"POETAR" 3/2013
26.01
26.01
Francis Raposo Ferreira
Valor de um homem
Muito que se julga superior,
Chega a sentir-se ultrajado,
Por não o tratarem por Doutor,
Mesmo que não seja Doutorado.
Minha roupa, suja de cimento,
É alvo da sua chacota,
Quanto não seria o sofrimento,
Se me visse assim todo janota.
Vestindo, eles, fatos de alto valor,
Eu, simples farda de trabalho,
Não sei bem quem é mais senhor.
Tenho as mãos calejadas,
Em minha pobreza, valho
Muito mais que aqueles nadas.
Francis Raposo Ferreira
Valor de um homem
Muito que se julga superior,
Chega a sentir-se ultrajado,
Por não o tratarem por Doutor,
Mesmo que não seja Doutorado.
Minha roupa, suja de cimento,
É alvo da sua chacota,
Quanto não seria o sofrimento,
Se me visse assim todo janota.
Vestindo, eles, fatos de alto valor,
Eu, simples farda de trabalho,
Não sei bem quem é mais senhor.
Tenho as mãos calejadas,
Em minha pobreza, valho
Muito mais que aqueles nadas.
Francis Raposo Ferreira
Muito que se julga superior,
Chega a sentir-se ultrajado,
Por não o tratarem por Doutor,
Mesmo que não seja Doutorado.
Minha roupa, suja de cimento,
É alvo da sua chacota,
Quanto não seria o sofrimento,
Se me visse assim todo janota.
Vestindo, eles, fatos de alto valor,
Eu, simples farda de trabalho,
Não sei bem quem é mais senhor.
Tenho as mãos calejadas,
Em minha pobreza, valho
Muito mais que aqueles nadas.
Francis Raposo Ferreira
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