Menção Honrosa
"POEMA DA SEMANA" 3/2013
25.01.2013
"POEMA DA SEMANA" 3/2013
25.01.2013
Leny Mell
COLCHA DE RETALHOS
Vou tirar os fios,
de uma vida em alinhavo.
Cortar as rebarbas,
os emaranhados,
jogar fora as sobras
dos tecidos,
por tudo no lixo.
Deitar-me na colcha de retalhos,
e descansar meu corpo dolorido.
Vida e colcha
se confundem
no colorido das cores primarias
e secundarias.
Nas cores fortes,
que disfarçam os buracos
e os nós sem arremates.
Disfarçam as tramas se esgarçando
nas minhas mãos,
pelo vão dos meus dedos.
A agulha traça o
seu caminho e
junto comigo vamos juntando
os pedacinhos.
Costurando o novo,
mas sempre lembrando
do antigo.
(Leny-Mell)
COLCHA DE RETALHOS
Vou tirar os fios,
de uma vida em alinhavo.
Cortar as rebarbas,
os emaranhados,
jogar fora as sobras
dos tecidos,
por tudo no lixo.
Deitar-me na colcha de retalhos,
e descansar meu corpo dolorido.
Vida e colcha
se confundem
no colorido das cores primarias
e secundarias.
Nas cores fortes,
que disfarçam os buracos
e os nós sem arremates.
Disfarçam as tramas se esgarçando
nas minhas mãos,
pelo vão dos meus dedos.
A agulha traça o
seu caminho e
junto comigo vamos juntando
os pedacinhos.
Costurando o novo,
mas sempre lembrando
do antigo.
(Leny-Mell)
Vou tirar os fios,
de uma vida em alinhavo.
Cortar as rebarbas,
os emaranhados,
jogar fora as sobras
dos tecidos,
por tudo no lixo.
Deitar-me na colcha de retalhos,
e descansar meu corpo dolorido.
Vida e colcha
se confundem
no colorido das cores primarias
e secundarias.
Nas cores fortes,
que disfarçam os buracos
e os nós sem arremates.
Disfarçam as tramas se esgarçando
nas minhas mãos,
pelo vão dos meus dedos.
A agulha traça o
seu caminho e
junto comigo vamos juntando
os pedacinhos.
Costurando o novo,
mas sempre lembrando
do antigo.
(Leny-Mell)
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