MENÇÕES HONROSAS
POEMA TEMÁTICO
LIBERDADE
PLATINA
Vitor Viana
Uma longa noite...
Gerada nas despóticas trevas.
Ofuscada pelo breu tirânico,
uma ténue esperança cintila.
Lentamente num crescendo, e a cada cintilar,
dá-se inicio ao despertar,
do que se julga já perdido.
Dia a dia; vão surgindo,
ousados raios de luz.
Descobrindo gritos, agrilhoados em masmorras;
Rostos despojados de expressão;
Corpos mutilados; sem razão!
Passam-se noites e noites.
Até que o dia vai surgindo,
a esperança é agora mais forte.
É uma luz magnâmica que ofusca os déspotas,
os vis tiranos!
Que tudo tentam para a apagar...
É tarde!!!
O fim da ditadura chegou!!!
A esperança é já maior que o sol!
A Liberdade é agora!!!
(Singela homenagem a todos os que deram a sua vida em prol da Liberdade.)
A Liberdade é agora!!!
(Singela homenagem a todos os que deram a sua vida em prol da Liberdade.)
Sol da noite _vv_
OURO
Angelo Augusto
LIBERDADE
Povo português tão oprimido,
Por um regime deveras fascista,
Que ansiava pela liberdade à vista,
Angústias de corpo tão sofrido.
Dominados sempre pela censura,
Do quero, posso, e mando,
Com imensa dureza, sem brando,
De quão homens sem ternura.
Assim imperou por longos anos,
Tristes olhares de tanta fome,
Alma num corpo que não come,
Entre as leis, espíritos profanos.
Começando a levantar-se a voz,
Da revolta em mentes populares,
Mesmo entre as patentes militares,
Inicia-se na gente revolução feroz.
Clamando o direito à expressão,
Bem como os direitos dos cidadãos,
Fruto de tanta luta de nossos irmãos,
Contra um regime sem ter razão.
Povo português tão oprimido,
Por um regime deveras fascista,
Que ansiava pela liberdade à vista,
Angústias de corpo tão sofrido.
Dominados sempre pela censura,
Do quero, posso, e mando,
Com imensa dureza, sem brando,
De quão homens sem ternura.
Assim imperou por longos anos,
Tristes olhares de tanta fome,
Alma num corpo que não come,
Entre as leis, espíritos profanos.
Começando a levantar-se a voz,
Da revolta em mentes populares,
Mesmo entre as patentes militares,
Inicia-se na gente revolução feroz.
Clamando o direito à expressão,
Bem como os direitos dos cidadãos,
Fruto de tanta luta de nossos irmãos,
Contra um regime sem ter razão.
Instaura-se a tão sonhada liberdade,
Que custou tanto ao nosso povo,
Acabar esta política do estado novo,
E venha dai a democracia de verdade.
Os cânticos ouvem-se de vitória,
Libertação da gente em sofrimento,
Que se acabou finalmente o lamento,
Ficando para sempre na história.
Que custou tanto ao nosso povo,
Acabar esta política do estado novo,
E venha dai a democracia de verdade.
Os cânticos ouvem-se de vitória,
Libertação da gente em sofrimento,
Que se acabou finalmente o lamento,
Ficando para sempre na história.
PRATA exequo
Solange Moreira de Souza
LIBERDADE
Para crescer e ser é preciso ter liberdade.
Ela não é uma utopia e sim uma verdade.
Mais do que verdade é uma necessidade.
As ondas do mar, indo e vindo movimento
Totalmente liberto.
O voo livre e lindo dos pássaros que cantam
À alegria de serem livres.
Exemplo a ser seguido pelo ser.
A natureza com toda a sua magnitude
É uma lição, do que seja a independência.
A opressão maltrata o ser
Fere a sua dignidade.
Causa dor, desesperança.
E o que precisamos para viver
É justamente da esperança de ser.
Para crescer e ser é preciso ter liberdade.
Ela não é uma utopia e sim uma verdade.
Mais do que verdade é uma necessidade.
As ondas do mar, indo e vindo movimento
Totalmente liberto.
O voo livre e lindo dos pássaros que cantam
À alegria de serem livres.
Exemplo a ser seguido pelo ser.
A natureza com toda a sua magnitude
É uma lição, do que seja a independência.
A opressão maltrata o ser
Fere a sua dignidade.
Causa dor, desesperança.
E o que precisamos para viver
É justamente da esperança de ser.
Geane Masago
Liberdade
Promiscua,
quem disse que a ti pertenço?
Ah, antes fosse.
Sou prisioneira do sem retorno
onde tu me roubaste e esquecestes.
Não sei por onde tu andas?
Mas sei que ando perdida!
Bandida, liberdade!
Promiscua,
quem disse que a ti pertenço?
Ah, antes fosse.
Sou prisioneira do sem retorno
onde tu me roubaste e esquecestes.
Não sei por onde tu andas?
Mas sei que ando perdida!
Bandida, liberdade!
BRONZE exequo
Laisa Ricestoker
Deixe-me livre o cantar, pois as asas o mundo quer cortar, deixe-me livre o sonho, pois aos atos o medo quer limar, deixe-me livre o espirito, pois o corpo a tristeza tenta aprisionar... o que nunca será prisioneiro, o pensamento, viaja sem mundo, medo ou tristeza, conhecendo a sua própria verdade, certo que ela o libertará...
José Edward Guedes
Liberdade
Liberdade não é Guevara
Liberdade não tem ideologia
Não faz propanga
Liberdade é apátrida
Liberdade é poesia
Espalhando luz e brisa
É o voo das andorinhas
Riscando o céu azul
Liberdade é ser livre do pensar alheio
De filosofias baratas
E compartimentadas
Que só nos trazem amarras
E sufocam o nosso pensar
No fundo
Liberdade é ser livre para pensar
Livre para pensar
É ser um livre pensador.
Liberdade não é Guevara
Liberdade não tem ideologia
Não faz propanga
Liberdade é apátrida
Liberdade é poesia
Espalhando luz e brisa
É o voo das andorinhas
Riscando o céu azul
Liberdade é ser livre do pensar alheio
De filosofias baratas
E compartimentadas
Que só nos trazem amarras
E sufocam o nosso pensar
No fundo
Liberdade é ser livre para pensar
Livre para pensar
É ser um livre pensador.
Dulce Morais
Cravo
O encarnado estava no vaso
Escolhido, talvez ao acaso,
Pela mão trémula da florista
Para a liberdade que estava à vista.
E foi de lágrimas nos olhos
Que as flores foram dadas, aos molhos
Ao soldado que nada pretendia
Que o gesto gratuito surpreendia.
O cano da arma enfeitou
Relembrando que a vida respeitou.
A liberdade assim venceu,
A vida de um país que nasceu.
O cravo murchou e morreu,
O tempo passou, muito ocorreu.
Outras pretensões nasceram,
Novos poderes transgrediram.
Onde está a flor da liberdade
Nas notícias da atualidade?
Onde fugiram os ideais,
Perdidos nos interesses comerciais?
O encarnado estava no vaso
Escolhido, talvez ao acaso,
Pela mão trémula da florista
Para a liberdade que estava à vista.
E foi de lágrimas nos olhos
Que as flores foram dadas, aos molhos
Ao soldado que nada pretendia
Que o gesto gratuito surpreendia.
O cano da arma enfeitou
Relembrando que a vida respeitou.
A liberdade assim venceu,
A vida de um país que nasceu.
O cravo murchou e morreu,
O tempo passou, muito ocorreu.
Outras pretensões nasceram,
Novos poderes transgrediram.
Onde está a flor da liberdade
Nas notícias da atualidade?
Onde fugiram os ideais,
Perdidos nos interesses comerciais?
O encarnado está na bandeira,
E dela sou a herdeira.
A flor volta a cada primavera,
Assim é o cravo que persevera.
E dela sou a herdeira.
A flor volta a cada primavera,
Assim é o cravo que persevera.
Katy de Souza
"Um sopro de liberdade"
Me fiz vento
para sentir o pássaro
planar sobre meu corpo
e das ondas
vestes minhas
rajadas soprei
pra que em suas penas
eu voasse
livre solta como
... ventania!!!
Me fiz vento
para sentir o pássaro
planar sobre meu corpo
e das ondas
vestes minhas
rajadas soprei
pra que em suas penas
eu voasse
livre solta como
... ventania!!!
ALPACA exequo
Gislaine A. B. T. Lima
PRISIONEIRA DE MIM MESMA
Sou prisioneira de mim mesma
Pois deixo a todos me comandar
Mas estou farta dessa vida
Acho que vou me rebelar!
Me coração está explodindo
Tanta cobrança, decepção...
Espero logo me libertar
Dessa vida que é uma prisão!
Estou farta de ser mandada
E fazer só o que os outros querem
E minha vida, anseios, necessidades,
Ah! Vocês me aguardem e esperem.
Vou me soltar dessas amarras
Vou fazer o que quiser
Vou viver, vou ser feliz
Vou ser livre, vou ser mulher!
Não mais sou uma criança
Que não sabe o que fazer
E prisioneira de mim mesma
Eu jamais tornarei a ser!
Em homenagem a uma amiga, minha "irmã de coração"! Coragem e fé!
Sou prisioneira de mim mesma
Pois deixo a todos me comandar
Mas estou farta dessa vida
Acho que vou me rebelar!
Me coração está explodindo
Tanta cobrança, decepção...
Espero logo me libertar
Dessa vida que é uma prisão!
Estou farta de ser mandada
E fazer só o que os outros querem
E minha vida, anseios, necessidades,
Ah! Vocês me aguardem e esperem.
Vou me soltar dessas amarras
Vou fazer o que quiser
Vou viver, vou ser feliz
Vou ser livre, vou ser mulher!
Não mais sou uma criança
Que não sabe o que fazer
E prisioneira de mim mesma
Eu jamais tornarei a ser!
Em homenagem a uma amiga, minha "irmã de coração"! Coragem e fé!
Sonhar Poesia
Liberdade
Arrombei cadeados, com palavras,
libertei agrilhoados;
Desenhei horizontes, construí pontes!
Quebrei gaiolas, saltei muros,
com sonhos feito molas.
Com canções, concretizei ilusões!
Rompi barreiras de aço,
com simples abraços...
criando laços!!
Azul de Mar
Arrombei cadeados, com palavras,
libertei agrilhoados;
Desenhei horizontes, construí pontes!
Quebrei gaiolas, saltei muros,
com sonhos feito molas.
Com canções, concretizei ilusões!
Rompi barreiras de aço,
com simples abraços...
criando laços!!
Azul de Mar
Conceição Oliveira
LIBERDADE (II)
“As portas que Abril abriu”
Não voltarão a fechar
Das mágoas que o mundo viu…
O povo, não vai deixar!
E das madrugadas entristecidas
Em martírios primaveris
Dos cravos que foram rosa
Restam dores… comportamentos vis
De loucos que proliferam… tantos
Angústias que o povo apertam
Voltaram as fomes… os prantos
Crescem algozes em todos os sóis
E muitos outros (ladrões) nos levam
A camisa… as mantas… os lençóis!
Ah…mas o povo não vai deixar!
“As portas que Abril abriu”
Não voltarão a fechar
Das mágoas que o mundo viu…
O povo, não vai deixar!
E das madrugadas entristecidas
Em martírios primaveris
Dos cravos que foram rosa
Restam dores… comportamentos vis
De loucos que proliferam… tantos
Angústias que o povo apertam
Voltaram as fomes… os prantos
Crescem algozes em todos os sóis
E muitos outros (ladrões) nos levam
A camisa… as mantas… os lençóis!
Ah…mas o povo não vai deixar!
Conceição Oliveira In (Liberdade em marinada…)
Mari Alves
Liberdade
Liberte-se de
Todo mal
Liberte-se de
Toda opressão
Ame incondicionalmente
Abra o coração
A liberdade se encontra
Em cada um de nós
Basta se permitir
Deixar ela fluir
Fazer de cada dia
Um canto de paz
Liberte-se para amar
Liberte-se para viver
Liberdade, um grito
Para um mundo melhor
Com mais humanidade
Liberte-se de
Todo mal
Liberte-se de
Toda opressão
Ame incondicionalmente
Abra o coração
A liberdade se encontra
Em cada um de nós
Basta se permitir
Deixar ela fluir
Fazer de cada dia
Um canto de paz
Liberte-se para amar
Liberte-se para viver
Liberdade, um grito
Para um mundo melhor
Com mais humanidade
Joaquim Barbosa
INVENTEI-TE
Nem em sonhos existias
Peguei um lápis e inventei-te
Para que viesses aos meus dias
Dar paz, amor e algum deleite
Passas-te a ser real
Nos sonhos da minha vida
A companheira ideal
Para minha alma sofrida.
E nunca mais te deixei
Estava a precisar de ti
Por isso te inventei
Para que ficasses aqui.
Sempre em minha companhia
Os dois feitos num só…
Para animar noite e dia
Nenhum do outro ter dó.
Assim ficamos parados
Enlaçados pela cintura
Como dois apaixonados
Fieis pela noite escura.
Nem em sonhos existias
Peguei um lápis e inventei-te
Para que viesses aos meus dias
Dar paz, amor e algum deleite
Passas-te a ser real
Nos sonhos da minha vida
A companheira ideal
Para minha alma sofrida.
E nunca mais te deixei
Estava a precisar de ti
Por isso te inventei
Para que ficasses aqui.
Sempre em minha companhia
Os dois feitos num só…
Para animar noite e dia
Nenhum do outro ter dó.
Assim ficamos parados
Enlaçados pela cintura
Como dois apaixonados
Fieis pela noite escura.
José Manuel Cabrita Neves
LIBERDADE
Vivi sendo oprimido em Ditadura!
Era um clima de medo e autoridade!
Era o Fascismo, era a noite escura,
Sonegava-se ao povo a verdade…
Meio século de regime! Chegou a altura:
De dar a voz ao povo, a Liberdade!
E os militares de forma bem segura,
Derrubaram o poder da iniquidade!...
Hoje posso escrever, posso falar,
Libertar livremente opiniões,
Sem ter alguém por perto a me espiar…
Na liberdade não há punições
Por ter forma diferente de pensar,
Por expressarmos as nossas razões!...
Vivi sendo oprimido em Ditadura!
Era um clima de medo e autoridade!
Era o Fascismo, era a noite escura,
Sonegava-se ao povo a verdade…
Meio século de regime! Chegou a altura:
De dar a voz ao povo, a Liberdade!
E os militares de forma bem segura,
Derrubaram o poder da iniquidade!...
Hoje posso escrever, posso falar,
Libertar livremente opiniões,
Sem ter alguém por perto a me espiar…
Na liberdade não há punições
Por ter forma diferente de pensar,
Por expressarmos as nossas razões!...
As Menções Honrosas foram atribuidas após analise do indíce de popularidade atingido,através do numero de Gostos/Curtes colocados em cada uma das publicações.
O universo deste Poema Temático de onde são provenientes os trabalhos homenageadas, foi de 62 publicações participantes.
O universo deste Poema Temático de onde são provenientes os trabalhos homenageadas, foi de 62 publicações participantes.
Este espaço por preencher é dedicado a todos os poetas que infelizmente não foram seleccionados.
Parabéns Poetas!
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