(DA SAUDADE:)
Olha:
diante de mim, o chão encolheu-se e rebaixou;
o bocado de c...éu acima desse espaço, antes azul, agora é cinza;
as minhas mãos, teimam em não sair dos bolsos;
os meus ombros estão recuados
e, os meus pés que – claro – não falam,
batem no chão em compassos curtos como quem chama, com urgência,
já que a minha voz, essa,
deve ter ganho vida e corpo e deixou-me
e há de estar algures, noutro lugar,
a fazer soar alto o teu nome…
(Faltas-me tanto…!)
Sérgio Lizardo
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