Menção Honrosa
"POEMA DA SEMANA" 3/2013
25.01.2013
"POEMA DA SEMANA" 3/2013
25.01.2013
POST MORTEM
Sentir a dor transbordando pela face, inundando a vida e espalhando a tristeza. Sentir a vida parar – congelar – em um impacto, e depois o peito desabar, sufocando a felicidade abruptamente interrompida como o pulsar da vida em um infarto. Receber a notícia de que tudo está perdido. Sentir o pensamento ofegante no ritmo do peito. Sentir o ventre estremecer junto às pernas. Perder as f...orças e sentir o desfalecer da esperança e o esvair da vida que conhecemos. Tudo cai por terra! Sentir o peito sangrar em lágrimas. Sentir o amor sufocando: ver em seu rosto o olhar perplexo de quem vê o fim inexorável; ver o brilho se esvair de seus olhos, e uma última lágrima dar o toque final à obscura obra. Pobre amor! Sentir seu último suspiro – o fim do desalento; sentir sua última agonia. Desespero! Sentir-se frio, congelado, como em um inverno sem fim, ou como na fria lápide em espetáculo tétrico, em “rigor mortis”. Sentir o coração petrificado e o corpo esculpido no sal das lágrimas. Pavor! Temer a dor. Temer a solidão. Temer o desconhecido. Temer o amanhã como tememos a escuridão da noite sem luar!
Sentir a dor transbordando pela face, inundando a vida e espalhando a tristeza. Sentir a vida parar – congelar – em um impacto, e depois o peito desabar, sufocando a felicidade abruptamente interrompida como o pulsar da vida em um infarto. Receber a notícia de que tudo está perdido. Sentir o pensamento ofegante no ritmo do peito. Sentir o ventre estremecer junto às pernas. Perder as f...orças e sentir o desfalecer da esperança e o esvair da vida que conhecemos. Tudo cai por terra! Sentir o peito sangrar em lágrimas. Sentir o amor sufocando: ver em seu rosto o olhar perplexo de quem vê o fim inexorável; ver o brilho se esvair de seus olhos, e uma última lágrima dar o toque final à obscura obra. Pobre amor! Sentir seu último suspiro – o fim do desalento; sentir sua última agonia. Desespero! Sentir-se frio, congelado, como em um inverno sem fim, ou como na fria lápide em espetáculo tétrico, em “rigor mortis”. Sentir o coração petrificado e o corpo esculpido no sal das lágrimas. Pavor! Temer a dor. Temer a solidão. Temer o desconhecido. Temer o amanhã como tememos a escuridão da noite sem luar!
Jair F. da Silva Jr.
13/11/2012
13/11/2012
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