Carlos Manuel Alves Margarido
Amor de água
Descanso as unhas nas sombras dos cabelos!
Os pés não vêem, comem o caminho!
Digo mil gritos ao vento,
escorrego, cai invento.
Sem saber vasculho os recantos
esquecidos, ressequidos
nas areias desertas da alma.
Tenho sede, dá-me um pingo de água,
tenho desejos, dá-me um pouco do teu corpo.
Não me dês nada…
Eu dou-me, eu dou-te…
Agora sente as unhas no cabelo,
os pés no corpo, o grito nos ouvidos!
Inventa, vasculha a alma.
Dá-me, dou-te, os corpos dão
a água do nosso amor…
Carlos Margarido
Amor de água
Descanso as unhas nas sombras dos cabelos!
Os pés não vêem, comem o caminho!
Digo mil gritos ao vento,
escorrego, cai invento.
Sem saber vasculho os recantos
esquecidos, ressequidos
nas areias desertas da alma.
Tenho sede, dá-me um pingo de água,
tenho desejos, dá-me um pouco do teu corpo.
Não me dês nada…
Eu dou-me, eu dou-te…
Agora sente as unhas no cabelo,
os pés no corpo, o grito nos ouvidos!
Inventa, vasculha a alma.
Dá-me, dou-te, os corpos dão
a água do nosso amor…
Carlos Margarido
Descanso as unhas nas sombras dos cabelos!
Os pés não vêem, comem o caminho!
Digo mil gritos ao vento,
escorrego, cai invento.
Sem saber vasculho os recantos
esquecidos, ressequidos
nas areias desertas da alma.
Tenho sede, dá-me um pingo de água,
tenho desejos, dá-me um pouco do teu corpo.
Não me dês nada…
Eu dou-me, eu dou-te…
Agora sente as unhas no cabelo,
os pés no corpo, o grito nos ouvidos!
Inventa, vasculha a alma.
Dá-me, dou-te, os corpos dão
a água do nosso amor…
Carlos Margarido
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