"PODIUM"
VENCEDOR
SEGUNDO LUGAR
Maria Batista
BEIJO O NOSSO!
Aquele! O encontro de dois mundos...
Com sabor a frescura,
Doce tentação doce loucura,
O nosso beijo, aquele, de desejos profundos!
Melodia tão esperada a que sonhei...
Pautada de harmonia,
Aquela que tanto queria,
Beijo o nosso! Aquele, o que te dei...!
O nosso beijo que será eterno...
Aquele, o primeiro,
Puro, verdadeiro,
O nosso beijo cúmplice e terno!
Que demos sem hesitar.
Intenso,
Imenso,
Como a dimensão do nosso amar...
... Que é tanto! Como o beijo que trocamos,
Que foi e é nosso! O sentimento com o qual sonhamos!
SAXON 10-03-2012 MC.BATISTA
BEIJO O NOSSO!
Aquele! O encontro de dois mundos...
Com sabor a frescura,
Doce tentação doce loucura,
O nosso beijo, aquele, de desejos profundos!
Melodia tão esperada a que sonhei...
Pautada de harmonia,
Aquela que tanto queria,
Beijo o nosso! Aquele, o que te dei...!
O nosso beijo que será eterno...
Aquele, o primeiro,
Puro, verdadeiro,
O nosso beijo cúmplice e terno!
Que demos sem hesitar.
Intenso,
Imenso,
Como a dimensão do nosso amar...
... Que é tanto! Como o beijo que trocamos,
Que foi e é nosso! O sentimento com o qual sonhamos!
SAXON 10-03-2012 MC.BATISTA
TERCEIRO LUGAR exequo
Tiago Correia
De algum lugar nasce
Minha fantasia
Minha outra cara
Que vai sair pelas ruas
Recife Salvador Sapucaí
Frevo Axé Samba
E a mulherada enfeitada
Querendo um beijo doce
Do Carnaval de amar.
Com minha outra cara
Vou enfeitar a vida dessa
Da gente mulherada sofrida
Que samba acasalando.
Em ritmo bamba
Em ritmo todo mês de fevereiro
Em ritmo de ALEGRIA
Em ritmo de preto samba no pé.
Minha fantasia
Minha outra cara
Que vai sair pelas ruas
Recife Salvador Sapucaí
Frevo Axé Samba
E a mulherada enfeitada
Querendo um beijo doce
Do Carnaval de amar.
Com minha outra cara
Vou enfeitar a vida dessa
Da gente mulherada sofrida
Que samba acasalando.
Em ritmo bamba
Em ritmo todo mês de fevereiro
Em ritmo de ALEGRIA
Em ritmo de preto samba no pé.
Poesia E Arte
O BEIJO QUE NUNCA DEI
Gosto de ti, não sei porquê...
E sei!
Sem saber como és...
E sei!
Sem saber o que queres;
e se algo queres...
Sem ouvir tua voz, sem saber se a tens...
Sem sentir o teu coração, sem saber o que sentes...
Gosto de ti;
do teu olhar...
Gosto do teu sorriso...
Gosto do teu corpo, sem nunca o ter tocado...
Gosto do teu cheiro, sem nunca te ter cheirado...
Sem nunca te ter beijado, gosto do teu beijo...
Sem saber porquê, gosto de ti!
Porque gosto!
Sem saber porquê!
Mas gosto!!!
Sol Da Noite
Gosto de ti, não sei porquê...
E sei!
Sem saber como és...
E sei!
Sem saber o que queres;
e se algo queres...
Sem ouvir tua voz, sem saber se a tens...
Sem sentir o teu coração, sem saber o que sentes...
Gosto de ti;
do teu olhar...
Gosto do teu sorriso...
Gosto do teu corpo, sem nunca o ter tocado...
Gosto do teu cheiro, sem nunca te ter cheirado...
Sem nunca te ter beijado, gosto do teu beijo...
Sem saber porquê, gosto de ti!
Porque gosto!
Sem saber porquê!
Mas gosto!!!
Sol Da Noite
Francisco Costa
O BEIJO
Sou de um tempo em que nascíamos para beijar.
Não havia encontros ou despedidas sem beijos,
Beijos de chegadas, beijos de partidas, beijos...
Beijava-se pai, mãe, tio, vô, cada parente,
Convivente ou aparecido de repente,
E até os que de parente só considerados.
Beijava-se professoras, colegas de escola...
Quem estivesse ao alcance.
E cresci, e descobri haver beijos outros.
Beijei rostos, beijei pernas, e em cada beijo posto
Mais gosto em mais beijar, até romper limites.
Beijos calados, beijos sonoros, beijos sequinhos,
Beijos molhados. Beijos só selinhos e beijos...
Ah! Sofreguidão de línguas ávidas enroscando-se
Em puro cio sujando lençóis, molhando a noite.
Aqueles de línguas só tocadas, de línguas esfregadas,
E os que se fizeram loucos famintos em línguas chupadas.
Beijos, como abster-me se fui feito para beijar,
Para impor as minhas digitais de lábios em cada rosto,
Cada boca, cada... Onde houvesse pele e vontade.
Mas se disser que nunca neguei beijos, minto.
Não me arrependo, e se decepcionei, sinto
Por mais que tenha beijados pés, dedos, tornozelos,
Jamais beijei os pés do opressor, do ditador...
Jamais me emprestei os lábios ao prepotente que,
Por mais que esperasse meu beijo, julgou-se meu senhor.
Francisco Costa.
Rio, 11/02/2013.
(às 13:35 h, sem revisão)
Sou de um tempo em que nascíamos para beijar.
Não havia encontros ou despedidas sem beijos,
Beijos de chegadas, beijos de partidas, beijos...
Beijava-se pai, mãe, tio, vô, cada parente,
Convivente ou aparecido de repente,
E até os que de parente só considerados.
Beijava-se professoras, colegas de escola...
Quem estivesse ao alcance.
E cresci, e descobri haver beijos outros.
Beijei rostos, beijei pernas, e em cada beijo posto
Mais gosto em mais beijar, até romper limites.
Beijos calados, beijos sonoros, beijos sequinhos,
Beijos molhados. Beijos só selinhos e beijos...
Ah! Sofreguidão de línguas ávidas enroscando-se
Em puro cio sujando lençóis, molhando a noite.
Aqueles de línguas só tocadas, de línguas esfregadas,
E os que se fizeram loucos famintos em línguas chupadas.
Beijos, como abster-me se fui feito para beijar,
Para impor as minhas digitais de lábios em cada rosto,
Cada boca, cada... Onde houvesse pele e vontade.
Mas se disser que nunca neguei beijos, minto.
Não me arrependo, e se decepcionei, sinto
Por mais que tenha beijados pés, dedos, tornozelos,
Jamais beijei os pés do opressor, do ditador...
Jamais me emprestei os lábios ao prepotente que,
Por mais que esperasse meu beijo, julgou-se meu senhor.
Francisco Costa.
Rio, 11/02/2013.
(às 13:35 h, sem revisão)
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Parabéns a mais essa iniciativa do Voar na Poesia com a criação do Poema Temático.
ResponderEliminarMuitos beijos se viram de todos sabores e sem
preconceitos a todos amores.
Na beleza de todos os beijos versados, somos nós os contemplados,mas meu louvor presto em especial ao autor dos "beijos negados":
"Jamais beijei os pés do opressor, do ditador...
Jamais me emprestei os lábios ao prepotente que,
Por mais que esperasse meu beijo, julgou-se meu senhor."
Francisco Costa.
Rio, 11/02/2013.
Parabéns a todos
Cordial abraço
Men@