Canta você que se diz poeta
males
que jamais se espanta
Então conta , não canta que nada há para cantar
das mazelas
e sequelas que o tempo lhe tatuou
Conta então de teu passado
incompleto , satânico
dilacerado , sem lirismo
a Síndrome do Pânico
a Doença do Alcoolismo
range os dentes
mas fala
de teu fado
perdidas perdas no horizonte sem retorno
Hoje não existe mais nada
que valha à pena
que alguém lhe roube
agora é somente tentar um simulacro de alegria
do tudo/nada que sobrou
da mrte em vida
que lhe coube
Bruno Junger Mafra
Canta você que se diz poeta
males
que jamais se espanta
Então conta , não canta que nada há para cantar
das mazelas
e sequelas que o tempo lhe tatuou
Conta então de teu passado
incompleto , satânico
dilacerado , sem lirismo
a Síndrome do Pânico
a Doença do Alcoolismo
range os dentes
mas fala
de teu fado
perdidas perdas no horizonte sem retorno
Hoje não existe mais nada
que valha à pena
que alguém lhe roube
agora é somente tentar um simulacro de alegria
do tudo/nada que sobrou
da mrte em vida
que lhe coube
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