"POETAR" 2/2013
19.01
19.01
Francisco Costa
Quero fazer um poema exato,
Milimetricamente escrito,
Sem concessões ao mais e ao menos.
Um poema perfeito, capaz de calar.
Algo tão magicamente correto
Que o mais se anule, por ser nada.
Mas logo mudo de idéia.
Qualquer coisa assim construída
Não seria humana,
Não teria a falibilidade benfazeja
Que nos faz desequilíbrios
Destilando quereres e frustrações.
Quero continuar a fazer poemas
Falíveis, equivocados, sedutores
Como a condição humana.
Francisco Costa
Rio, 17/01/2013
Quero fazer um poema exato,
Milimetricamente escrito,
Sem concessões ao mais e ao menos.
Um poema perfeito, capaz de calar.
Algo tão magicamente correto
Que o mais se anule, por ser nada.
Mas logo mudo de idéia.
Qualquer coisa assim construída
Não seria humana,
Não teria a falibilidade benfazeja
Que nos faz desequilíbrios
Destilando quereres e frustrações.
Quero continuar a fazer poemas
Falíveis, equivocados, sedutores
Como a condição humana.
Francisco Costa
Rio, 17/01/2013
Milimetricamente escrito,
Sem concessões ao mais e ao menos.
Um poema perfeito, capaz de calar.
Algo tão magicamente correto
Que o mais se anule, por ser nada.
Mas logo mudo de idéia.
Qualquer coisa assim construída
Não seria humana,
Não teria a falibilidade benfazeja
Que nos faz desequilíbrios
Destilando quereres e frustrações.
Quero continuar a fazer poemas
Falíveis, equivocados, sedutores
Como a condição humana.
Francisco Costa
Rio, 17/01/2013
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