É nesse humor aquoso e incolor que o fio
Do instinto primitivo inerte e reprimido
Rompe-se e o estro em riste e ensandecido
É tolerado e amado em formidável cio.
Chamo-te com o olhar, com um riso tu me atendes!
E eu bebo a tua alma e o teu corpo eu fumo
Ao adentrar à tua entranha eu me consumo
Tremendo em tuas coxas quando tu me prendes.
E és tu, mulher, meu céu, meu mar, meu precipício,
Meu sonho de consumo, meu sagrado vício,
O céu do meu inferno e o inferno do meu céu
E hei de viver pra sempre em prol do que tu és;
- Com a boca de plantão, na sola dos teus pés
Sorvendo até a última gota de mel!
Nizardo Wanderley
Poesia registrada.
www.nizardowanderley.com
Chamo-te com o olhar, com um riso tu me atendes!
E eu bebo a tua alma e o teu corpo eu fumo
Ao adentrar à tua entranha eu me consumo
Tremendo em tuas coxas quando tu me prendes.
E és tu, mulher, meu céu, meu mar, meu precipício,
Meu sonho de consumo, meu sagrado vício,
O céu do meu inferno e o inferno do meu céu
E hei de viver pra sempre em prol do que tu és;
- Com a boca de plantão, na sola dos teus pés
Sorvendo até a última gota de mel!
Nizardo Wanderley
Poesia registrada.
www.nizardowanderley.com
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