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domingo, 10 de fevereiro de 2013

Mini Conto "O Guerreiro do Sol". - Maria Morais de Sa

"POETAR" 5/2013
10.02
 
 
Maria Morais de Sa
Mini Conto "O Guerreiro do Sol".

Tenebrosa era
em que espíritos negros,
rondam os bosques, desta noite escura
que o guerreiro tem de atravessar!
As árvores são almas que tudo agarram,
para que as raízes não se partam,
e na terra possam ficar!

Ouve-se o pio do mocho vigilante!
E eis que se adianta alguém, por entre estas trevas!

É um guerreiro ferido das maquiavélicas guerras,
mas não vem só, ele trás consigo, um Lobo mágico
que vive no alto das Serras!

Cantam as bruxas do lago,
esvoaçando sem rumo e por ele
dando voltas... o querem enfeitiçar!

Malvadas!

Os ramos das árvores são serpentes de olhos negros
que o agarram e sufocam, para não o deixar passar!
Mas o guerreiro ferido, levanta a espada
lutando às cegas, pelo encantado bosque que o quer matar!

Mas o Lobo das Serras, de seu olhar penetrante
logo o ajuda, desta batalha sair!
Rasgando vultos, essas sinuosas criaturas
que os estão atacar!
Ferozmente este Lobo, consegue ser seu aliado
e proteger o seu amo deste bosque encantado!

Revoltosas e horrorosas esfinges,
de garras afiadas, atacando na escuridão da noite,
tentando levar a sorte, dos pobres coitados
que por aqui passam!

Mas desta vez a luta foi maior,
este guerreiro ferido e cansado,
tinha a seu lado, um grande lutador!

Aqui, não amanhecia nenhum dia,
porque o rei das trevas, este reino havia conquistado!
Por agora nada a fazer!

O guerreiro tinha o legado,
de levar a sua espada e com ela combater,
mas devido ao seu estado, teria de esperar
pelo momento apropriado e tentar a sua guerra!

Entram os dois por uma caverna e pernoitam o descanso,
tentando o guerreiro curar a ferida e recuperar melhor o corpo!

Ao fim de algumas horas renovam o seu caminho,
subindo por escarpas íngremes, e a meio do seu rumo,
encontram a Águia Olhos de Malva que também os vai ajudar!

Orientados por ela, cedo avistam o castelo!

Teriam de entrar e lá encontrar, o que mais fazia falta!
O que a este reino foi roubado, pelo tirano malvado
que reina agora nesta terra!

Estaria num poço? Num alçapão ou num fosso?
O tinham de encontrar!
Procuram por todos os lados, e nada...!

Quase eram descobertos, pelos soldados das trevas,
mas o faro do Lobo das Serras se pôs logo atento!
E de repente, algo os fez lembrar que o só ali podia estar,
naquela torre mais alta, a mais vigiada e por certo a mais tapada,
para que nada dela se possa soltar!

Assim veio a Águia Olhos de Malva em sua ajuda, distraindo
quem estava de guarda aquela torre!

Subiram desenfreados e perto da porta chegaram, quando
o rei já os esperava!
E foi tão feia a luta que quase deita por terra, a intenção do legado,
mas o Lobo das Serras, astuto, faz de tudo e até de morto e consegue
abrir a porta!

Meu Deus que o delírio morou naquela hora!
O rei cai de joelhos, sua cabeça decepada!

Pela frincha daquela porta, saíam os primeiros raios
da alegria da vida, à muito tempo aprisionada!
Este rei que só via a noite, o sangue e a morte!
Ali naquela torre havia enterrado o dia... a vida!

Assim que este guerreiro cumpriu o seu legado,
tendo sempre a seu lado dois seres da Natureza!
Ajudado pela coragem do seu Lobo das Serras,
pela Águia Olhos de Malva e seu amado cavalo,
abriu à pressa essa porta, donde estava encerrado
o nosso bendito Sol, à muito tempo esperado!

E assim o dia se fez dia, e a noite se fez noite!

Foi tão grande a felicidade e tão forte a alegria
que a Natureza despontou
e nem se notou o esforço!

E aqui vos deixo a magia, o sonho da renovação!

Mas pensem se algum dia,
poderíamos ficar sem o Sol!
Nada seria possível,
nem mesmo este sonho,
ser contado por quem o leia
para lhe poder dar valor!

Maria Morais de Sa
 

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