"POETAR" 4/2013
02.02
Poesia de Momento
Vontade de passagem
Suspeitei por tempos que seus cachos eram mais meus do que do mundo. Acreditei como poucos que seu sabor e gosto eram uma coisa só. Sabia descrever cada respiração sua, cada promessa feita, cada nova mordida nos lábios, tudo isso sem ao menos lhe dizer palavras quaisquer.
Entendia muito sobre seu viver, os sapatos azuis, as meias transparentes, a sua mística ao anoitecer. Recebia provas disso toda vez que a via se recompondo de cada surto de mal-criação.
Tinha nas mãos seus números da sorte, seu passos para o norte, sul, oeste. Construía com você falas soltas, marcações no tempo, beijos eternamente na boca. A promovia como um ser meu, assim como era, mesmo.
Hoje esqueci de tudo isso, pois na rosa que lhe trouxe a saudade veio junto e me fez sentir sono profundo, como em todas as vezes que tentei morrer assim como você conseguiu.
http://www.facebook.com/pages/ Poesia-de-Momento/ 281476858627520?ref=hl
Vontade de passagem
Suspeitei por tempos que seus cachos eram mais meus do que do mundo. Acreditei como poucos que seu sabor e gosto eram uma coisa só. Sabia descrever cada respiração sua, cada promessa feita, cada nova mordida nos lábios, tudo isso sem ao menos lhe dizer palavras quaisquer.
Entendia muito sobre seu viver, os sapatos azuis, as meias transparentes, a sua mística ao anoitecer. Recebia provas disso toda vez que a via se recompondo de cada surto de mal-criação.
Tinha nas mãos seus números da sorte, seu passos para o norte, sul, oeste. Construía com você falas soltas, marcações no tempo, beijos eternamente na boca. A promovia como um ser meu, assim como era, mesmo.
Hoje esqueci de tudo isso, pois na rosa que lhe trouxe a saudade veio junto e me fez sentir sono profundo, como em todas as vezes que tentei morrer assim como você conseguiu.
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Suspeitei por tempos que seus cachos eram mais meus do que do mundo. Acreditei como poucos que seu sabor e gosto eram uma coisa só. Sabia descrever cada respiração sua, cada promessa feita, cada nova mordida nos lábios, tudo isso sem ao menos lhe dizer palavras quaisquer.
Entendia muito sobre seu viver, os sapatos azuis, as meias transparentes, a sua mística ao anoitecer. Recebia provas disso toda vez que a via se recompondo de cada surto de mal-criação.
Tinha nas mãos seus números da sorte, seu passos para o norte, sul, oeste. Construía com você falas soltas, marcações no tempo, beijos eternamente na boca. A promovia como um ser meu, assim como era, mesmo.
Hoje esqueci de tudo isso, pois na rosa que lhe trouxe a saudade veio junto e me fez sentir sono profundo, como em todas as vezes que tentei morrer assim como você conseguiu.
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