Maria Elisa Ribeiro
NOITE DE PÉGASO…
.uma gota de orvalho deslizou, caiu e o solo estremeceu…
.foi o peso da asa de uma borboleta que desnudou a folha
[coberta de humidade…...
…esse chorar lacrimoso da noite, em que o orvalho viaja no dorso de Pégaso,
num ar invisível recheado de densas neblinas.
.na escuridão do crepúsculo adiantado, embriaga-se o solo com o som da água
a correr pelas folhas, em-socalcos da ténue espuma-a-respirar,
[nas-dobras-do-rio…
.murmura a brisa ao sentir ruírem pequenos pedaços de nós
.que deslizam perenemente para uma qualquer queda de água
.que teima em chegar ao mar, onde as ondas espalham seus leques de branca
[espuma, por sobre o areal
…onde fazem sussurrar o pobre cascalho já quase morto como areia
[do deserto-longe-tão-perto…
Ouvem-se os passos dos mistérios da noite das montanhas…
Movem-se, abanando, as asas do cavalo de vento…
O olho da Lua espalha-se em efeitos de luz, quieta como lago calmo,
[prateando o mundo…
…mundo exterior, em geometrias do espaço geográfico…
…mundo interior, em tessituras-graves-de-agudas sinfonias…
Uma gota de orvalho caiu…outra caiu, depois de outra…
Ninguém ouviu…o húmus agradeceu e o nascimento de um poema
[aconteceu dentro do solo
[fertilizado…
.os elfos e os duendes, cansados de lendas celtas, rejubilaram…
…nadaram num leito de urzes e cavalgaram giestas na noite de Pégaso,
na louca fantasia de usar a mitologia, como foco de verdades .
Os grilos pastorearam- cantatas- na-luz -do- luar
e as estrelas ficaram entretidas, a ver-a-noite-passar-a-vê-las…
Maria Elisa R. Ribeiro
(Marilisa Ribeiro)-REG-CP13-AGT/013(VDS)
NOITE DE PÉGASO…
.uma gota de orvalho deslizou, caiu e o solo estremeceu…
.foi o peso da asa de uma borboleta que desnudou a folha
[coberta de humidade…...
.uma gota de orvalho deslizou, caiu e o solo estremeceu…
.foi o peso da asa de uma borboleta que desnudou a folha
[coberta de humidade…...
…esse chorar lacrimoso da noite, em que o orvalho viaja no dorso de Pégaso,
num ar invisível recheado de densas neblinas.
.na escuridão do crepúsculo adiantado, embriaga-se o solo com o som da água
a correr pelas folhas, em-socalcos da ténue espuma-a-respirar,
[nas-dobras-do-rio…
.murmura a brisa ao sentir ruírem pequenos pedaços de nós
.que deslizam perenemente para uma qualquer queda de água
.que teima em chegar ao mar, onde as ondas espalham seus leques de branca
[espuma, por sobre o areal
…onde fazem sussurrar o pobre cascalho já quase morto como areia
[do deserto-longe-tão-perto…
Ouvem-se os passos dos mistérios da noite das montanhas…
Movem-se, abanando, as asas do cavalo de vento…
O olho da Lua espalha-se em efeitos de luz, quieta como lago calmo,
[prateando o mundo…
…mundo exterior, em geometrias do espaço geográfico…
…mundo interior, em tessituras-graves-de-agudas sinfonias…
Uma gota de orvalho caiu…outra caiu, depois de outra…
Ninguém ouviu…o húmus agradeceu e o nascimento de um poema
[aconteceu dentro do solo
[fertilizado…
.os elfos e os duendes, cansados de lendas celtas, rejubilaram…
…nadaram num leito de urzes e cavalgaram giestas na noite de Pégaso,
na louca fantasia de usar a mitologia, como foco de verdades .
Os grilos pastorearam- cantatas- na-luz -do- luar
e as estrelas ficaram entretidas, a ver-a-noite-passar-a-vê-las…
Maria Elisa R. Ribeiro
(Marilisa Ribeiro)-REG-CP13-AGT/013(VDS)
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