"POETAR" 3/2013
26.01
26.01
Ana Stoppa
Ato Final
Úmidas catacumbas, morada dos sonhos
Templo dos vultos tétricos e enfadonhos
Descarte final, existência efêmera e triste
Senhores poderosos com dedos em riste
Na terra fria soterrada dolorosa agonia
Possuídas almas entrelaçadas na hipocrisia
Rosários inúteis, infinitas orações tardias
Passados os sacros períodos das liturgias
No desintegrar acelerado da vil matéria
Vermes apressados corroem as artérias
Enlouquecidos cospem lamúrias e miséria
Emaranhados de pós e ossos em contenda
Imponência, ouro, a morte não os sustenta
Almas errantes despedaçadas nas tormentas.
(Ana Stoppa)
Ato Final
Úmidas catacumbas, morada dos sonhos
Templo dos vultos tétricos e enfadonhos
Descarte final, existência efêmera e triste
Senhores poderosos com dedos em riste
Na terra fria soterrada dolorosa agonia
Possuídas almas entrelaçadas na hipocrisia
Rosários inúteis, infinitas orações tardias
Passados os sacros períodos das liturgias
No desintegrar acelerado da vil matéria
Vermes apressados corroem as artérias
Enlouquecidos cospem lamúrias e miséria
Emaranhados de pós e ossos em contenda
Imponência, ouro, a morte não os sustenta
Almas errantes despedaçadas nas tormentas.
(Ana Stoppa)
Úmidas catacumbas, morada dos sonhos
Templo dos vultos tétricos e enfadonhos
Descarte final, existência efêmera e triste
Senhores poderosos com dedos em riste
Na terra fria soterrada dolorosa agonia
Possuídas almas entrelaçadas na hipocrisia
Rosários inúteis, infinitas orações tardias
Passados os sacros períodos das liturgias
No desintegrar acelerado da vil matéria
Vermes apressados corroem as artérias
Enlouquecidos cospem lamúrias e miséria
Emaranhados de pós e ossos em contenda
Imponência, ouro, a morte não os sustenta
Almas errantes despedaçadas nas tormentas.
(Ana Stoppa)
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