Carlos Manuel Alves Margarido
A minha mãe faleceu em 1997, sendo este o dia em que senti uma perda profunda, nesse dia escrevi não vou dizer poesia, mas com a água os ossos a carne deste corpo que esta grande mulher deu à luz, eterna saudade mãe minha.
Mãe
Sempre…
Lágrima eterna…
…dor monstruosa,
…Soluço, grito, não entendo.
Amor perdi, outro ganhei,
…Mãe
a ti devo, o primeiro segundo de vida,
e no último amo-a.
A dor acompanha-me, o peito,
lembro-me, do brinquedo,
do teu colo,
…Mãe
faz-me, ser novamente criança.
Na pega, do caixão,
esvazio-me em lágrimas…
rebento, seco, oco.
Sinto-me uma raiz, sem terra,
Mãe,
no pensamento, te trago…
no coração te guardo…
comigo caminhas…
Sempre…
Lágrima eterna…
…dor monstruosa,
…Soluço, grito, não entendo.
Amor perdi, outro ganhei,
…Mãe
a ti devo, o primeiro segundo de vida,
e no último amo-a.
A dor acompanha-me, o peito,
lembro-me, do brinquedo,
do teu colo,
…Mãe
faz-me, ser novamente criança.
Na pega, do caixão,
esvazio-me em lágrimas…
rebento, seco, oco.
Sinto-me uma raiz, sem terra,
Mãe,
no pensamento, te trago…
no coração te guardo…
comigo caminhas…
Imagem jornalmomentos.net
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