Francisco Costa
SEM TER O QUE ESCREVER
A inspiração chegou,
As idéias, não.
Em crise de criatividade,
Expando-me a não mais poder,
E caminho.
Sem pedir licença vou entrando
No olhar luminoso da moça atenta
Aos enigmas da espera, no menino
Que sonha bolas imaginárias
Correndo sob marquises e medos.
Entro em palácios acarpetados,
Forrados com mãos de povo, suores
Pingando dos lustres de cristal e prata.
Invado quartéis, batalhões, e vejo
Crianças em armas, brincando de morte.
Permito-me ao sol. Copulo com a lua
E semeio galáxias distantes, multicoloridas,
Interditas aos que não astrônomos ou poetas.
Entrego-me ao mar, mundo de algas e peixes.
Vergo-me, vencido e saudoso, aos amigos
Perdidos na infância, e que hoje, solitários
Como eu, amealham netos, rugas, saudades.
Cansado encolho-me, retorno ao teclado
E encantado vejo que o poema de hoje
Já nasceu, está pronto.
Francisco Costa.
Rio, 15/01/2013.
SEM TER O QUE ESCREVER
A inspiração chegou,
As idéias, não.
Em crise de criatividade,
Expando-me a não mais poder,
E caminho.
Sem pedir licença vou entrando
No olhar luminoso da moça atenta
Aos enigmas da espera, no menino
Que sonha bolas imaginárias
Correndo sob marquises e medos.
Entro em palácios acarpetados,
Forrados com mãos de povo, suores
Pingando dos lustres de cristal e prata.
Invado quartéis, batalhões, e vejo
Crianças em armas, brincando de morte.
Permito-me ao sol. Copulo com a lua
E semeio galáxias distantes, multicoloridas,
Interditas aos que não astrônomos ou poetas.
Entrego-me ao mar, mundo de algas e peixes.
Vergo-me, vencido e saudoso, aos amigos
Perdidos na infância, e que hoje, solitários
Como eu, amealham netos, rugas, saudades.
Cansado encolho-me, retorno ao teclado
E encantado vejo que o poema de hoje
Já nasceu, está pronto.
Francisco Costa.
Rio, 15/01/2013.
A inspiração chegou,
As idéias, não.
Em crise de criatividade,
Expando-me a não mais poder,
E caminho.
Sem pedir licença vou entrando
No olhar luminoso da moça atenta
Aos enigmas da espera, no menino
Que sonha bolas imaginárias
Correndo sob marquises e medos.
Entro em palácios acarpetados,
Forrados com mãos de povo, suores
Pingando dos lustres de cristal e prata.
Invado quartéis, batalhões, e vejo
Crianças em armas, brincando de morte.
Permito-me ao sol. Copulo com a lua
E semeio galáxias distantes, multicoloridas,
Interditas aos que não astrônomos ou poetas.
Entrego-me ao mar, mundo de algas e peixes.
Vergo-me, vencido e saudoso, aos amigos
Perdidos na infância, e que hoje, solitários
Como eu, amealham netos, rugas, saudades.
Cansado encolho-me, retorno ao teclado
E encantado vejo que o poema de hoje
Já nasceu, está pronto.
Francisco Costa.
Rio, 15/01/2013.
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