"POETAR" 4/2013
02.02
02.02
Paulino Vergetti Neto
A alma que peca
Minha alma recita os milagres
da prece dos santos dos dias,
além duma igreja tão cheia
pousa de anjo numa sacristia.
Coitada da alma que tenho
sem sorte, sem fé, sem valia,
além dos milagres que conta,
tem perto o inferno das vias,
leva meu passo apressado
ao mundo das almas vadias.
Por isso não peco assustado,
é mão, contramão minha vida
e se o pecado a mão deixa lívida,
meus olhos transbordam alegria.
WWW.paulinovergetttineto.com.b r
A alma que peca
Minha alma recita os milagres
da prece dos santos dos dias,
além duma igreja tão cheia
pousa de anjo numa sacristia.
Coitada da alma que tenho
sem sorte, sem fé, sem valia,
além dos milagres que conta,
tem perto o inferno das vias,
leva meu passo apressado
ao mundo das almas vadias.
Por isso não peco assustado,
é mão, contramão minha vida
e se o pecado a mão deixa lívida,
meus olhos transbordam alegria.
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Minha alma recita os milagres
da prece dos santos dos dias,
além duma igreja tão cheia
pousa de anjo numa sacristia.
Coitada da alma que tenho
sem sorte, sem fé, sem valia,
além dos milagres que conta,
tem perto o inferno das vias,
leva meu passo apressado
ao mundo das almas vadias.
Por isso não peco assustado,
é mão, contramão minha vida
e se o pecado a mão deixa lívida,
meus olhos transbordam alegria.
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