nos dedos me parecem descansar…
Passa o tempo…
Pareço atrasada nele…
Não dou pelo anoitecer e esqueço-me que vai amanhecer…
Levaste o sorriso do meu poema
e torna-se difícil Acontecer!
Escrevo mágoas num cristal frio que,
pelas encostas de um vulcão,
foram cair num rio
a-deslizar-para-um-enorme-desv
.pairam no ar as exclamações que, Outrora,
pareciam responder a grandes interrogações.
A montanha, sob o seu manto de neve, escondeu
árvores prontas a despertar…
Marilisa Ribeiro-SET/012
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