Paulo Henrique Frias
Agonia Citá
Cresce a cidade,
decresce a idade
e a sensibilidade
vive à flor da pele.
Aumenta o barulho
aumenta a fumaça,
de trago em trago
vamos indo embora.
Há antipatia de graça,
ausência de calma na correria.
A hora é, infelizmente, agora
poucos são filhos da virgem Maria.
Acotovelam-se os silêncios,
debruça-se a impaciência.
Nasce o ovo da serpente,
a ignorância.
Surge a cidade excludente,
darwiniana.
Basta a espécie
demasiada humana.
Ganância,
vingança,
chuva ácida
e tâmaras.
Povo,
massa amorfa.
O inferno de Dante
emana!
Agonia Citá
Cresce a cidade,
decresce a idade
e a sensibilidade
vive à flor da pele.
Aumenta o barulho
aumenta a fumaça,
de trago em trago
vamos indo embora.
Há antipatia de graça,
ausência de calma na correria.
A hora é, infelizmente, agora
poucos são filhos da virgem Maria.
Acotovelam-se os silêncios,
debruça-se a impaciência.
Nasce o ovo da serpente,
a ignorância.
Cresce a cidade,
decresce a idade
e a sensibilidade
vive à flor da pele.
Aumenta o barulho
aumenta a fumaça,
de trago em trago
vamos indo embora.
Há antipatia de graça,
ausência de calma na correria.
A hora é, infelizmente, agora
poucos são filhos da virgem Maria.
Acotovelam-se os silêncios,
debruça-se a impaciência.
Nasce o ovo da serpente,
a ignorância.
Surge a cidade excludente,
darwiniana.
Basta a espécie
demasiada humana.
Ganância,
vingança,
chuva ácida
e tâmaras.
Povo,
massa amorfa.
O inferno de Dante
emana!
darwiniana.
Basta a espécie
demasiada humana.
Ganância,
vingança,
chuva ácida
e tâmaras.
Povo,
massa amorfa.
O inferno de Dante
emana!
Poema lindíssimo, Paulo."Acotovelam-se os silêncios,
ResponderEliminardebruça-se a impaciência.
Nasce o ovo da serpente,
a ignorância." É algo pra gente ler, reler e pensar. Parabéns, amigo.Li com gosto.