Angelo Augusto
A MÁ SORTE QUE ME CALHA
Ao sonho volta a sede tão antiga
E à confusão a força natural,
E como som de última cantiga...
Aos meus ouvidos morte mais rural...
E como o tempo sempre me fustiga,
E como a mágoa ganha por sinal,
E como o amor ardente me castiga,
São a verdade em triste meu final.
Em um regresso intenso de lamento,
Em um pedaço sólido em mortalha,
Que nunca mais me livra deste aumento
De sofrimento, pelo que me falha
E pelo amor que está no sentimento,
Só pode ser má sorte que me calha...
A MÁ SORTE QUE ME CALHA
Ao sonho volta a sede tão antiga
E à confusão a força natural,
E como som de última cantiga...
Aos meus ouvidos morte mais rural...
E como o tempo sempre me fustiga,
E como a mágoa ganha por sinal,
E como o amor ardente me castiga,
São a verdade em triste meu final.
Em um regresso intenso de lamento,
Em um pedaço sólido em mortalha,
Que nunca mais me livra deste aumento
De sofrimento, pelo que me falha
E pelo amor que está no sentimento,
Só pode ser má sorte que me calha...
Ao sonho volta a sede tão antiga
E à confusão a força natural,
E como som de última cantiga...
Aos meus ouvidos morte mais rural...
E como o tempo sempre me fustiga,
E como a mágoa ganha por sinal,
E como o amor ardente me castiga,
São a verdade em triste meu final.
Em um regresso intenso de lamento,
Em um pedaço sólido em mortalha,
Que nunca mais me livra deste aumento
De sofrimento, pelo que me falha
E pelo amor que está no sentimento,
Só pode ser má sorte que me calha...
Esplêndido soneto. Bela inspiração e poetar...
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