SEGUNDO LUGAR
"POEMA DA SEMANA" 2/2013
18.01.2013
"POEMA DA SEMANA" 2/2013
18.01.2013
Anderson Gouvêa
O som do silêncio da minha voz
Que meu silêncio seja ouvido,
Pois ouvi alguém perguntar por mim,
Dizer quantos anos se passaram,
E o mais triste,
Passaram-se tantos anos,
Que não lembrava mais.
Perdido em alguma floresta,
Alguém me abraçou,
Fazendo um homem quase mudo falar,
Perceber que estava sozinho,
Entre flores e espinhos,
Por isso olhei para mim mesmo.
Estava frio,
E mesmo coberto pela esperança,
Não notei que fechei uma porta,
Fazendo o tempo esperar,
Mostrar de alguma forma que a vida continua,
Por isso a dor que sinto é por saber,
Que por um tempo não sabia o que era viver.
Meu coração veio falar comigo,
Mas não sei o que responder.
-Sou criança.
Faço barquinho de papel,
Esperando ir e voltar...
E se por acaso meu barquinho por você passar,
Peço que deixe um sorriso,
Assim quando retornar,
Não estará vazio.
Agora sei,
Pois enquanto eu dormia,
Alguém olhou em meus e me abraçou.
Disse...
Chorou.
Eu também chorei.
Pois quantas vezes eu deixei de ver o sol nascer?
Estou vendo meu barquinho,
Que passou por um lugar,
Onde existem aqueles que sabem amar,
Pois vejo algo escrito,
Na vela do meu barquinho:
-Receba esses milhares de sorrisos.
Coração meu,
Agora sei o que responder:
-Que nascemos pra viver,
Pra sonhar,
Por isso não tenha medo.
Se o mal plantar pesadelos,
O bem colherá e queimará,
Confortará e consolará,
Curará e renovará.
Se nós estávamos sozinhos era pra aprender,
Que mesmo em meio a uma floresta escura podemos crer,
Que existe uma luz,
Mesmo quando não vemos,
Pois sabemos que a graça nos basta.
Autor: Anderson Gouvêa
Livro: Retratos
O som do silêncio da minha voz
Que meu silêncio seja ouvido,
Pois ouvi alguém perguntar por mim,
Dizer quantos anos se passaram,
E o mais triste,
Passaram-se tantos anos,
Que não lembrava mais.
Perdido em alguma floresta,
Alguém me abraçou,
Fazendo um homem quase mudo falar,
Perceber que estava sozinho,
Entre flores e espinhos,
Por isso olhei para mim mesmo.
Estava frio,
E mesmo coberto pela esperança,
Não notei que fechei uma porta,
Fazendo o tempo esperar,
Mostrar de alguma forma que a vida continua,
Por isso a dor que sinto é por saber,
Que por um tempo não sabia o que era viver.
Meu coração veio falar comigo,
Mas não sei o que responder.
-Sou criança.
Faço barquinho de papel,
Esperando ir e voltar...
E se por acaso meu barquinho por você passar,
Peço que deixe um sorriso,
Assim quando retornar,
Não estará vazio.
Agora sei,
Pois enquanto eu dormia,
Alguém olhou em meus e me abraçou.
Disse...
Chorou.
Eu também chorei.
Pois quantas vezes eu deixei de ver o sol nascer?
Estou vendo meu barquinho,
Que passou por um lugar,
Onde existem aqueles que sabem amar,
Pois vejo algo escrito,
Na vela do meu barquinho:
-Receba esses milhares de sorrisos.
Coração meu,
Agora sei o que responder:
-Que nascemos pra viver,
Pra sonhar,
Por isso não tenha medo.
Se o mal plantar pesadelos,
O bem colherá e queimará,
Confortará e consolará,
Curará e renovará.
Se nós estávamos sozinhos era pra aprender,
Que mesmo em meio a uma floresta escura podemos crer,
Que existe uma luz,
Mesmo quando não vemos,
Pois sabemos que a graça nos basta.
Autor: Anderson Gouvêa
Livro: Retratos
Que meu silêncio seja ouvido,
Pois ouvi alguém perguntar por mim,
Dizer quantos anos se passaram,
E o mais triste,
Passaram-se tantos anos,
Que não lembrava mais.
Perdido em alguma floresta,
Alguém me abraçou,
Fazendo um homem quase mudo falar,
Perceber que estava sozinho,
Entre flores e espinhos,
Por isso olhei para mim mesmo.
Estava frio,
E mesmo coberto pela esperança,
Não notei que fechei uma porta,
Fazendo o tempo esperar,
Mostrar de alguma forma que a vida continua,
Por isso a dor que sinto é por saber,
Que por um tempo não sabia o que era viver.
Meu coração veio falar comigo,
Mas não sei o que responder.
-Sou criança.
Faço barquinho de papel,
Esperando ir e voltar...
E se por acaso meu barquinho por você passar,
Peço que deixe um sorriso,
Assim quando retornar,
Não estará vazio.
Agora sei,
Pois enquanto eu dormia,
Alguém olhou em meus e me abraçou.
Disse...
Chorou.
Eu também chorei.
Pois quantas vezes eu deixei de ver o sol nascer?
Estou vendo meu barquinho,
Que passou por um lugar,
Onde existem aqueles que sabem amar,
Pois vejo algo escrito,
Na vela do meu barquinho:
-Receba esses milhares de sorrisos.
Coração meu,
Agora sei o que responder:
-Que nascemos pra viver,
Pra sonhar,
Por isso não tenha medo.
Se o mal plantar pesadelos,
O bem colherá e queimará,
Confortará e consolará,
Curará e renovará.
Se nós estávamos sozinhos era pra aprender,
Que mesmo em meio a uma floresta escura podemos crer,
Que existe uma luz,
Mesmo quando não vemos,
Pois sabemos que a graça nos basta.
Autor: Anderson Gouvêa
Livro: Retratos
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